UA-74912227-1 Livros de Romance: movies review
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domingo, 13 de janeiro de 2019

O poder da autocura

O poder da autocura e como você pode curar sua vida


O assunto não é nenhuma novidade, mas por incrível que pareça, ainda há certos preconceitos e mitos quando falamos em autocura e poder do pensamento. O objetivo desse artigo é trazer um apanhado geral de estudos e práticas aprendidos ao longo dos anos e que me ajudaram nesse processo de libertação.

Vale dizer que a ideia de autocura está muito longe de ser novidade, sendo amplamente defendida pela medicina Ayurveda, há mais de 7 mil anos, desde que nasceu na Índia. Considerada a mãe das medicinas tradicionais chinesa e japonesa, os estudos Ayurvédicos sofreram muito preconceito no mundo ocidental, até haver maior estudo e comprovação científica.

Posteriormente surgiram os estudos da física quântica, apontando para o poder do pensamento e o reconhecimento de que somos seres de energia, emissores de frequências vibracionais que estão conectadas ao ambiente exterior e que nos movem positiva ou negativamente.

Na minha opinião, a maior causa do preconceito que ainda existe nesse tema deve-se ao fato de toda literatura e material disponível ser inicialmente tratado como autoajuda. Argumento esse que, francamente, eu nunca entendi o fundamento. Existem livros incríveis de autoajuda por ai e só sai perdendo quem fica de "mimimi" procurando desculpas pra não ajudar a si mesmo.

Sobre Chacras e Energia

Como seres de energia, toda essa vibração flui em do nosso corpo através de 7 centros de energia vitais, mais conhecidos como chacras (ou chakras).
Cada chacra está relacionado a determinados órgãos e níveis de consciência, seu desequilíbrio gera uma série de disfunções, podendo acarretar em doenças físicas e emocionais.
Por isso as filosofias orientais se concentram tanto na identificação dessas desarmonias e atuam para reequilibrar os chacras, restaurando também o equilíbrio interior.
Amplie o quadro abaixo e veja as principais informações sobre cada chakra:

Pensamento Positivo e Vibrações

Nossos pensamentos e sentimentos são o principal termômetro para compreendermos em que frequência estamos vibrando. Basicamente, quando sentimos emoções positivas, nossa frequência vibratória se eleva, enquanto sentimentos negativos puxam para o lado contrário.
Sendo assim, parar por um momento e observar o próprio padrão energético é essencial para se tornar mais consciente de si e, consequentemente, ter maior domínio da mente e das emoções.
O dr. David R. Hawkins foi um psiquiatra, pesquisador e conferencista renomado que difundiu a Escala das Emoções, indicando a faixa de frequência das vibrações em megahertz:

Como Melhorar a Própria Vibração?

Pra mim essa é a parte mais divertida de todas e você vai se surpreender com a capacidade que coisas aparentemente bobas tem de mudar nosso estado de espírito e melhorar a própria energia.
Nesse aspecto não existem regras e nem fórmulas matemáticas. O importante é testar diferentes estratégias até compreender o que funciona melhor para você. Veja muitas ideias para elevar sua vibração:
  • Ouvir músicas alegres e que você adore
  • Assistir vídeos fofinhos (com bebês e filhotes)
  • Brincar com seu bichinho de estimação
  • Assistir vídeos e filmes motivacionais
  • Assistir vídeos e filmes de comédia
  • Ler livros de autoajuda
  • Escrever o que está sentindo
  • Fazer uma lista de gratidão (motivos que você tem para agradecer à vida)
  • Tomar um sorvete geladinho no verão
  • Beber chocolate quente no frio
  • Saborear uma comida deliciosa
  • Fazer meditações guiadas e relaxamentos
  • Investir no seu autoconhecimento
  • Praticar mindfulness
  • Caminhar no sol contemplando a natureza
  • Assistir ao por ou nascer do sol
  • Passear de bicicleta
  • Praticar exercícios físicos (produção de endorfinas)
  • Expressar-se através das artes: desenho, pintura, fotografia, dança...
  • Dançar na chuva
  • Dar um abraço bem apertado em alguém
  • Rir com um amigo
  • Chorar até cansar (permita-se sentir)
  • Mandar praquele lugar! (se possível)
  • Socar um travesseiro
  • Abraçar uma árvore
  • Praticar yoga e meditação

