UA-74912227-1 Livros de Romance: literatura de vampiros
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quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Seriados da Netflix: série Hemlock Grove



Um dos maiores trunfos da Netflix foi ter começado sua jornada nas produções originais com o pé direito, Hemlock Grove, House of Cards e Orange is the New Black deram um show de qualidade e se tornaram sucessos da empresa, abrindo espaço para que cada vez mais conteúdo fosse financiado.

Todas as três foram melhorando através dos anos, mas infelizmente no caso de Hemlock, que já tinha uma data de validade menor, ao invés de fechar com chave de ouro, por não precisar inventar muito para continuar (como Supernatural faz a 5 temporadas), eles bagunçaram a série numa mistura de: “Já que vai acabar, vamos acelerar esse negócio logo”, com “Nossa, temos tanta história para contar, pena que não teremos tempo”.

É praticamente impossível distinguir se aconteceu o que aconteceu por falta ou excesso de amor ao show, o que dá para afirmar é que foi muito mal feito, de uma forma que não achei que veria uma produção da Netflix errar depois de toda experiência adquirida através dos anos.
Comparando as temporadas
O seriado foi encerrado com apenas 3 temporadas e 33 episódios, não por falta de popularidade ou críticas ruins, mas porque ele é baseado em um livro, então existia um planejamento caso a primeira temporada desse um resultado positivo eles teriam mais duas temporadas. Pode até ser que se a série tivesse feito um sucesso maior, eles continuariam com o show, mas depois da segunda temporada já decidiram que a terceira seria a última.
Por não ter uma garantia de continuação a primeira temporada é diferente das demais, isso porque ela é muito mais concentrada na pacata cidadezinha de Hemlock Grove, como acontece em qualquer cidade do interior, qualquer acontecimento fora da rotina acaba chamando a atenção de todos os moradores, mas o resto do mundo segue sem saber da existência da cidade onde lobisomens comem adolescentes durante a madrugada. Além de ter um arco praticamente fechado.
Já a segunda e a terceira expandem os problemas enfrentados por Peter e Roman para algo mais regional e depois descobre-se que mundial, isso sem levar em conta a importância que o laboratório Godfrey vai recebendo com o passar do tempo, com pesquisas que vão de transferência de mentes, a criação de corpos “sintéticos” e mais qualquer coisa que for necessário para a ocasião.
A segunda temporada ainda segura bem a inserção de novos personagens e uma trama totalmente nova, mantendo o clima sombrio, as histórias amarradas e uma imprevisibilidade sensacional, mas infelizmente na terceira quase tudo se perde e deixa aquela sensação de traição no coração dos fãs.

