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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Curiosidades sobre o caso ufológico de Vaginha de 1996











No dia 20 de Janeiro de 1996, três adolescentes avistaram uma criatura em um terreno baldio, que elas acreditam não ser desse mundo. Grande movimentação de bombeiros e de militares da ESA só fizeram reforçar que alguma coisa estranha estava acontecendo na cidade. Vamos descobrir o que afinal aconteceu na cidade de Varginha...

Para comemorar os 500 mil inscritos no canal resolvi fazer um especial do Brasil, o famoso caso Varginha, que em janeiro/2016 completo 20 anos!

Varginha é uma cidade localizada no sul do estado de Minas Gerais, distante 313 quilômetros da capital Belo Horizonte. Tinha por volta de 100 mil habitante no ano de 1996 e desfrutava da tranquilidade de uma cidade pequena.

O dia 20 de janeiro de 1996 era para ser como um outro dia qualquer, com um tempo chuvoso no céu da cidade. Mas um evento incrível iria mudar para sempre a cidade e a fazer ser conhecida no mundo todo, pois alguns habitantes avistaram ETs na cidade!

Vários ufólogos estudaram o caso. Inicialmente destacaram-se o veterano ufólogo e advogado Ubirajara Franco Rodrigues residia no mesmo bairro, a cerca de apenas 500 metros dos acontecimentos. Depois de 12 dias de intensas investigações, Rodrigues declarou enfaticamente à imprensa: "Estudo este assunto há pelo menos 25 anos e posso dizer que estou intrigado. Fizemos várias reuniões para analisar a sequência do boato, e há uma lógica. Tenho encontrado dificuldade de acesso a informações oficiais. Não há como descartar a hipótese de ter havido em Varginha, um contato imediato do terceiro grau".

O ufólogo Vittorio Paccacini foi outro ufólogo que teve fundamental importância no levantamento do Caso Varginha nos seus primeiros meses. Na época ele era membro do Centro de Investigação Civil de Objetos Não Identificados (Cicoani), com sede na cidade de Belo Horizonte. Algumas semanas após a divulgação pública do caso, ele procurou Ubirajara Rodrigues para unirem forças na tentativa de descobrir a verdade.


Concepção artística do ET de Varginha
Muita informação nova foi publicada ao longo dos anos. O caso já ocorreu a quase 20 anos e nesse período várias testemunhas do evento que mantinham segredo deram depoimentos a ufólogos, entre eles Marco Antonio Petit, que em 2015 fez uma atualização dos fatos e publicou o livro Varginha, Toda a Verdade Revelada, lançado no ano de 2015 pela editora UFO, que utilizei como uma das principais fontes para esta postagem/vídeo. Ele apresenta uma sequência cronológica dos fatos que sintetizei abaixo.

Então, vamos começar do início :)

OVNIs sobre Minas Gerais

No livro, Marco Antonio Petit conta em uma de suas conferências que ele faz todos os anos, foi procurado por um militar da Força Aérea Brasileira, conhecido de outros ufólogos por sempre revelar dados importantes.

Combinaram de se encontrar no Rio de Janeiro, e no encontro ele trouxe muitos documentos para Marco Petit, que inicialmente queria falar sobre a Noite Oficial dos OVNIs, mas o informante queria falar sobre uma grande onda ufológica, acompanhada e detectada pelos radares do país, que poderia ter relação com Varginha.

Ele ressaltou que essa onda começo a se destacar em agosto de 1995 e teve como seu foco o estado de MG, atingindo seu ápice de 13 de janeiro de 1996. A onda ufológica continuou nos meses seguintes em MG.

Queda de um OVNI

No dia 02 de outubro de 1996, o piloto de ultraleve Carlos de Souza procurou o falecido ufólogo Claudeir Covo para contar uma história fantástica, que vou resumir abaixo:

No dia 13 de janeiro de 1996 (mesma data do pico de avistamentos ufológicos) ele trafegava pela rodovia Fernão Dias (BR 381) e quanto estava a apenas 4 km do trevo que dá acesso a Varginha, por volta das 08h30, viu um objeto claramente metálico, bastante polido, possuía a forma de um charuto e tinha o tamanho aproximado de um micro-ônibus.

Souza disse que o OVNI perdia altitude e que estava com a frente amassada e apresentava um grande rasgo de um dos lados, de onde saia uma espécie de fumaça branca. Ele resolveu acompanhar com seu carro o OVNI, que parecia estar indo em direção a Três Corações. Após alguns minutos o OVNI desapareceu. Ele decidiu então entrar em uma estrada de terra que tinha uma placa indicando Fazenda Maiolini na tentativa de reencontrar o OVNI.

Depois de alguns quilômetros, ele encontra um pasto repleto do que pareciam ser fragmentos do OVNI, Só que no local já haviam 2 caminhões do Exército, um helicóptero de grande porte, uma ambulância e cerca de 30 a 40 militares recolhendo destroços, que eram colocados no interior de caminhões. Ele não notou no pasto nenhum sinal de tripulação, somente um forte cheiro de amônia.

Souza disse que pegou um fragmento e disse que era muito leve e que voltava a sua forma quando amaçado (assim como no caso Roswell). Então chegou um militar, bateu em sua mão e mandou ele sumir dali. É claro que ele foi embora, muito abalado, e parou no primeiro posto de gasolina que encontrou. Lá foi lavar o rosto e quanto voltou para o carro, havia um Opala azul, com 2 homens sem farda que o abordaram. Eles sabiam seu nome completo e do seus pais, além de outros detalhes de sua vida, e fizeram ameaças para ele ficar de bico calado.

Mais assustado ainda, voltou para sua casa e posteriormente falou para sua esposa o ocorrido e resolveu revelar para o ufólogo Claudeir Covo o caso.

Posteriormente, um oficial da ESA revelou a Marco Petit que havia um caminhão como o descrito por Souza e que por rasgo na lona ele viu que tinha material muito estranho nele.