Paradigmas e Reprogramação Mental

O padrão energético que vibramos está intimamente relacionado a nossos paradigmas, aos modelos que aprendemos ao longo de nossas vidas. Como eram os responsáveis pela sua criação? Que valores, conceitos e preconceitos foram transmitidos pelos seus pais?
É interessante que, quando paramos para fazer essa análise, é muito comum começarmos a compreender o quanto nós apenas repetimos esses padrões de forma inconsciente.
Por exemplo, eu venho de uma família extremamente prudente e conservadora, então sempre encontrei dificuldade em assumir riscos e encarar o desconhecido, pois tudo precisava de muito planejamento e certeza.
Mudar não é um processo simples e, antes de tudo, é preciso olhar para seu ponto de partida e estar disposto a abrir mão das próprias convicções e preconceitos. É como voltar para os tempos de escola, desapegando de tudo que é lixo mental,  para então criarmos uma nova realidade.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Filme trará Margot Robbie no papel da Barbie



filme sobre a barbie



Warner Bros. e a fabricante de brinquedos Mattel anunciaram nesta terça-feira (08) a produção de um filme live-action inspirado na icônica boneca Barbie. O longa trará a atriz australiana Margot Robbie no papel da personagem principal. Além de atuar, a atriz também será co-produtora do filme, conforme anunciado em campanha.

A atriz, nomeada ao Oscar por seu papel como uma patinadora no gelo em Eu, Tonya, de 2017, disse esperar que a produção tenha “um impacto positivo tremendo sobre as crianças e outras audiências mundo afora”.
Criada em 1959, a boneca alcançou fama mundial, sendo inclusive alvo de diversas polêmicas. Ao longo de 60 anos a Barbie já incorporou mais de 200 profissões, diversos formatos e tonalidades de pele. O filme da boneca com atores reais será a primeira produção da Mattel FIlms. A recém-criada empresa tem como objetivo trazer as franquias famosas da marca para as telonas.

Em tempo, até o momento, nenhuma informação a respeito de uma possível data de lançamento para o longa foi revelada.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Cine Trash e Cine Sinistro da Band - os bons tempos da TV brasileira

O Cine Trash, foi um programa exibido no início de 1996 até o final de 1997, apresentado por Zé do Caixão. Passava filmes de segunda à sexta, todas as tardes, posteriormente passou a ser exibido a noite (leis judiciais e processos expulsaram o programa da tarde), ao ser exibido a noite, passava semanalmente, toda segunda feira... Nesta época o programa, a meu ver, perdeu a qualidade, alguns casos Zé do Caixão não apresentava mais, eram exibidos muitos filmes estilo "terror-erótico", o horário variava muito, às vezes voltava pra tarde, e depois à noite... Enfim, o estilo do programa havia se perdido... Acredito que este tenha sido o motivo do fim do programa, mas dizem que não foi isso...
Enfim, sempre é bom relembrar este marco histórico da TV brasileira, o melhor programa de filmes de horror já feito, exibindo o lado obscuro do cinema.
Zé do Caixão conseguiu passar fantásticas obras do sub-gênero Trash, levando medo e diversão as tardes das pessoas (inicialmente) e depois as noites, grandes obras passaram por lá, como A Noite dos Mortos Vivos e The Evil Dead.

Foram mais de 170 filmes, que eram passados na faixa das 15 horas a tarde e no seu final estava na faixa das 22 horas. Sofreu com problemas de faixa etária e tudo mais que sempre está envolvendo o trash, mas sobretudo junto com outros poucos programas conseguiu mostrar ao público o que é o trash e dar espaço a estes filmes na televisão aberta.



Cine Trash foi exibido de segunda a sexta-feira a tarde, na TV Bandeirantes, de 5 de fevereiro a 25 de outubro de 1996. O sucesso e o teor dos filmes exibidos pelo Cine Trash chamaram a atenção do Ministério Publico Federal, que entrou com uma ação contra a Band, obrigando o programa a ser exibido após às 22 horas, por conta de seu conteúdo impróprio para o horário vespertino. Quando passou a ser exibido a noite, o Cine Trash perdeu audiência, apesar do apelo do Zé do Caixão nas chamadas do programa:

"Você, você e todos vocês ! Têm um encontro marcado comigo nessa segunda-feira no Cine Trash !"
Mesmo durante o período em que foi exibido a tarde, o Cine Trash eventualmente também tinha uma sessão noturna.
Por causa da mudança de horário, devido a censura, e da consequente queda de audiência, a Band acabou com o programa.
O Cine Sinistro estreou em 7/10/2000 com o filme Anel Maldito exibido excepcionalmente as 23h, pois o programa logo em seguida passou para o horário de meia-noite. Ele ia ao ar sempre na madrugada de sábado para domingo, antes do Cine Privê. 