Fãs de Crepúsculo entrariam em coma ao ver como lobisomens se transformariam de verdade.
Sobre a terceira temporada
Se a primeira temporada praticamente fechou um arco, a segunda terminou com um cliffhanger impossível de se ignorar, fazendo a terceira ser praticamente uma extensão dela (como uma mid season de seriados para TV) e por mais que eu critique a última temporada aqui, se você assistiu a segunda, tem que assistir a terceira.
O mais decepcionante desse último ano é você ver uma história e personagens muito bons, sendo estragados por um roteiro ruim e direção péssima, de uma forma que eu, que nunca segurei uma câmera ou escrevi um roteiro, tenho certeza de que faria melhor.
É como se essa temporada tivesse sido escrita por duas pessoas que jamais se encontraram para discutir o que seria feito, cada um fez sua parte e depois juntaram tudo e colocaram no ar, deixando várias coisas sem muito sentido, com uma primeira metade totalmente arrastada, beirando a monotonia total, e por algum motivo uma segunda metade com cenas aceleradas e atropeladas, chegando a ser, algumas vezes, displicente.
A primeira metade dessa temporada
Logo de cara você já percebe o problema de ritmo, quase abandonei a série na primeira metade dessa temporada porque nada acontece e quando acontece é de maneira ridícula. Desses primeiros 5 episódios, pouquíssima coisa se salva e poderia ser resumido em um único, que não se perderia muita coisa.
Desde o começo, a série se apoiou na amizade improvável dos dois protagonistas e durante essa fase os dois praticamente não se falam, encontrar Miranda e Nádia que é o motivo dessa temporada existir fica em terceiro plano, fazendo até mesmo a gente esquecer que aqueles dois caras são melhores amigos e precisam encontrar a todo custo a namorada e filha sequestradas por um lagarto/dragão gigante.
Cada um dos protagonistas recebeu uma subtrama (que acabou transformando a trama principal em sub…), na do Peter transformaram Andreas que era um personagem divertido, num mala que só não irritou mais, pelo final justo que deram a ele, no caso do Roman inseriram a Annie, personagem mais sem graça da série, totalmente neutra, que você torce para morrer, simplesmente para ela não aparecer mais.
A Shelley que já tinha recebido um arco na segunda temporada, agora recebe outro ainda maior, explorando mais a já complexa personagem, e minha crítica nem é sobre isso, já que ela sempre mereceu esse espaço, porém a maneira como foi feita te faz dormir durante todo o episódio, com um papo filosófico impossível de se acompanhar sóbrio.
Falando sobre a falta de sentido, o terceiro episódio foi o exemplo perfeito disso, parece que Eli Roth (produtor executivo da série e criador da franquia Albergue) pensou: “Estive organizando isso aqui durante três anos, não é possível que uma série de terror termine sem um episódio de Cabana na Floresta”, e foi exatamente isso que fizeram nesse capitulo, adicionaram um novo elemento na história só para poder fazer o bendito episódio de “Cabana na floresta”, clássico dos filmes de terror, e a coisa mais clichê desse tipo de filme, que não combina com o clima do programa.
Direção e roteiro
Acredito que dois fatores foram responsáveis pela quase tragédia que foi essa temporada: direção e roteiro. E é incrível dizer isso, já que seriados utilizam vários diretores em cada temporada, e no caso do roteiro, eles só precisavam fazer uma adaptação do que já estava escrito!
O maior problema de roteiro foi não saber planejar a quantidade de história para a quantidade de episódios, quiseram inserir histórias totalmente novas e ignorar o que tinha ficado em aberto, focando mais nos personagens secundários e criando novas tramas para os protagonistas. Porém lembraram depois, que esses 10 episódios seriam os últimos do seriado e que tudo deveria ser resolvido dentro desse tempo, então chegaram ao ponto de resolver todo um suspense e problema de escala mundial em metade de um episódio, com um clímax de segundos!! É como se os Power Rangers chamassem o Megazord no primeiro minuto do episódio e simplesmente pisasse no vilão, acabando com o problema da forma mais simples e fácil possível, sem criar nenhuma expectativa para o tão esperado final.
A direção só não pode ser criticada nos momentos da Olivia, onde provavelmente experiência da atriz [mais no tópico abaixo] é que fez a diferença, foi ruim o suficiente para que eu, que não tenho o mínimo conhecimento técnico, me incomodar muito com o andamento das cenas. A cena final, por exemplo, foi para fechar confirmando tudo o que foi essa temporada, resumiram o desfecho de uma amizade de três anos que se tornou um relacionamento de irmãos em uma cena completamente tosca, estragando até mesmo a belíssima atuação do Skarsgård, que tentou a todo momento passar algum sentimento enquanto o diretor cortava e tentava acabar com aquilo tudo o mais rápido possível.
Nem tudo se perdeu
Para mostrar o tamanho da discordância dentro dessa temporada, com altos beirando a excelência e baixos quase fundo do poço, o Dr. Pryce recebeu uma trama, equivalente à da Shelley, porém de uma maneira sensacional, dando um background real ao personagem, com uma história muito boa, fazendo você se importar de verdade com o doutor, sem tanta enrolação e favorecido com uma atuação incrível de Joel de la Fuente (Law & Order: SVU), se tornou meu personagem favorito da temporada.
Outro arco que segurou bem a temporada foi o da Olivia que contou com uma atuação inspirada de Famke Janssen (a Jean Grey dos primeiros X-Men e a esposa do Liam Neeson na franquia Taken), como eu não imaginava que ela poderia ter (sempre achei ela mais um rostinho bonito, do que atriz talentosa) e ainda fez uma dupla sensacional com o Chango interpretado pelo desconhecido, porém ótimo, Alex Hernandez.