Uma outra testemunha, chamada Eduardo Bertoldo Praxeles, garantiu que na semana anterior ao sábado, dia 20, que foi quanto as meninas viram a criatura, por diversas vezes pode constatar uma intensa movimentação de comboios militares envolvendo vários caminhões do Exército, mais especificamente da Escola de Sargente das Armas (ESA), sediada em Três Corações.

Praxeles era vigilante de uma industria de laticínios distante 4 km de Varginha e tinha visão privilegiada da rodovia que ligava as 2 cidades. Eles dizia ser normal ver viaturas da ESA virem a Varginha atrás de mantimentos, por ser uma cidade maior, mas que na semana anterior ao avistamento das meninas, algo estava errado.

Os comboios militares, formados por vários caminhões, além de transportarem soldados fortemente armados, estavam trafegando em velocidade muito alta.

Agora fica a pergunta: como os militares chegaram tão rápido ao local? Uma fonte militar de alta credibilidade disse ao ufólogo Vittório Pacaccini disse que existia a possibilidade de uma participação direta de órgão ligados aos sistemas de rastreamento relacionados à defesa aeroespacial do governo dos EUA! Marco Petit tem uma outra teoria, a de que o Exército Brasileiro abateu o OVNI.

O Avistamento do Casal Freitas

Diversas habitantes de Varginha observaram a presença no céu da cidade de diversos UFOs, mas a história mais relatada é a do casal Eurico Rodrigues de Freitas e sua esposa Oralina Augusta de Fretas. Eles eram caseiros de um sítio as margens da rodovia que liga Varginha a Três-Corações.

Eles dizem que pouco depois das 01h00, foram despertados pelo barulho do gado. Seria um ladrão? Quando ela abriu a janela, viu um aparelho alongado de cor cinza, em formato de submarino, e com dimensões de micro-ônibus, sobrevoando lentamento o sírio, a aproximadamente 5 m de altura. O OVNI soltava tipo uma fumaça branca e não fazia barulho. Ele ficou por aproximadamente 30 min no local ganhando altura suficiente para transpor o morro.

O problema aqui é que quase todos os ufólogos dizem que isso ocorreu no dia 20 de janeiro, dia do avistamento pelas 3 meninas, quando na verdade isso ocorreu provavelmente no dia 13. É que os próprios Freitas não sabem precisar a data correta. Foram os ufólogos que no afã de conciliar com a data do avistamento das meninas, disseram que foi dia 20. Erra informação está no livro Varginha, Toda a Verdade Revelado na página 72-73

O 1º ET Capturado
O "Et de Varginha".

Às 7 h do dia 20 de janeiro de 1996, o Corpo de  Bombeiros recebeu uma chamada anônima que alertava para a presença de uma estranha criatura que surgiu correndo nos arredores da povoação. De  imediato, os carros  de bombeiros partiram em direção ao local indicado (a cerca de 2 km de distância). Lá chegando, os bombeiros ficaram admirados pois aí já se encontravam militares da ESA (Escola de Sargentos das Armas), da cidade de Três Corações, a 25 km de Varginha, e concluíram que alguém também havia telefonado para o quartel dos militares; foi então que resolveram trabalhar juntos para capturarem a estranha criatura.

Às 10h30min, os bombeiros encontraram o estranho ser que não ofereceu qualquer resistência, parecendo estar doente e fraco. Capturado com  uma rede, e metido dentro de uma caixa, foi transportada por um caminhão para o quartel da ESA com vida!

Segundo militares que não quiseram identificar-se, "a criatura era extremamente feia. O corpo deveria de ter cerca de 1,60 m de  altura e era mole como gelatina; emitia um odor intenso; tinha protuberâncias espalhadas pelo corpo, como se fossem olhos; os olhos eram vermelhos sem pupilas; os pés grandes em forma de V; a pele era de cor acastanhada escura; os braços eram finos e  longos; as pernas delgadas e curtas; não possuía nariz, mas apenas dois pequenos orifícios".

No início da tarde a estranha criatura foi transportada para a base de treinamento da ESA, a essa altura transformada em posto de segurança máxima.

O Avistamento Chave

As adolescentes Liliane de Fátima Silva de 16 anos, sua irmã Valquíria Aparecida Silva de 14 anos, e a amiga Kátia de Andrade Xavier, de 22, retornavam a pé do bairro vizinho de Jardim Andere depois de um fatigante dia de trabalho como empregadas domésticas.

Eram por volta das 15 horas, quando resolveram cortar caminho por um terreno baldio. Mal deram alguns passos, depararam-se com uma criatura anã de olhos grandes e avermelhados, veias saltadas nos braços, peito e rosto, pés enormes, pele marrom brilhante, como que untada com óleo, e três protuberâncias (como se fossem chifres) no crânio calvo e superdesenvolvido.

A criatura, que estava nua e agachada junto ao muro, demonstrou aturdimento com a presença das meninas, que, apavoradas, trataram logo de fugir do local e contar aos seus familiares o que tinham visto.

"Eu e a Valquíria achamos que era um bicho, não era gente. A Valquíria perdeu a voz. A Kátia, que é muito nervosa, achou que era o capeta e ficou em estado de choque, achei que ela ia desmaiar, tive que acudir", relatou Liliane.

Ninguém sabia ao certo se a criatura era deste ou de outro mundo, mas de qualquer forma causou comoção na pitoresca cidade mineira de Varginha, a 313 km de Belo Horizonte. A notícia se espalhou rapidamente pela vizinhança. Em poucos minutos, dezenas de curiosos se aglomeravam no terreno baldio.

Foi o encontro com esse ET que desencadeou todo o caso Varginha.

As três garotas que teriam visto o "Etê".
Um 2º ET é Capturado

Uma grande tempestade caiu na cidade por volta das 18h00. Horas depois, uma dupla de P-2 (membros da área de inteligencia da Polícia Militar), formado pelo soldado Marco Eli Chereze e pelo cabo Eric Lopes estavam andando de carro pelo Jardim Andere quando quase atropelaram uma criatura com as mesmas características da vista pelas três meninas.