Mesmo não tendo alcançado o mesmo sucesso do Cine Trash, o Cine Sinistro chegou a ser a 2ª maior audiência da Band, empatado com o Cine Privê. Só perdia para a Sessão Kickboxer. 


Lista com alguns filmes do Cine Trash:

Sangue amaldiçoado / The Beast Within (1982)



Um casal em lua-de-mel sofre um acidente numa estrada do Mississipi. Enquanto o marido retorna a pé até um posto de gasolina para conseguir reboque, uma bizarra criatura ataca a esposa indefesa, estuprando-a. Dezessete anos mais tarde, o filho do casal adoece misteriosamente, deixando os médicos perplexos. Sem saber a origem de tal mal, o casal se vê obrigado a voltar ao lugar onde aconteceu o ataque anos antes à procura de informações sobre o estranho estuprador que seria o verdadeiro pai do rapaz.

O Caçador de Cabeças / Headhunter (1989)

Sinopse: A cidade de Miami é palco de uma série de assassinatos brutais, nos quais as vítimas são sempre degoladas. Dois policiais investigam, com a ajuda de um feiticeiro que acredita que os crimes são cometidos por uma entidade demoníaca africana.



A Cidade Fantasma / Ghost Town (1988)

Sinopse: Um delegado dos dias de hoje segue pistas do paradeiro de uma garota sequestrada e se vê numa cidade fantasma, tendo que enfrentar os seus falecidos foras-da-lei que não só a mantém refém, como também os espíritos dos outros habitantes do local. 

A Semente da Maldição / The Suckling (1990)



Sinopse: Após aborto, feto é jogado no esgoto, mas ao entrar em contato com lixo tóxico, se torna um monstro mutante e aterroriza um prostíbulo no Brooklyn.

Nas Sombras da Noite / The Night Brings Charlie (1990)

Sinopse: Pequena cidade é apavorada por um assassino misterioso que, na calada da noite, corta a cabeça de suas vítimas com ferramentas de jardinagem.

A Matilha da Maldição / Leviatán aka Monster Dog (1984)

Sinopse: Grupo de jovens decide passar o fim de semana na casa de campo do coreógrafo Lou Lou (Alice Cooper), que por 20 anos não retornava ao local, em virtude de trágicas lembranças. Quando chegam, descobrem o corpo do caseiro mutilado por um bando de cães liderados por um terrível cão monstro!


O Mercador das Trevas / The Dark Dealer (1995)

Sinopse: Três homens, com vidas completamente diferentes, têm seus destinos vinculados através de um jogo de cartas sobrenatural. Antes de jogar, você precisa pagar!.. E qual será o preço?

A Filha de Sarah / Sarah's Child (1994)

Sinopse: Após descobrir que não pode ter filhos,uma jovem mulher vai à loucura e sua insanidade irá colocar em risco a vida das pessoas a sua volta.

Kadaicha / Kadaicha (1988)

Sinopse: Primeiro mistério: várias pessoas têm o mesmo sonho. Segundo mistério: ao acordar, encontram um cristal. Terceiro mistério: todos são assassinados. Para desvendar esses enígmas, uma amiga das vítimas recorre a um bruxo. Mas, numa noite, ela também tem o mesmo sonho. 

Massacre II / Slumber Party Massacre II (1987)

Sinopse: Agora adolescente, Courtney, a irmã mais nova da "nova garota do outro lado da rua" em Slumber Party Massacre I, tem constantes pesadelos com o sangrento incidente que presenciou há alguns anos. Ela e os outros membros de seu grupo de rock feminino vão a um condomínio no fim de semana para tocar música e se divertir com seus namorados. Courtney sonha com sua irmã, que está em um manicômio, e esta alertá-os sobre um assassino a solta. Misteriosamente, os sonhos começam a se tornar realidade, ameaçando Courtney e seus amigos.

Condenação do Além / Prison (1988)

Sinopse: Em 1956, ao ser condenado por um assassinato que não cometeu, o detento Charlie Forsythe morreu na cadeira elétrica com 60 mil volts de eletricidade. Quando a prisão de Creedmore reabre após 30 anos, ela não está vazia. Charlie Forsythe voltou para a sua vingança!