Pryce e Olivia foram os dois pontos altos da última temporada
Um ponto positivo que a série manteve, foi aquele ar de suspense e cenas que te deixam sem respirar de expectativa, excluindo os dois últimos episódios que não teve atenção e nem cuidado algum em torno desses pontos, os outros episódios, mesmo na pior fase da série, mantiveram a tensão e imprevisibilidade nas cenas.
CONCLUINDO
Tendo assistido a esses 10 últimos episódios acredito que dividir as histórias contadas em mais episódios seria o ideal. É claro que se não tivessem desperdiçado tanto tempo no início lento da temporada, talvez tudo pudesse ter sido contado com mais calma e qualidade, mas existiram pontos interessantes que poderiam ter sido mais explorados, transformando-os em tema de temporada e não uma subtrama para dar um motivo para um episódio ou ação.
Com um final extremamente justo, como a muito tempo eu não via em um seriado, porém feito de uma maneira totalmente amadora, como eu também a muito tempo não via numa série, mais do que chateado, fiquei irritado, por ver algo que poderia ser perfeito, ser bem mais ou menos por culpa de desleixo da produção.
Até tentei resumir esse post, mas foi impossível, essa temporada merecia textão, apesar de tudo, não me arrependo de ter me apaixonado pela série, e tê-la acompanhado durante esses três anos, porém daqui pra frente, todo mundo para quem eu a recomendo, já recebe o aviso de que ou assiste só à temporada inicial, ou terá que acompanhar até o final.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Neil Armstrong afirmou que viu OVNIs na Lua





Neil Armstrong afirma: 'Na lua nós fomos ordenados pelos extraterrestres para se afastar'





Aqui estão as declarações do ex-astronauta:



Professor: O que realmente aconteceu fora da Apollo 11?

Armstrong: Uma coisa incrível, embora nós sempre soubemos dessa possibilidade. O fato é que eles (extraterrestres) nos ordenaram para irmos embora! .


Professor: O que você quer dizer "alertou a afastar-se"?


Armstrong: Não posso entrar em detalhes, existem estruturas na Lua, e não são nossas. Só posso dizer que existem. Suas naves são muito superiores as nossas tanto em tamanho e tecnologia. Wow, como são grandes! ... E ameaçadoras!


Professor: Mas a NASA também enviado para as missões lunares a Apollo 11...


Armstrong: Naturalmente, a NASA anunciou já naquela época, e não podia arriscar pânico na Terra.





De acordo com o ufólogo americano Vladimir Azhazha ", Neil Armstrong disse ao comando de controle da missão que dois grandes objetos desconhecidos  estavam observando após o pouso na lua. Mas, esta mensagem nunca foi ouvida pelo público, porque a NASA censurou. "Mas em uma entrevista de 2006 um vídeo feito pelo astronauta Neil Armstrong, analisa-se a filmagem do encontro entre a Apollo 11 e os UFOs. Este foi apenas um dos muitos "encontros" com alienígenas, durante a viagem para a lua.

Buzz Aldrin diz Aleksandr Kasantesev gravou um vídeo em cores do UFO de dentro da nave, e continuou filmando-os, Armstrong e ele mesmo mesmo quando eles estavam fora da nave. Armstrong confirmou que a história era verdadeira, mas se recusou a dar mais detalhes, em seguida,admitiu que a CIA queria esconder o incidente.


Há algum tempo na Internet existe um arquivo de áudio que contém a conversa entre os astronautas e o centro de controle em houston, capturado a partir de várias estações terrestres de rádio freqüência.


Aqui está o texto completo:


Astronauta 1: Mas o que é isso?


Astronauta 2: Você tem uma explicação?


Houston: Não se preocupe, mantenha o programa!


Astronauta 1: Meu Deus, é incrível, isso é ótimo, você não poderia jamais imaginar!


Houston: Sabemos o que isso, vá para o outro lado!


Astronauta 1: Que diabos é isso? É incrível ...... Deus ... mas o que é? Eu vim sim, o que você me disse?


Houston: Mudança de freqüência, use Tango Tango!


Astronauta 1: Então aquilo é um objeto guiado por uma forma de vida inteligente!


Houston: Mudança de freqüência.


Houston: Use Tango Bravo, Bravo Tango, escolha Jezebel, Jezebel!


Astronauta: ...... sim! Matutto ... .. isso é incrível!


Houston: Ligue Bravo Tango, Tango Bravo!


Neste ponto, a ligação é interrompida. 


Confira o video abaixo:

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Os primeiros livros sobre vampiros da história da literatura

VAMPIRA
Vampiros na literatura

O vampiro é naturalmente versátil: como uma figura literária, tem tomado diversas formas, adaptando-se para as novas gerações. Os leitores modernos podem agora encontrar vampiros em todos os gêneros imagináveis. Separei uma lista com os primeiros livros sobre vampiros do século XIX. Veja:
Samuel Taylor Coleridge (Christabel, 1797/1800)




O poema Christabel diz respeito a uma personagem feminina central do mesmo nome e seu encontro com um estranho chamado Geraldine, que afirma ter sido sequestrada de sua casa por um grupo de homens rudes.