Eles frearam o carro e Chereze saiu atrás da criatura e se atracou com ela, pegando ela com os braços desprotegidos e colocando no banco de trás do carro.

Então, observam melhor e veem que a criatura esta deitada, em estado crítico, quase morrendo, e decidem levá-la para o Posto de Saúde! Quando chegou lá, eles não quiseram atender o que for que fosse aquilo e então a levaram para o Hospital Regional. (Posteriormente, a direção do Hospital Regional negou tudo categoricamente).

Uma área do hospital tornou-se restrita e havia a presença em pouco tempo de veículos militares e soldados armados no local. Como estava chamando muita atenção, transferiram a criatura de ambulância para o Hospital Humanitas.

Lá, uma médico que em 2003 contou a história para o médico americano Roger Leir (famoso por remover implantes) disse que foi chamado pelos militares para socorrer a criatura. Ele levou um susto com o que viu e disse que não entendia muito bem a morfologia do ser e que sua mão meio que parecia ser guiada por algo sobrenatural enquanto ele tentava ajudar. Infelizmente, a criatura morreu na madrugada do dia 21 e foi colocada em uma caixa e madeira.

No dia 22 uma grande operação foi realizada pelo Exército para levá-la até a ESA em Três Corações.

Houve relatos de que militares americanos estavam na ESA.

Os ETs são Enviados para Campinas

Às 04h00 da manhã de 23 de janeiro partiu um comboio de 3 caminhões Mercedez-Benz, modelo 1418, com destino a Escola Preparatória de Cadetes em Campinas-SP. O capitão Edson Henrique Ramires, oficial da ESA, providenciou  a sua transferência para a Universidade de Campinas (Unicamp), que possuiria dois laboratórios de acesso restrito contando com uma grande equipe de médicos legistas, chefiada pelo dr. Badan Palhares.

Badan Palhares meses antes havia sido convidado pela Rede Globo para dar sua opinião sobre o famoso védeo do ET de Roswell. Agora, meses depois, ele estava com um ET de verdade na sua mesa!

Exibição no Fantástico do Caso

Dia 11 de fevereiro o caso foi exibido no Fantástico e ganhou projeção nacional. No dia 25 passou uma nova reportagem e depois no dia 12 de maio mais uma.

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A Morte do Soldado

O soldado da PM Marco Eli Chereze, de 23 anos, aquele que "lutou" com a criatura e que a transportou até o hospital, regressou à sua casa por volta das 0h45min já do dia 23 de janeiro. Esse militar, que não padecia de qualquer doença, faleceu semanas depois de septicemia (inflamação generalizada de órgãos, causada pela falência do sistema imunológico).

No início de fevereiro de 1996, ele foi até a clínica médica da Polícia Militar reclamando de um furúnculo que havia surgido na sua axila direita. Lá fizeram uma rápida intervenção cirúrgica e o retiraram.

No dia 06 de fevereiro, o policial chegou em casa reclamando para sua esposa de fortes dores nas costas. Depois ele começou a sofrer uma paralisia gradativa e apresentar febre constante. Depois de peregrinar por diversos hospitais, ele foi internado na CTI do Hospital Regional. No dia 15 de fevereiro, pouco depois das 11h45 ele morreu de "insuficiência respiratória aguda, septicemia e pneumonia bacteriana". O médico de maneira surpreendente mandou enterrá-lo no mesmo dia até as 15h00.

Após a morte, não foi feita qualquer autópsia; médicos e militares disseram à família para enterrarem o corpo imediatamente sem efetuarem cerimônias do funeral. Posteriormente, a família tentou exumar o corpo mas o juiz não autorizou afirmando tratar-se de um assunto de segurança nacional. Porém, apesar de não ter sido feita autópsia, foram feitas análises no sangue que apresentava um valor elevado de toxinas desconhecidas (8%), conforme extrato do relatório.

Marco Eli Cherese
Mortes no Zoológico

Semanas depois, a partir de 12 de março de 1996, animais do zoológico de Varginha começaram a morrer sem razão aparente.  Primeiro morreu um veado, uma semana depois uma jaguatirica, 3 dias após outro veado e no dia 25 de março uma anta.

A diretora do  zoológico, a bióloga  dra. Leila Cabral, afirmou nunca ter visto nada assim. Ela disse que tinha um carinho muito grande pela anta, o último animal a morrer e disse que o animal estava muito bem de saúde.

A necrópsia feita nos animais mostrou uma necrose no trato gastro-intestinal. Isso é estranho, pois temos animais carnívoros e herbívoros, que tem doenças diferentes. Eles não sabem o que causou essa necrose. A causa da morte dos animais até hoje não foi esclarecida.

O ET foi Visto Novamente

No dia 21 de abril de 1996, a senhora Terezinha Clepfe, de 67 anos, estava numa festa comemorativa em homenagem ao secretário de cultura da cidade de Varginha, em um restaurante que funcionava dentro da área do zoológico.

Por volta das 21 horas ela saiu à varanda do restaurante para fumar. Foi então que divisou por detrás de um muro, uma cabeça idêntica à dos humanoides anteriormente referidos, só que coberta por um capacete dourado, após o qual, o viu correr.

Assustada, afirmou: "Seu rosto era redondo e sem bochechas. Tinha olhos vermelhos, nariz e um pequeno corte no lugar dos lábios. Fiquei pregada ao chão, não conseguia desviar o meu olhar daqueles olhos horríveis, esbugalhados e vermelhos. Foi a coisa mais feia que vi na minha vida...".