A Imagem do Medo / A Reflection of Fear (1973)


Sinopse: Isolada do mundo real e da vida exterior, Marguerite (Sondra Locke), de dezessete anos, passou toda a sua vida enclausurada pela sua mãe e avó, mulheres obcecadas pelo passado e atormentadas pela corrupção que espreita às suas portas e pela humilhação sofrida quando o pai as abandonou. A jovem sofrerá uma assustadora transformação quando o seu pai, Michael (Robert Shaw), que faz anos que não o vê, regressa com uma nova mulher, Anne (Sally Kellerman) quando começa uma série de sangrentos assassinatos carregados de raiva e sem pistas do autor.

Expresso Macabro / The Sleeping Car (1990)


Sinopse: Jovem jornalista escolhe um lugar isolado para morar: o vagão de um trem desativado, à beira de um penhasco. Mas uma misteriosa força passa a influenciar o destino daqueles que se aproximam do velho trem. 

A Irmandade de Satanas / The Brotherhood of Satan (1971)

Sinopse: Crianças desaparecidas e violentas mortes, por trás do mistério, uma nova geração de bruxos... 

Um jantar sangrento / Bloody Diner (1987). 




Sinopse: Michael e George Tutman são dois rapazes que cresceram influenciados pelo falecido tio psicopata Anwar, cujo cérebro falante a dupla preserva num jarro de vidro. Eles trabalham numa lanchonete, que usam como fachada para uma série de crimes violentos - perpetrados com o objetivo de criar um novo corpo para ressuscitar a maligna deusa egípcia Sheetar.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Seriados da Netflix: série Hemlock Grove



Um dos maiores trunfos da Netflix foi ter começado sua jornada nas produções originais com o pé direito, Hemlock Grove, House of Cards e Orange is the New Black deram um show de qualidade e se tornaram sucessos da empresa, abrindo espaço para que cada vez mais conteúdo fosse financiado.

Todas as três foram melhorando através dos anos, mas infelizmente no caso de Hemlock, que já tinha uma data de validade menor, ao invés de fechar com chave de ouro, por não precisar inventar muito para continuar (como Supernatural faz a 5 temporadas), eles bagunçaram a série numa mistura de: “Já que vai acabar, vamos acelerar esse negócio logo”, com “Nossa, temos tanta história para contar, pena que não teremos tempo”.

É praticamente impossível distinguir se aconteceu o que aconteceu por falta ou excesso de amor ao show, o que dá para afirmar é que foi muito mal feito, de uma forma que não achei que veria uma produção da Netflix errar depois de toda experiência adquirida através dos anos.
Comparando as temporadas
O seriado foi encerrado com apenas 3 temporadas e 33 episódios, não por falta de popularidade ou críticas ruins, mas porque ele é baseado em um livro, então existia um planejamento caso a primeira temporada desse um resultado positivo eles teriam mais duas temporadas. Pode até ser que se a série tivesse feito um sucesso maior, eles continuariam com o show, mas depois da segunda temporada já decidiram que a terceira seria a última.
Por não ter uma garantia de continuação a primeira temporada é diferente das demais, isso porque ela é muito mais concentrada na pacata cidadezinha de Hemlock Grove, como acontece em qualquer cidade do interior, qualquer acontecimento fora da rotina acaba chamando a atenção de todos os moradores, mas o resto do mundo segue sem saber da existência da cidade onde lobisomens comem adolescentes durante a madrugada. Além de ter um arco praticamente fechado.
Já a segunda e a terceira expandem os problemas enfrentados por Peter e Roman para algo mais regional e depois descobre-se que mundial, isso sem levar em conta a importância que o laboratório Godfrey vai recebendo com o passar do tempo, com pesquisas que vão de transferência de mentes, a criação de corpos “sintéticos” e mais qualquer coisa que for necessário para a ocasião.
A segunda temporada ainda segura bem a inserção de novos personagens e uma trama totalmente nova, mantendo o clima sombrio, as histórias amarradas e uma imprevisibilidade sensacional, mas infelizmente na terceira quase tudo se perde e deixa aquela sensação de traição no coração dos fãs.