Christabel vai para um bosque para orar, então ela ouve um barulho estranho. Ao olhar atrás da árvore, ela encontra Geraldine, que diz que ela tinha sido raptada de sua casa por homens a cavalo. Christabel se compadece—la e leva—la para casa com ela; sinais sobrenaturais (um cachorro latindo, uma chama misteriosa em um incêndio mortos) parecem indicar que nem tudo está bem. Eles passam a noite juntos, mas enquanto Geraldine despe, ela mostra uma marca terrível, mas indefinida. Seu pai, Sir Leonino, fica encantado com Geraldine, encomendar uma grande procissão para anunciar seu resgate. O poema inacabado termina aqui.
Christabel era uma influência sobre Edgar Allan Poe, particularmente seu poema "The Sleeper" (1831). Tem sido argumentado que o romance de Joseph Sheridan Le Fanu intitulado Carmilla é uma homenagem ou adaptação de Christabel. A antagonista Carmilla tem certas semelhanças com Geraldine do Christabel; por exemplo, ela não pode cruzar o limiar de uma casa, e parece ser mais forte à noite. Da mesma forma, as heroínas dos dois trabalhos são semelhantes, tanto Christabel e Laura são os filhos de mães falecidas atualmente no cargo de seus pais viúvos. A presença de Geraldine dá Christabel sintomas semelhantes como Carmilla faz para Laura; ambas as heroínas experimentam sono agitado e fraqueza na parte da manhã, depois de passar a noite com seus hóspedes.


Lord Byron (The Giaour, 1813)




O Giaour é um poema de Lord Byron publicado pela primeira vez em 1813 por T. Davison. É o primeiro na série de seus romances orientais. O Giaour provou ser um grande sucesso quando publicado, consolidando a reputação de Byron.
O Giaour também é notável por sua inclusão do tema dos vampiros. Depois de contar como o giaour matou Hassan, o narrador Otomano prevê que em punição por seu crime, o giaour será condenado a se tornar um vampiro depois de sua morte e matar os seus próprios entes queridos, bebendo seu sangue.

A associação de Byron com vampiros continuou em 1819 com a publicação de The Vampyre por John William Polidori, que foi inspirado por uma história inacabada de Byron, "Fragmento de um romance", também conhecido como "O enterro: Um Fragmento", publicado pela primeira vez em Mazeppa em 1819. O personagem principal, Lord Ruthven, foi baseado em Byron. Polidori tinha trabalhado anteriormente como o médico de Byron e os dois se separaram em condições ruins. Para grande irritação de Byron, The Vampyre foi amplamente atribuída a ele e até mesmo incluídos no terceiro volume da obra de Byron pela demanda popular. Lord Ruthven foi o primeiro retrato do vampiro como um aristocrata devasso.



John Polidori (The Vampyre, 1819)





É geralmente considerado o progenitor da literatura com vampiros.

O conto foi escrito em Genebra, por ocasião de uma competição de contos de terror sugerida por Lord Byron. O livro de Polidori teve uma enorme influência em Bram Stoker.

E.T.A. Hoffmann (Aurelia, 1820)