Tentativa de Suborno

Na noite do dia 29 de abril de 1996, por volta das 22h30, Liliane, Valquíria e sua mãe Luíza Helena estavam se preparando para dormir quando pessoas desconhecidas batem palma na frente da casa. Eram quatro homens bem vestidos, usando ternos escuros. Quando foi aberta a porta, eles entraram rapidamente e pediram para as moças sentarem.

Elas ficaram com medo, e então um deles pediu para elas contarem o que aconteceu no dia 20 de janeiro enquanto um outro anotava as respostas. Então, finalizado o depoimento, um deles, parecendo ser o chefe, diz que se elas mudassem o depoimento, negando tudo, ganhariam uma quantia grande de dinheiro, a independência financeira da família.

Não sabendo o que responder, perguntaram se poderia deixar um telefone para elas ligarem com a resposta. Os homens disseram que não e que voltariam dali um tempo.

No outro dia, dona Luíza Helena procurou os principais ufólogos e contou todo o caso.

O Inquérito Policial Militar

Em maio de 1996 alguns militares da ESA foram presos acusados de vazarem informações para ufólogos. Mas a coisa iria ficar pior... O alto comando da ESA não gostou nada do livro publicado por Vittório Pacaccini no final de novembro de 1996, chamado "O Caso Varginha", que continha depoimentos de militares confirmando que capturaram uma criatura, e instaurou um Inquérito Policial Militar (I.P.M.) no dia 29 de janeiro de 1997 na tentativa de descobrir quem havia aberto o bico.

Foram convocados os ufólogos Ubirajara Rodrigues e Vittório Pacaccini. Depois de interrogados, os dois mudaram muito.

Ubirajara Rodrigues foi um dos ufólogos que mais pesquisou o tema e durante muito tempo defendeu a idéia de que foi um incidente ufológico. Ele mudou sua posição, e diz que sim, ocorreu em Varginha algo estranho, mas que não tem provas para cravar que foi algo ufológico. Inclusive foi contra a liberação dos arquivos confidenciais de Varginha e se voltou contra o cenário da ufologia nacional.

Já Vittório Pacaccini não fala mais sobre o assunto e virou um grande empresario no interior de Minas Gerais. Só que faz anos que ele está sumido, desapareceu, evaporou. Queima de Arquivo?

Essa postura dos dois principais ufólogos do caso dá a entender que enquanto foram interrogados na ESA, algum tipo de acordo financeiro foi feito para eles mudarem de opinião. Isso é possível, pois como diz dona Luíza, mãe das meninas que viram a criatura, 4 homens a visitaram e ofereceram dinheiro para dizerem que estavam enganadas sobre o que viram.

A pergunta que fica é: O que aconteceu em Varginha? Vejamos algumas teorias que tentam explicar que não foi um acidente ufológico.

A Explicação mais Bizarra

Inicialmente o Exército negou tudo. Depois em 1999 apareceu em um documentário o major Calza dando a seguinte explicação:

"Um rapaz, anão, deformado e retardado mentalmente, que estava muito machucado devido a chuva de granizo que havia ocorrido na localidade, foi confundido pela população com algo estranho". 

Segundo o militar, haveria também uma anã que estava grávida e fora levada em um caminhão do Exército, juntamente com o marido, também anão, para o Hospital Regional.

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O História Oficial Segundo o Exército 
Brasileiro

A divulgação das conclusões do inquérito pela revista IstoÉ causou agitação na época, porque nele o tenente-coronel Lúcio Carlos Finholdt Pereira sugere uma "hipótese mais provável" surpreendente.
Segundo o inquérito, um cidadão conhecido como "mudinho", portador de deficiência: "estando provavelmente sujo, em decorrência das fortes chuvas, visto agachado junto a um muro, teria sido confundido por três meninas aterrorizadas com uma 'criatura do espaço'".

O "ET de Varginha" seria um morador da cidade que costuma ficar agachado olhando ao chão, como a comparação presente no inquérito sugere.

A explicação prosaica seguramente não satisfaz aos entusiastas, como não foi satisfatória às garotas, ou mesmo ao ufólogo e principal investigador do caso, Ubirajara Rodrigues. No livro "O Caso Varginha" (2001), Rodrigues já abordava a hipótese: "No local de seu encontro com o ser incomum, reside um rapaz de nome Luiz (…), com sérios problemas mentais."

Luizinho anda por todo o bairro e costuma sentar-se com os joelhos à altura do peito. Não fala. Na primeira ida das garotas ao terreno, após o avistamento, Luizinho aproximou-se e se agachou, como sempre faz. Kátia [uma das três garotas] aproveitou para rir, achando verdadeira graça da hipótese de terem avistado aquele rapaz doente e o confundido com a criatura que descreveram. 'Ah, até cigarro já dei pra ele, quem não conhece o Luizinho? Imagine se iríamos confundir ele com aquilo'".

Luizinho mora em frente ao terreno onde as garotas tiveram seu aterrorizante encontro. E o homem costuma ficar de cócoras, exatamente na mesma posição que a suposta criatura que assustou as garotas.

Ainda que se descarte de pronto a ideia de que ele tivesse sido confundido por "aquilo", seria preciso aceitar de pronto a coincidência tão ou mais bizarra de que uma criatura desconhecida, quiçá mesmo do espaço, veio à Terra para se agachar no terreno em frente à casa onde um humilde e calado homem portador de deficiência costuma ficar exatamente na mesma posição. Seria uma coincidência cósmica de cócoras.

A possibilidade de que as garotas tenham sim confundido o morador que conheciam há muito não deve ser descartada de pronto. A explicação oficial é possível, e sim plausível, mas dificilmente saberemos com segurança o que de fato as três garotas encontraram naquele dia. O que sabemos é que o que quer que tenha sido, Luizinho morava à frente, na mesma posição descrita. No mínimo uma inacreditável coincidência, no máximo uma surpreendente explicação.

Segundo a versão oficial, Luis Antonio de Paula teria sido confundido com o "Etê de Varginha".
Luis Antonio de Paula. De Cócoras.
"Et de Varginha". Também de Cócoras.
O que Aconteceu Depois?