Fãs de Crepúsculo entrariam em coma ao ver como lobisomens se transformariam de verdade.
Sobre a terceira temporada
Se a primeira temporada praticamente fechou um arco, a segunda terminou com um cliffhanger impossível de se ignorar, fazendo a terceira ser praticamente uma extensão dela (como uma mid season de seriados para TV) e por mais que eu critique a última temporada aqui, se você assistiu a segunda, tem que assistir a terceira.
O mais decepcionante desse último ano é você ver uma história e personagens muito bons, sendo estragados por um roteiro ruim e direção péssima, de uma forma que eu, que nunca segurei uma câmera ou escrevi um roteiro, tenho certeza de que faria melhor.
É como se essa temporada tivesse sido escrita por duas pessoas que jamais se encontraram para discutir o que seria feito, cada um fez sua parte e depois juntaram tudo e colocaram no ar, deixando várias coisas sem muito sentido, com uma primeira metade totalmente arrastada, beirando a monotonia total, e por algum motivo uma segunda metade com cenas aceleradas e atropeladas, chegando a ser, algumas vezes, displicente.
A primeira metade dessa temporada
Logo de cara você já percebe o problema de ritmo, quase abandonei a série na primeira metade dessa temporada porque nada acontece e quando acontece é de maneira ridícula. Desses primeiros 5 episódios, pouquíssima coisa se salva e poderia ser resumido em um único, que não se perderia muita coisa.
Desde o começo, a série se apoiou na amizade improvável dos dois protagonistas e durante essa fase os dois praticamente não se falam, encontrar Miranda e Nádia que é o motivo dessa temporada existir fica em terceiro plano, fazendo até mesmo a gente esquecer que aqueles dois caras são melhores amigos e precisam encontrar a todo custo a namorada e filha sequestradas por um lagarto/dragão gigante.
Cada um dos protagonistas recebeu uma subtrama (que acabou transformando a trama principal em sub…), na do Peter transformaram Andreas que era um personagem divertido, num mala que só não irritou mais, pelo final justo que deram a ele, no caso do Roman inseriram a Annie, personagem mais sem graça da série, totalmente neutra, que você torce para morrer, simplesmente para ela não aparecer mais.
A Shelley que já tinha recebido um arco na segunda temporada, agora recebe outro ainda maior, explorando mais a já complexa personagem, e minha crítica nem é sobre isso, já que ela sempre mereceu esse espaço, porém a maneira como foi feita te faz dormir durante todo o episódio, com um papo filosófico impossível de se acompanhar sóbrio.
Falando sobre a falta de sentido, o terceiro episódio foi o exemplo perfeito disso, parece que Eli Roth (produtor executivo da série e criador da franquia Albergue) pensou: “Estive organizando isso aqui durante três anos, não é possível que uma série de terror termine sem um episódio de Cabana na Floresta”, e foi exatamente isso que fizeram nesse capitulo, adicionaram um novo elemento na história só para poder fazer o bendito episódio de “Cabana na floresta”, clássico dos filmes de terror, e a coisa mais clichê desse tipo de filme, que não combina com o clima do programa.
Direção e roteiro
Acredito que dois fatores foram responsáveis pela quase tragédia que foi essa temporada: direção e roteiro. E é incrível dizer isso, já que seriados utilizam vários diretores em cada temporada, e no caso do roteiro, eles só precisavam fazer uma adaptação do que já estava escrito!
O maior problema de roteiro foi não saber planejar a quantidade de história para a quantidade de episódios, quiseram inserir histórias totalmente novas e ignorar o que tinha ficado em aberto, focando mais nos personagens secundários e criando novas tramas para os protagonistas. Porém lembraram depois, que esses 10 episódios seriam os últimos do seriado e que tudo deveria ser resolvido dentro desse tempo, então chegaram ao ponto de resolver todo um suspense e problema de escala mundial em metade de um episódio, com um clímax de segundos!! É como se os Power Rangers chamassem o Megazord no primeiro minuto do episódio e simplesmente pisasse no vilão, acabando com o problema da forma mais simples e fácil possível, sem criar nenhuma expectativa para o tão esperado final.
A direção só não pode ser criticada nos momentos da Olivia, onde provavelmente experiência da atriz [mais no tópico abaixo] é que fez a diferença, foi ruim o suficiente para que eu, que não tenho o mínimo conhecimento técnico, me incomodar muito com o andamento das cenas. A cena final, por exemplo, foi para fechar confirmando tudo o que foi essa temporada, resumiram o desfecho de uma amizade de três anos que se tornou um relacionamento de irmãos em uma cena completamente tosca, estragando até mesmo a belíssima atuação do Skarsgård, que tentou a todo momento passar algum sentimento enquanto o diretor cortava e tentava acabar com aquilo tudo o mais rápido possível.
Nem tudo se perdeu
Para mostrar o tamanho da discordância dentro dessa temporada, com altos beirando a excelência e baixos quase fundo do poço, o Dr. Pryce recebeu uma trama, equivalente à da Shelley, porém de uma maneira sensacional, dando um background real ao personagem, com uma história muito boa, fazendo você se importar de verdade com o doutor, sem tanta enrolação e favorecido com uma atuação incrível de Joel de la Fuente (Law & Order: SVU), se tornou meu personagem favorito da temporada.
Outro arco que segurou bem a temporada foi o da Olivia que contou com uma atuação inspirada de Famke Janssen (a Jean Grey dos primeiros X-Men e a esposa do Liam Neeson na franquia Taken), como eu não imaginava que ela poderia ter (sempre achei ela mais um rostinho bonito, do que atriz talentosa) e ainda fez uma dupla sensacional com o Chango interpretado pelo desconhecido, porém ótimo, Alex Hernandez.