Vampirismo (vampirismo), também traduzido como Aurelia. Este romance é uma história de horror publicado em 1821 pelo escritor E. T. A. Hoffmann. É também a primeira história em prosa de um vampiro do sexo feminino. Inicialmente, ele pertencia à coleção de histórias em que um grupo de aristocratas se reúne para contar histórias fantásticas.
A história tem muitos elementos folclóricos, na verdade começa com uma breve palestra sobre vampirismo. Este rromance também parece ser influenciado pela história de Abdul Hassan um conto das Mil e Uma Noites.
Um grupo de amigos começa a falar sobre vampiros, citando vários casos e histórias. Um deles, chamado Cipriano, começa uma história que afirma ter recebido de uma fonte considerada factual.
No romance, o conde Hippolito, que acaba de herdar sua posição, no seu domínio recebe a chegada de uma baronesa empobrecida, em que pesa uma reputação terrível e misteriosa, e contra a qual já tinha avisado seu pai e tio.
O conde e Aurelia não tardam em começar um relacionamento romântico, aprovado pela mãe da menina, e logo começam a fazer os preparativos para o casamento. No entanto, a baronesa morreu de repente e é encontrada morta no cemitério. Os noivos decidem se casar sem mais delongas, especialmente dada à ansiedade de Aurelia.
Uma vez casados, Aurelia confessa ao marido a razão para a reputação sinistra da baronesa. O pai de Aurelia morreu quando ela era uma menina e sua mãe logo começou um novo relacionamento com Urian um personagem brutal que, de repente sentiu-se atraído por Aurelia e ainda tentou abusar dela com o consentimento do sua mãe. No entanto, Aurelia rejeita os avanços de Urian, desencadeando a fúria da baronesa, que a culpou por estarem na miséria.
Finalmente a brutalidade de Urian fez com que ele fosse preso e executado, sendo identificado como responsável por inúmeros crimes. A baronesa deixa sua casa com Aurelia, chegando finalmente ao domínio do Conde Hippolit.
 Hippolit congratula—se com a morte da baronesa. No entanto, logo depois do casamento a jovem esposa do Conde adoece de um mau desconhecido e médicos parecem incapazes de curar o seu mau. Pouco depois de se recuperar, Aurélia começa a rejeitar qualquer alimento, mas ela mantem a sua vitalidade.
O Conde Hippolit ouviu rumores de que sua esposa sai à noite do quarto em que ambos dormiam para passear pelo cemitério. Ele também descobre que sua mulher coloca um narcótico em seu chá para ele não acordar. Uma noite, Hippolit evita o chá com narcótico e segue Aurelia até o cemitério, onde ele descobre para seu horror, que ela e outras mulheres alimentam-se dos corpos dos mortos.
Depois de acordar de volta em seu quarto, Hippolit acredita ter sido um pesadelo, mas quando sua esposa se recusa a comer, ele repreende seu comportamento sinistro no cemitério. Aurelia ataca com raiva seu marido, como um animal predador, e morre em convulsões. O conde enlouquece e comete suicídio.



Nikolai Gogol (Viy, 1836)









"Viy" (em russo: Вий) é um conto de horror do escritor russo Nikolai Gogol, publicado no primeiro volume de sua coleção de contos intitulada Mirgorod (1835). O título refere-se ao nome de uma entidade demoníaca central para o enredo.

Gogol alegou Viy que era uma criatura do folclore ucraniano, mas na realidade não é verdade, e não há vestígios de que a criatura é encontrada em qualquer uma das tradições eslavas. Gogol inventou isso, mas não diminui de forma alguma a história, e talvez aumentar o seu efeito, dando um toque imaginativo inédito.
O conto é sobre um seminarista chamado Khoma que se hospeda na casa de uma bruxa. Ela o coloca sob um feitiço, e faz com que ele se deite. Ela decidiu montar sobre as costas dele e o seminarista anda em torno do campo como se ele fosse um cavalo. De repente, Khoma descobre que eles estão voando e percebe que ela é uma bruxa. Ele exige que ela o coloque de volta para baixo, e assim que desembarcar, ele pega um pedaço de pau e bate nela violentamente. Como a senhora grita dizendo que ela está morrendo, ele olha e vê que a bruxa se transformou em uma bela jovem.
Pouco depois ele foi convocado para casa de um proprietário para cumprir o último desejo de sua filha, e queria o aluno em particular para velar o seu corpo durante três noites. A filha morta, é claro, não é outro senão a bruxa, mas agora com uma aparência bonita. E as histórias que eles contam que vão desde a feitiçaria para o vampirismo. O pobre seminarista quer fugir, mas os cossacos do senhorio não lhe deixam escolha a não ser deixá—lo trancar—se sozinho com o caixão da morta. Haverá três noites frenéticas.
Gogol não era apenas qualquer escrito, como sabe qualquer leitor que tenha passado por seus contos e romances, e assim, esta história pode ser assustadora, mas é sabiamente estruturada. Com um ar de literatura popular e costumes ucranianos, Gogol é dedicado à distribuição de mitos básicos do folclore na história. Esse tom popular, criado por descrições de locais e reforçado pelo diálogo, é o que faz parte da história mais crível na literatura do gênero.

 

Théophile Gautier (La Morte amoureuse, 1843)
  



Esta obra foi lançada no Brasil com o nome A Morta Amorosa no livro O Clube dos Haxixins.