Muita gente defende que tudo foi levado para os EUA a bordo de um avião Hércules que estava na aeroporto de Viracopos.

Já por outro lado, fontes dizem que havia setores contrários a isso no Exército.

O que sabemos é que nesse período, o Brasil recebeu uma comitiva especial de autoridades americanas, que incluíam entre eles a principal figura da NASA, o Sr. Daniel S. Godin, para assinar um acordo de colaboração espacial, que incluía enviar um brasileiro ao espaço. Mais tarde, como sabemos, o coronel Marcos Pontes foi para o espaço e ficou a bordo da ISS.

Será que ouve uma troca?

Varginha Explora a Fama

Por outro lado, o Incidente de Varginha trouxe efeitos sócio-econômicos à cidade de Varginha. Os bonecos na forma de Grey com o uniforme de famosos times de futebol estão em venda nas avenidas. Graças à transmissão da televisão, muitos turistas estão visitando a "Terra do ET." Foram construídos pontos de ônibus em formatos de naves espaciais e uma enorme caixa d'água no centro. O desenho do Grey aparece eventualmente nas ilustrações de campanhas de vacinação, segurança do trânsito, etc., além da promoção de turismo.

Conclusão

O caso permanece como um complexo quebra-cabeças, repleto de contradições e desencontros.
As testemunhas afirmaram, sem incoerências ou discrepâncias, ter visto uma criatura não identificada e, ao que tudo indica, seus relatos são sinceros e verdadeiros.

No entanto, argumentam insistentemente os defensores da materialidade do caso Varginha que se tudo fosse apenas mais um boato ou um espetáculo, autoridades policiais, do Corpo de Bombeiros, do Exército, do governo, de Universidades e hospitais não estariam envolvidas, conferindo tanta importância ou se esquivando de qualquer declaração esclarecedora a respeito.

Que o digam os ufólogos, pesquisadores e equipes de vários jornais e TVs que estiveram na cidade sem conseguirem obter nada de consistente por parte dessas autoridades.

O caso está em aberto.







quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Curiosidades sobre o caso ufológico de Roswell de 1947





Considerado o maior marco da Ufologia Mundial o caso Roswell foi o mais impressionante relato e a mais absoluta prova do encobrimento do assunto Ovnis do mundo. O caso já faz mais de 50 anos e continua sendo referente no mundo.



Quarta-feira, 2 de Julho, 21:50h
O casal Wilmot está sentado em sua varanda, num bairro tranqüilo em Roswell, quando observa um grande objeto oval cruzar o céu. O objeto estava incandescente e voava em alta velocidade no sentido nordeste. Ao mesmo tempo, William Woody e seu pai vêem no céu um objeto brilhante indo em direção norte. Durante uma tempestade, o rancheiro MacBrazel e seus vizinhos ouvem uma explosão nas proximidades de onde moram, há algumas milhas de Roswell.

Quinta- Feira, 3 de Julho
Pela manhã, Brazel sai à cavalo para verificar os danos causados pela tempestade. Surpreende-se ao ver um campo de destroços de aproximadamente 4km quadrados, onde encontra lâminas de um metal muito maleável, mas que sempre retornava à forma original. Vê também bastões de matéria análogo ao basalto - objetos altamente resistentes, impossíveis de serem cortados ou queimados. Brazel percebe que há sinais impressos nos objetos: desenhos de cor lilás, parecendo com algum tipo de escrita oriental, talvez hieróglifos.

Sexta - Feira, 4 de Julho
Feriado nacional. Brazel leva alguns destroços ao seu galpão, entre eles há uma peça de, aproximadamente, 3m. Suas ovelhas não querem passar pelo campo de destroços. Os animais parecem sentir que algo estranho aconteceu no local. À noite, Brazel encontra alguns amigos, que o aconselham a contar tudo para as autoridades.

Domingo, 6 de Julho, 8:00h
Pela manhã Brazel vai até o escritório do xerife George Wilcox em Roswell. Leva alguns destroços na caminhonete. Ao ver os pedaços da suposta nave, o xerife envia alguns de seus subordinados para a fazenda para examinar o local do acidente. Chegando lá, não encontram mais os destroços, mas somente uma camada vitrificada sobre a terra. No mesmo dia da visita ao xerife, Brazel concede uma entrevista à radio local.

Domingo, 6 de Julho, 13:00h
O major Jesse Marcel vai ao escritório do xerife em Roswell com a finalidade de se encontrar com Brazel. Olha o material e decide visitar o rancho em que aconteceu o acidente. Seu superior, o general Roger Ramey, é informado sobre o achado e se comunica com o Pentágono.

Domingo, 6 de Julho, 17:00h
Chegando ao rancho, Brazel mostra os destroços no galpão para o major Marcel, que os examina com um contador Géiser. O aparelho não capta sinais de radiatividade nos objetos. Enquanto Marcel e seus homens pernoitam no galpão, o Pentágono organiza uma busca sigilosa no local da queda.

Domingo, 6 de Julho, 19:00hOs oficiais localizam os destroços e seus ocupantes. Imediatamente chegam ao local varias equipes de resgate e escavação. Também participa do processo o arqueólogo Cury Holden, que ao fazer pesquisas sobre povos pré-colombianos, descobre os destroços por acaso.

Segunda - Feira, 7 de Julho
Pessoas das proximidades encontram objetos pelo chão, como pequenos bastões de 1cm, com gravações parecidas com hieróglifos. Ninguém conseguia decifrar as inscrições, tampouco descobrir o tipo de material de que eram feitas as peças. Encontram também um pergaminho muito comum, além de fragmentos de folhas parecidas com alumínio que não se amassavam. O mais curioso de tudo é que os objetos parecem ser indestrutíveis, resistindo a todos os testes.