Pryce e Olivia foram os dois pontos altos da última temporada
Um ponto positivo que a série manteve, foi aquele ar de suspense e cenas que te deixam sem respirar de expectativa, excluindo os dois últimos episódios que não teve atenção e nem cuidado algum em torno desses pontos, os outros episódios, mesmo na pior fase da série, mantiveram a tensão e imprevisibilidade nas cenas.
CONCLUINDO
Tendo assistido a esses 10 últimos episódios acredito que dividir as histórias contadas em mais episódios seria o ideal. É claro que se não tivessem desperdiçado tanto tempo no início lento da temporada, talvez tudo pudesse ter sido contado com mais calma e qualidade, mas existiram pontos interessantes que poderiam ter sido mais explorados, transformando-os em tema de temporada e não uma subtrama para dar um motivo para um episódio ou ação.
Com um final extremamente justo, como a muito tempo eu não via em um seriado, porém feito de uma maneira totalmente amadora, como eu também a muito tempo não via numa série, mais do que chateado, fiquei irritado, por ver algo que poderia ser perfeito, ser bem mais ou menos por culpa de desleixo da produção.
Até tentei resumir esse post, mas foi impossível, essa temporada merecia textão, apesar de tudo, não me arrependo de ter me apaixonado pela série, e tê-la acompanhado durante esses três anos, porém daqui pra frente, todo mundo para quem eu a recomendo, já recebe o aviso de que ou assiste só à temporada inicial, ou terá que acompanhar até o final.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Independence Day: O filme mais estúpido sobre invasão alienígena









Os anos noventa foram uma época em que alguns títulos de filmes em destaque eram estranhos. Um dos mais populares e bem-sucedidos filmes foi o Independence day, que estreou em 1996. Dado tema global de invasão alienígena do filme, o título é uma demonstração de nacionalismo americano que vê dia mundial de independência de invasores alienígenas através de uma lente americana incisivamente.

Afinal, cerca de 200 países comemoram sua separação ou unificação de um estado com um dia da independência de alguma forma ou de outra. A independência da Terra de alienígenas pode coincidir com independência da América da Grã-Bretanha na visão do roteirista e diretor Roland Emmerich e seu produtor-roteirista Dean Devlin que veem os Estados Unidos como defensor da Terra.

Por volta dos anos setenta, um jovem alemão chamado Roland Emmerich participou da Universidade de Munique de Cinema e Televisão, com a intenção de se tornar um designer de produção. Ele mudou de idéia quando viu Star Wars IV: Uma Nova Esperança (1977) e decidiu tornar-se um diretor. Para sua tese final, ele escreveu e dirigiu seu primeiro longa-metragem que recebeu muitos elogios, tanto no Festival Internacional de Cinema de Berlim quanto do Visions Film Festival Sydney. Ele então passou a dirigir os seus próprios projetos, como Joey Fazendo contato (1985). Apesar do fato de que seus filmes foram sempre visto apenas nas telas na Europa, Emmerich insistiu em filmá-los em Inglês para apelar a um mercado maior.


Enquanto isso, em Hollywood, o ator Dean Devlin apareceu em uma série de programas de televisão e filmes durante os anos oitenta, incluindo Meu Guarda-Costas (1980). Em seu tempo livre, Devlin escreveu roteiros, e seu primeiro roteiro produzido foi um sucesso de bilheteria: Soldado Universal (1992). Apesar de atingir proeminência como um roteirista, Devlin continuou a tomar papéis ativos, um dos quais era dirigido por Roland Emmerich. Estes dois 'cineastas de sci-fi tornaram-se grandes amigos e, juntos, escreveram e produziram Stargate (1994), um filme comercial que gerou uma das franquias de televisão mais populares das últimas duas décadas.



Enquanto os dois estavam na Europa promovendo o lançamento de Stargate, um repórter perguntou-lhes sobre suas crenças em extraterrestres. Emmerich respondeu pedindo que o repórter imaginasse acordar em uma manhã e ver naves espaciais que pairam sobre todas as grandes cidades do mundo. Emmerich, em seguida, virou-se para Devlin e disse: "Eu acho que tenho uma idéia para o nosso próximo filme." Os dois escreveram o roteiro de Independence Day (1996) durante um período de quatro semanas de férias no México e o enviaram imediatamente para 20th Century Fox.