O conto a amante amorosa retrata um encontro sexual entre uma vampira e um monge. O narrador, Romuald, se apaixona por uma cortesã vampira que o afasta de seus votos sacerdotais e o leva a uma vida de prazer e extravagância. Clarimonde é uma das primeiras e mais sedutora vampira da literatura.

Esta obra foi lançada no Brasil com o nome A Morta Amorosa no livro O Clube dos Haxixins.

Alexei Tolstoy (The Family of the Vourdalak, 1843)





A figura do vampiro, desde a sua estréia na literatura romântica do século dezenove, é um personagem cuja popularidade não cessou de crescer até os dias de hoje.

Mas poucos leitores no Brasil conhecem esta obra de Aleksey Tolstoi, tão citada pelos cultores do gênero em outros países.
A Família do Vurdalak, centrada na figura lendária do upyr russo, é um relato que sem dúvida inclui—se entre os melhores do gênero vampiresco. Por isso mereceu uma adaptação para o cinema em 1963, com Bóris Karloff no papel do velho patriarca russo que acaba vampirizando toda a sua família.
A história tem como cenário a agreste campina sérvia, e seu ritmo, atmosfera e desenlace feérico antecipam as narrativas mais inquietantes que consagrariam o gênero cinematográfico no século XX.

Alexandre Dumas (The Pale-faced Lady, 1848)


Sinopse: Edvige, uma jovem polonesa cuja família se perdeu numa guerra entre a Polônia e a Rússia, encaminhou—se, como seu pai lhe recomendou, para pedir asilo em um mosteiro, perdido entre as solitárias montanhas dos Cárpatos.
Tendo sido atacada no caminho por bandoleiros, ela se vê prisioneira em um castelo sombrio, sob a tutela de uma estranha família. Gregoriska e Kostaki são os dois irmãos, de origem nobre, que carregam sobre si uma maldição… e ambos se apaixonam por Edvige. Ela sabe qual deles tem o sentimento mais nobre, porém a terrível maldição do vampirismo paira, como uma nuvem sombria, sobre aqueles dois homens. E sobre o amor que ela sente por um deles.
O livro a dama pálida tem grande semelhança com a série diários de um vampiro.

Richard Burton (Vikram and the Vampire, 1870)




Vikram e o Vampiro é um livro de narrativas hindu, coletadas no século XIX pelo pesquisador inglês Richard Francis Burton. Neste livro, o grande rei Vikram, considerado como o rei Arthur do Oriente, é colocado por um inimigo numa situação em que tem que levar para um iogue um baital – espécie de espírito maligno da mitologia hindu que toma a forma de morcego e habita cadáveres.

Os mitos tratados por este livro são citados por alguns pesquisadores como uma das influência na formação do mito do vampiro ocidental.
Sheridan Le Fanu (Carmilla, 1872)         


Este livro foi publicado em 1872 e é uma das primeiras obras sobre vampiros. Carmilla também foi referência para o livro Drácula que foi escrito por Bram Stoker.
O livro Carmilla é narrado pela protagonista Laura que vivia com o seu pai e duas governantas em um castelo na Áustria. Laura e seu pai estavam viajando em uma estrada quando ocorre um pequeno acidente próximo a eles. Uma carruagem que passava perto deles tomba no caminho. Uma jovem foi retirada da carruagem e uma senhora sai de lá dentro e começou a observar a jovem que estava desmaiada. O pai de Laura oferece ajuda. Então, a senhora aceita a ajuda dizendo que tem uma longa viagem e que regressará dali há três meses. Laura e seu pai receberam a jovem como hóspede. A bela e misteriosa jovem disse que se chamava Carmilla, porém não fala quase nada sobre seu passado. Laura e Carmilla tornam—se amigas, e quanto mais íntimas se tornam, mais eventos estranhos começam a acontecer no castelo.


Fergus Hume (A Creature of the Night, 1891)


Mistério Fergus Hume Gothic começa uma noite no final do século XIX—Verona, quando um jovem inglês perde seu caminho e encontra-se perdido em um cemitério assustador. Vendo uma mulher misteriosa emergir de um dos túmulos, ele a segue para uma mansão deserta, onde ele testemunha um assassinato digna dos Bórgias. Como pode tal crime ter lugar sem ser detectado na prosaica do século XIX? E é a mulher de um vampiro? Um vampiro? Ou um vilão bem mais terrena ...?
A fin—de—siècle thriller do autor de O Mistério de um Hansom Cab, este é um mistério clássico do Victorian pingando com uma atmosfera de época e e romance italiano.