Segunda - Feira, 7 de Julho, 9:00h
O Pentágono ordena o bloqueio de todas as entradas e vias de acesso a Roswell. Os auxiliares do xerife Wilcox cercam o rancho Foster, não deixando ninguém passar.

Segunda - Feira, 7 de Julho, 13:00hGlenn Dennis, da funerária Ballard, em Roswell, recebe um comunicado de um dos oficiais da base:


" - Qual o tamanho dos caixões herméticos que o senhor tem? - São pequenos? - Há estoque?".


Dennis fica perplexo e quer saber se houve algum tipo de desastre nas proximidades. Diz que não tem estoque e que demoraria umas 24 horas para conseguir o material.

Segunda - Feira, 7 de Julho, 14:00h
No Pentágono, os generais Curtiss Lemay e Hoyt Vandenberg tem uma conversa sobre os UFOs, mais precisamente sobre o acidente de Roswell. Enquanto isso, o General Nathan Twinning (um dos membros do MJ-12), comandante e técnico de informações, muda seus planos e prepara uma viagem para o Novo México.

Segunda - Feira, 7 de Julho, 14:30hO oficial da base liga novamente para Dennis. Desta vez, lhe pergunta como preparar corpos que ficam muito tempo no deserto e se os produtos empregados poderiam modificar a química dos corpos. Dennis recomenda o congelamento dos cadáveres e oferece assistência, recebendo a seguinte resposta ofical :

" - Não se preocupe, só estamos querendo saber isso a fim de nos prepararmos para casos futuros".


Dennis aceitou a resposta, mas continuou intrigado. Mais tarde, ele conheceu um soldado que havia se acidentado no resgate e o levou a enfermaria do hospital mais próximo. Dennis estaciona sua ambulância ao lado de um veiculo da base e vê diversos pedaços de metal lá dentro. Ao entrar no hospital encontra uma amiga enfermeira, que sai de uma das salas de exame e exclama:

" - Suma daqui, senão você vai ter um aborrecimento gigantesco".


Segunda - Feira, 7 de Julho, 20:00hGrande parte dos destroços já haviam sido recolhidos e examinados. O major Marcel vai à base, pega alguns pedaços de destroços e leva para casa para mostrar a sua esposa e filhos.

" - Isto não é deste mundo. Quero que vocês se lembrem disso por toda vida", exclama Marcel.



Terça - Feira, 8 de Julho, 6:00h
Reunião particular entre o coronel Blanchard e Jesse Marcel, que mostra a ele as partes dos destroços achados no Rancho Foster. Meia hora mais tarde, acontece uma outra reunião secreta no escritório do coronel Blanchard, desta vez com a cúpula da Força Aérea.


Terça - Feira, 8 de Julho, 9:00hO xerife Wilcox procura pelo pai de Dennis, que é seu amigo.

" - Seu filho parece estar em apuros", advertiu.

" - Diga a ele para não declarar nada do que viu na base".



Terça - Feira, 8 de Julho, 9:20h
Blanchard resolve lançar um comunicado à imprensa:


" - Os muitos boatos acerca dos discos voadores ontem se tornaram realidade quando o assessor de imprensa divulgou que o 509 Grupo de Bombardeiros da Força Aérea teve a sorte de chegar a possuir um disco - tudo isso graças à cooperação de um rancheiro local e de um xerife".

E o relatório do general continua:

"O objeto aterrizou em um rancho perto de Roswell na ultima semana. Como o rancheiro não tem telefone, guardou o disco até poder informar ao xerife, que por sua vez, notificou o major Jesse Marcel. Imediatamente, entramos em ação e o disco foi resgatado do rancho, sendo depois inspecionado na Base Aérea de Roswell e encaminhado a uma repartição superior".

Terça-feira, 8 de julho, 11:00 hO tenente começa a distribuir o comunicado à imprensa. Ele visita as estações KGL e KSWS, depois vai aos jornais locais Roswell Daily Record e Morning Dispatch, que publicam no mesmo dia a informação. As emissoras de rádio passam o comunicado para a agência Associated Press, que se encarrega de distribuir a notícia para o mundo. Algumas horas depois, o escritório do xerife Wilcox recebia telefonemas de todas as partes do mundo, como Roma, Londres, Paris, Alemanha, Hong Kong e Tóquio. Porém, este clima de liberdade de expressão não durou muito tempo. Frank Joyce, da emissora KGFL, remete um telex para a agência United Press International (UPI) e, como resposta, recebe um comunicado de Washington desmentindo o caso. Parte do telex informava o seguinte:

"Atenção. Aqui FBI. Finalizar relato. Repito: finalizar relato, assunto de segurança nacional. Aguardar.".





Terça-feira, 8 de julho, 11:00 h
Dennis recebe um chamado de sua amiga enfermeira:


" - Eu preciso falar com você. Você deve fazer um juramento sagrado de nunca mencionar o meu nome, senão eu terei enormes dificuldades...".


Dennis então promete à enfermeira que jamais diria nada a ninguém. Ela começa a contar tudo o que sabe sobre o caso: dois médicos pediram a ela para que fizesse apontamentos enquanto executavam uma autópsia provisória. Então ela desenhou o que tinha visto: uma cabeça com olhos fundos e grandes, pequenos orifícios nasais, boca fina, sem pêlos, braços compridos e finos. As mãos tinham 4 dedos cada, que terminavam com orifícios, parecidos com ventosas de polvos. Ela também descreve que os seres não tinham cabelos e sua pele era preta. A enfermeira diz ter visto 3 corpos, sendo que estavam muito mutilados, provavelmente por coiotes. Os corpos tinham somente 1,20 m e exalavam um terrível mau-cheiro. Os médicos chegaram a desligar o sistema de ar condicionado com medo de que o cheiro se alastrasse por todo o hospital. Mais tarde, a autópsia foi transferida para o hangar de aviões.