Depois de receber um sinal verde da 20th Century Fox para o seu roteiro, Emmerich e Devlin receberam um orçamento de US$ 75 milhões para realizar um número recorde de tiros de efeitos especiais e pirotecnia. De acordo com uma faixa de comentário no DVD para o Dia da Independência, os militares dos EUA inicialmente concordaram em fornecer veículos do exército e figurinos para a produção, mas depois se recusaram quando Emmerich não removeu referências a Área 51 e ao caso Roswell (se a Área 51 é uma conspiração inventada, por que os militares recuaram? Não há outra explicação para este comportamento.)









O filme subsequente foi fortemente criticado por seu final turbulento-estimulando patriótismo excessivamente americano. Independence day é um modelo ideal para saber como fazer um filme de sucesso. Há um número recorde de tomadas de efeitos especiais, com uma grande dependência de miniaturas em vez de imagens geradas por computador em um esforço para economizar dinheiro e para conseguir efeitos de fogo de aparência mais autênticos. O dobro de miniaturas do que havia sido já construídos para qualquer filme antes: edifícios, veículos, ruas da cidade, aeronaves e monumentos.



O filme acontece durante três dias, começando dois dias antes das celebrações do 4 de Julho. Gigantescas naves alienígenas aparecem nas grandes cidades em todo o mundo, dando prova inegável de que há de fato vida inteligente fora da Terra. Mas se são ou não são pacíficos é desconhecida. Em um ataque coordenado, cada nave desencadeia um raio de calor mortal destruindo tudo em seu caminho. Militares do mundo nada podem fazer para parar o massacre. Um grupo desorganizado de sobreviventes faz vai para a Área 51 no deserto de Nevada.











A história segue com um número de indivíduos que sobrevive ao ataque mundial inicial de uma invasão alienígena. Para efeito perturbador, os personagens são exclusivamente americanos, apesar de vários países ao redor do mundo serem alvos de discos voadores que queimam tudo em seu caminho. O que está acontecendo na America é o que importa para os cineastas. As massas de humanos em cidades dos EUA fogem e provocam acidentes de trânsito.

Alguns entusiastas posicionam-se no topo de um arranha-céus, segurando cartazes que tem dizeres como "Bem vindos!", etc.

Apenas David Levinson (Jeff Goldblum) reconhece um sinal de contagem regressiva embutida em nossos satélites.


No filme, quando o Presidente Whitmore (Bill Pullman) dá o seu discurso para um grupo desorganizado de pilotos de caça, ele anuncia: "Nós não pode ser mais consumidos por nossas diferenças mesquinhas. Nós estaremos unidos em nossos interesses comuns, o quatro de Julho deixará de ser conhecido como um feriado americano . Hoje nós [em todo o mundo] celebraremos o Dia da Independência".








Dois heróis: um piloto da força aérea, capitão Steve Hillier (Will Smith) e o jornalista David Levinson (Jeff Goldblum) encontram uma lacuna na tecnologia alienígena. O par de heróis voa em um das naves alienígenas em direção à nave-mãe que está em órbita em torno da Terra e salva a humanidade.


Embora o Independence day seja claramente inspirado no livro A Guerra dos Mundos do escritor HG Well, o filme é também uma homenagem à história do cinema de ficção científica, com muitas referências para filmes como O Dia em que a Terra Parou (1951), ET o Extraterrestre (1979), Star Wars IV: Uma Nova esperança (1977) e até 2001: Uma Odisséia no espaço (1968). Independence day faz referencia a história dos UFOs, Área 51; Roswell; autópsias de ETs; abduções alienígenas; etc. O filme quase poderia ser considerado um compêndio de cinema de ficção científica.


Independence day tem vários caracteres de trama que finalmente se reúnem. Embora Hillier e Levinson, em última análise emergem como heróis do filme, há outras personagens que desempenham algum papel importante no filme.

Há as personagens mal desenhadas como Capitão Steven Hiller cujas únicas qualidades parecem ser a sua arrogância, e os seus planos para propor casamento a sua amiga stripper (Vivica A. Fox); o pai exageradamente judaico de David (Judd Hirsch) que aparece como um centro moral; Russell Casse, ex-piloto que virou alcoólatra, morava com sua família em um Theiler e sofria zombarias por causa de  alegações de que ele era uma vítima de abdução alienígena.