H. G. Wells (The Flowering of the Strange Orchild, 1894)





Lançado no Brasil com o nome O florescimento da estranha orquídea na antologia de contos O Vampiro antes de Drácula (Editora Aleph, 2008)
O autor conta o curioso caso de um comprador de plantas. Em uma de suas compras, ele adquire alguns exemplares de orquídeas, sendo que uma delas é extremamente estranha, mesmo antes de florescer. E, após o seu florescimento, ele encontra seu primo, em uma tarde, sendo atacado por essa estranha criatura que, por meio de ventosas ligadas a tentáculos em seu caule, sugava — lhe o sangue. Ele consegue salvar—lhe a vida, enquanto a estranha planta negra continuava a espera de sua próxima vítima.

Mary Elizabeth Braddon (Good Lady Ducayne, 1896)



Em procura de trabalho para ajudar a sua mãe, a jovem Bela Rolleston vai a uma entrevista para conseguir o emprego de dama de companhia na casa de Lady Ducayne, uma idosa de saúde delicada.

Em princípio, Bela está satisfeita com o trabalho na casa de Lady Ducayne e o salário é bom.
No entanto, a mãe de Bela começa a preocupar—se, pois não está segura de que sua filha seja tão feliz como parece, pois agora de alguma maneira parece mais fatigada, menos vivaz, e teme que alguma forma esteja adoecendo a jovem.

O noivo de Bela, Herbert Stafford, também inquieto pelos temores da mãe de Bela, começa a investigar Lady Ducayne, e descobre que várias donzelas ao serviço da idosa morreram nos últimos anos de forma imprevista, debilitadas apesar de sua juventude e vitalidade.

Depois de realizar uma série de averiguações, Herbert enfrenta Lady Ducayne com a verdade: o doutor Leopold Parravicini, médico pessoal da idosa, mantinha a vida da idosa realizando transfusões de sangue que obtém de suas donzelas, previamente dopadas com clorofórmio. Lady Ducayne aceita impassível as acusações de Stafford, e decide deixar Bela partir, cansada das consequências de seu tratamento.

Tempo depois, Herbert e Bela casam—se. A moça recebe um cheque de 1.000 libras em seu nome enviado por Lady Ducayne, devido aos serviços prestados.




Varney the Vampire (1847)— James Malcolm Rymer




O enredo diz respeito aos problemas que Sir Francis Varney inflige sobre os Bannerworths, uma família outrora rica conduzida à ruína por seu pai, recentemente falecido. Inicialmente, os Bannerworths são a Sra. Bannerworth e seus filhos adultos Henry, George e Flora. (George nunca é mencionado após o trigésimo sexto capítulo.) Um amigo da família, o Sr. Marchdale, vive com os Bannerworths nos capítulos iniciais. Mais tarde, o noivo de Flora, Charles Holland, e seu tio Admiral Bell juntamente com seu assistente, o extremamente bem—humorado Jack Pringle, passam a viver na residência dos Bannerworths.

Varney foi uma grande influência na ficção de vampiros, mais notavelmente influenciou Drácula (1897), de Bram Stoker. Muitos os elementos das histórias de vampiro, teve origem em Varney: Varney tem dentes afiados, deixa duas perfurações no pescoço de suas vítimas, tem poderes hipnóticos, e tem força sobre—humana. Ao contrário de vampiros ficcionais do século XX, ele é capaz de andar sobre a luz do dia e não tem nenhum medo particular das cruzes ou alho. Ele pode comer e beber em sua forma humana como disfarce, mas ele aponta que não gosta de comida e bebida humana.

Bram Stoker (Drácula, 1897)








Sinopse:
Drácula é uma história de vampiros; de criaturas que estando mortas permanecem vivas. É também uma história de pessoas corajosas que se lançam à destruição de uma insólita e maléfica ameaça. Como quer que seja, permanece intacta nestas páginas a mesma emoção de milhões de leitores e espectadores que penetraram na história que se inicia num castelo desolado nas sombrias florestas da Transilvânia. Lá, um jovem inglês é mantido em cativeiro, à espera de um destino terrível. Longe dele, sua noiva bela e jovem é atacada por uma doença misteriosa que parece extrair o sangue de suas veias. Por trás de tudo, a força sinistra que ameaça suas vidas: Conde Drácula, o vampiro vindo do fundo dos séculos.