Terça-feira, 8 de julho, 11:30 hA enfermeira se despede de Dennis. Algumas hora depois, fica sabendo que será transferida para outro continente, provavelmente para Inglaterra. Após algumas semanas, escreve para Dennis contando as novidades. O amigo responde a carta e, em vez de uma resposta, recebe em sua casa um envelope com o carimbo "Falecida".

Terça-feira, 8 de julho, 12:00 hNo aeroporto de Roswell pousa um avião de Washington trazendo uma equipe especial de técnicos e fotógrafos. Os destroços do UFO são levados para a base aérea de Wright Patterson, em Ohio, num avião pilotado pelo capitão Oliver Popper Handerson. Ao embarcar, o capitão vê 3 cadáveres extraterrestres no hangar guardados em gêlo seco.

Terça-feira, 8 de julho, 12:30 hFotógrafos da imprensa americana vão ao rancho Foster e se encontram com Brazel, que lhes faz a seguinte declaração:

" - Foi um erro notificar as autoridades. Se acontecesse novamente, eu não diria nada, porque isso é uma bomba".


Os fotógrafos também encontram alguns oficiais que vasculham o campo de destroços. Percebem que ninguém tenta impedi-los de fazer o trabalho.

Terça-feira, 8 de julho, 16:30 hVoltam para Roswell, onde o xerife Wilcox lhes comunica que estão proibidos de fazer qualquer manifestação sobre o que viram. Enquanto isso, os militares também deixam o rancho, levando Brazel para Roswell. Chega à base um avião carregado com destroços. Logo após, Marcel levanta vôo com os destroços para o Forth Worth. Chegando lá, mostra o material para o general Ramey. No Rancho Foster, no lugar dos destroços são colocados pedaços de um balão meteorológico com um aparelho de orientação pelo radar no chão. É montada uma grande farsa, em que Marcel é obrigado a admitir que o acidente com um UFO não passava de um engano. O que antes era um disco voador, passou a ser visto como um simples balão.

Terça-feira, 8 de julho, 18:30 hUm memorando interno da polícia federal comunica ao FBI que a história do balão meteorológico não corresponde aos fatos. Brazel é intimado a comparecer na base de Roswell, onde recebeu orientações para desmentir tudo à imprensa, Brazel é obrigado a ouvir coisas como:




" - Olha meu filho, guarde esse segrêdo com você, senão ninguém sabe o que pode lhe acontecer".


A esta altura, já circulavam em Roswell os mais absurdos boatos. Um deles dizia que os homens vindos de Marte se acidentaram no local e que, inclusive, um deles ainda permaneceu vivo por um bom tempo, gritando como um animal até a morte. Outro destes boatos dizia que um dos seres escapou do esquema de segurança e correu toda a noite pela cidade.

Quarta-feira, 9 de julho, 8:00 hO coronel Blanchard sai de Roswell e visita o lugar da queda. Sua intenção é supervisionar o término do trabalho de resgate, pois logo entraria em férias. Quarta-feira, 9 de julho, 8:30 h Três aviões de transporte C-54 são carregados com destroços. A ação é acompanhada por inspetores de Washington, que supervisionam o carregamento. As aeronaves então levantam vôo em direção à Base Aérea de Kirtland, onde se encontra o general Twinning.

Quarta-feira, 9 de julho, 9:00 hWalt Whitmore e seu repórter Jud Robert tentam ir ao Rancho Foster, mas não conseguem devido aos bloqueios dos militares. Curiosos de vários pontos do país - além de muitos repórteres - também tentam sem sucesso chegar ao local.

Quarta-feira, 9 de julho, 10:00 hPousa na base um avião de Washington trazendo um representante oficial do presidente Truman. Em Washington, o presidente recebe o senador Carl Hatch, do Novo México.

Quarta-feira, 9 de julho, 12:00 hOs cadáveres dos ocupantes dos UFOs são preparados para o transporte. Oficiais da Base Aérea de Roswell visitam jornais e emissoras de rádio. O objetivo da visita era recolher cópias de um relatório para a imprensa do tenente Haut.

Quarta-feira, 9 de julho, 14:30 hEm uma reunião de oficiais, o Ministério da Defesa comunica ao FBI que os discos voadores não são de responsabilidade nem do Exército nem das Forças Armadas.

Sexta-feira, 11 de julhoTem início a operação Corretivo Mental em todos os soldados que trabalharam na operação de resgate. São conduzidos em grupos a um pequeno recinto, onde um oficial lhes explica:




" - ... isto foi uma questão de segurança nacional e está sob o mais severo sigilo. Não falem a ninguém sobre o que aconteceu. Esqueçam tudo o que viram"




Terça-feira, 15 de julhoMacBrazel é advertido mais uma vez, mas pode finalmente retornar ao rancho. Embora antes da queda fosse muito pobre, retornou para sua terra com uma caminhonete nova e com dinheiro suficiente para comprar uma casa e uma fornecedora de gelo.

Epílogo da Operação
No prazo de um mês, todos os participantes da operação são transferidos para outras bases. Em setembro, o professor Lincoln La Paz procura determinar a estrutura do objeto acidentado e afirma veementemente que os destroços são de uma sonda extraterrestre não tripulada. Em 24 de setembro, o presidente Truman cria a ultra-secreta operação Majestic 12, com a finalidade de explorar o que acontecera em Roswell. Já no fim de outubro de 1947, o general Schulgen do Pentágono faz um memorando secreto, incumbindo às Forças Armadas a função de compilar todas as informações existentes sobre os discos voadores. Essa é uma forte evidência de que o governo mentiu quando disse que o objeto acidentado era um balão meteorológico.

Setembro de 1949
Um parente de MacBrazel conta, num bar, que durante os dois últimos anos a família continuou encontrando vestígios da nave acidentada. No dia seguinte, foi procurado por militares, que trataram de confiscar as peças. Já em 1978, o ufólogo e físico nuclear Stanton Friedman localiza Jesse Marcel e o entrevista sobre o Caso Roswell. O silêncio finalmente estava rompido. Nos 16 anos seguintes foram editados 5 livros, baseados no depoimento de testemunhas do caso. A imprensa pôde também se manifestar, de forma que os jornais e emissoras de rádio e TV não pararam mais de explorar o assunto.