Oficiais e cientistas do filme têm ainda menos personalidade. Há vários atores secundários: Robert Loggia, Margaret Colin, James Rebhorn, Adam Baldwin e Brent Spiner.


A maioria dessas personagens proferem frases como "Meu Deus" ou "Deus nos ajude" ou "Que Deus tenha piedade de nossas almas" quando vê o tamanho da nave alienígena ou situação terrível.

Uma cena cortada da versão teatral mostra Julius pedindo soldados e pessoal da Casa Branca para se juntar a ele em uma oração judaica, o que eles fazem, mas a cena foi removida para manter público-alvo do Dia da Independência: tementes a Deus americano. (NOTA: A cena foi restaurada na versão "Edição Especial") Enquanto isso, o enredo toma emprestado de Guerra dos Mundos. A parte em que David prepara um plano para enviar um "vírus" para a nave-mãe não é diferente de uma versão atualizada do clássico de Wells, onde os ETs são eliminados pelo resfriado comum. No Independence day, as naves alienígenas são blindadas por escudos e nem as marmas nucleares conseguem destruí-los. Bilhões de humanos morreram em todo o mundo, mas tudo parece acabar bem.


Apesar de ter tido grande orçamento e sucesso de público, o filme ganhou o Oscar de efeitos especiais. Emmerich e Devlin nunca perderam de vista as histórias humanas em meio ao caos. Independence day é um filme-B com um forte foco na humanidade das personagens.

Artistas de efeitos construíram modelos de monumentos famosos, todos eles nos Estados Unidos. O desenhista de produção Patrick Tatopoulos desenhou os alienígenas cujas cabeças grandes e habilidades telepáticas que permaneceram perto de conceitos estabelecidos para ETs (mais uma vez, já popularizado por Arquivo X).

Os Efeitos Visuais são avançados pelos padrões de hoje (mais notavelmente, a destruição da Casa Branca e do helicóptero e o cão que pula para evitar uma bola de fogo).

Dia da Independência teve sucesso desde o seu lançamento no verão de 1996, quando ganhou US$ 306 milhões em receitas, apesar medíocres comentários.

O sucesso de público também provocara uma insurgência de filmes-catástrofe como Godzilla, O Dia Depois de Amanhã, 2012. Muitos deles dolorosamente estúpidos. O sucesso levou uma sucessão de filmes de ficção científica que, gradualmente levaram à popularização em massa do gênero (contato, Tropas Estelares, MIB - Homens de Preto, O Quinto Elemento, e muitos outros)

. Hoje, a tendência continua com grandes filmes de sci-fi como Avatar ou No Limite do Amanhã que aparecem nos cinemas a cada mês. O filme em si tornou-se um cliché exagerado. Cenas como o discurso de Whitmore ou quando Will Smith declara: "Eu tenho que ter um desses!" são clichês grotescos.


Desde o lançamento do filme em 1996, Arquivo X (1993-2002, 2016) tem sido povoado por invasões alienígenas secretas durante anos com uma trama em curso sobre a colonização genética. Arquivo X, uma das séries mais popular da década de 1990, foi uma dose semanal de conspirações sci-fi e monstros.

Depois o lançamento desse filme de Emmerich e Devlin, Arquivo X concebeu a sua história de invasão alienígena. Emmerich tinha dirigido uma série de nível B de ficção científica na Alemanha Ocidental, e alguns filmes de Hollywood (Soldado Universal, 1992; Stargate, 1994).

Já em 2009, Roland Emmerich e Dean Devlin anunciaram que tinham concluído um roteiro para uma sequencia do Independence day, mas se recusam a fazê-lo até que Will Smith concorda em voltar a interpretar Capitão Hillier.

 Há alguns pontos fracos no filme como a parte em que os ETs com a capacidade da viagem intergaláctica e capacidade de engenharia mais avançada do que a nossa não tem uma maneira de se comunicar sem os nossos satélites humanos insignificantes. O Independence day é um pedaço de asneiras produzido em Hollywood, e ainda enfrenta a sua enorme popularidade entre o público.


Na verdade, o Independence day não é um filme inteligente. E, no entanto, as pessoas o adoram. O filme de Emmerich funciona bem o suficiente nos dias de escapismo imbecil. Há mais tolerância com filmes estúpidos de sci-fi desde 1996. Talvez seja mais significativo para sintetizar ainda mais a paixão por esses tipos de filmes. Além disso, Arquivo X própria tinha um filme perfeitamente divertido em 1998, sem dúvida, como resultado da popularidade do Independence day).