Nova Testemunha de Roswell
O jornal inglês The Observer publicou matéria com declarações sobre uma nova testemunha do Caso Roswell, desconhecida até então.

Anne Robbins acompanhou de forma indireta todas as ocorrências do mais famoso dos incidentes ufológicos, ocorrido há mais de 50 anos. Ela era esposa do então sargento Ernest Robert Robbins, falecido em 2000, que ajudou a resgatar três extraterrestres depois que o disco voador em que estavam se acidentou. Um deles ainda estava vivo.

Aos 84 anos, Anne conta que nunca desejou que sua história se tornasse pública. Segundo ela, o marido morreu jurando que os destroços encontrados naquela noite não eram de um mero balão, como alega a Força Aérea Norte-Americana (USAF) . Ela conta ainda que na noite do incidente, Robbins recebeu ordens para que comparecesse na base militar, de onde só sairia 18 horas depois, contando uma “história confusa sobre um disco voador”. Quando voltou, estava com o uniforme enrugado e molhado porque teve que mergulhar num tanque de desinfecção na base.

Robbins nunca falou detalhadamente sobre o assunto, e a cada nova investida da família, alegava sigilo militar. Das poucas informações que deu, comentou apenas que a nave era semelhante a dois pratos juntos, tinha diversas janelas e três tripulantes. Anos depois, chegou a desenhá-los. Tinham cabeça protuberante, olhos grandes e negros, sem nariz ou boca, a pele era marrom.




“Ele me contou essas coisas com muita frieza e franqueza. Não teria mentido para mim por 56 longos anos”.



Entretanto, Anne só se convenceu da veracidade dos fatos quando visitou o local exato da queda e viu uma mancha no chão, muito parecida com vidro preto, como se o chão tivesse sido queimado. A última vez que Robbins tocou no assunto com a esposa foi há vários anos, quando assistiam a um documentário sobre o tema.


Fonte: Revista UFO 88


25 de Junho 1997

Com o caso Roswell fazendo 50 anos, o governo dos Estados Unidos dá uma nova descupa para o que as testemunhas viram, segundo eles, bonecos que eram soltos de pára-quedas teriam confundido os aficionados por discos voadores com corpos de extraterrestres. Em 1994, a Força Aérea divulgou um relatório sobre o incidente de Roswell segundo o qual a suposta nave seria um balão secreto para detectar testes nucleares soviéticos.




veja o documentário:












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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Segredos e paixões - análise crítica





 Segredos e paixões: escolhas para toda a vida

O livro “segredos e paixões: escolhas para toda a vida” é um dos típicos romances de drama e conflitos pessoais. A obra, escrita em terceira pessoa, tem momentos de suspense também. O tema da obra é escolhas. Várias personagens da trama passam por dilemas e fazem escolhas diante das situações. Alguns decidem lutar por sua alma gêmea mesmo que tenham que enfrentar os preconceitos da sociedade. Outros tem a chance de construir uma nova vida e agarram a oportunidade com todas as forças. Algumas personagens pagam o preço para ter sucesso na carreira.

O livro trata de alguns temas polêmicos como aborto, gravidez na adolescência, casamento gay, intolerância, etc.

O romance é centrado em dois jovens irmãos, Olga e Adônis, que moravam com o pai deles cujo nome era Álvaro Kowalski. Olga era mais ou menos 3 anos mais velha que Adônis.
Os dois irmãos eram frutos dos dois relacionamentos anteriores de Álvaro Kowalski. Adônis e sua irmã não foram criados juntos no início da infância deles. Olga só viu seu irmão pela primeira vez quando ele já tinha nove anos de idade, na época em que a mãe de Adônis o deixou sob os cuidados do Sr. Kowalski para fazer uma viagem aos Estados Unidos. Depois de 3 anos de ausência da mãe de Adônis, o garoto decidiu morar com seu pai definitivamente. Depois de alguns anos, o irmão de Olga começa a desenvolver uma paixão incestuosa por sua meia-irmã, mas ele escondeu isso de toda a família, pois temia que ela se afastasse de seu irmão por causa disso. Olga nunca o amaria de outra maneira. Adônis planejava levá-la para outra cidade a fim de torná-la sua prisioneira. A única pessoa que sabia sobre esse segredo era Monique, a amante e confidente de Adônis.
Além disso, o irmão de Olga guardava outro segredo sombrio que era relacionado ao padrasto dele chamado Benedito.
O livro começa com um prólogo onde há uma cerimônia de sepultamento. Nessa abertura, Álvaro Kowalski está em um cemitério com algumas pessoas. Ele chorava enquanto funcionários da funerária estavam despejando terra na sepultura. Uma mulher chamada Inês tentava consolá-lo com palavras confortadoras. Álvaro dizia que aquela tragédia não teria acontecido se ele não tivesse sido negligente para com sua família. Parece que um dos filhos do Sr. Kowalski estava morto e os coveiros enterravam um deles naquele momento, mas não se sabe qual.
Meses antes daquele enterro, Álvaro e seus dois filhos se mudam para uma casa que ficava em um bairro pobre. Chegando lá, Olga conhece um rapaz chamado Bóris que morava na residência que ficava ao lado da nova casa dos Kowalski. Ela se apaixona por Bóris. É aí que o azar de Adônis começa. Até então, Olga nunca teve interesse romântico por ninguém.
Bóris era apaixonado por uma jovem chamada Eulália que morava em uma casa que ficava na mesma rua, mas ele não era correspondido por ela.
Olga se matricula em uma escola que ficava perto da nova casa. Quando ela foi ao colégio no primeiro dia de aula, a moça encontra Bóris na mesma sala onde eles estudariam. Ambos estavam matriculados no último ano do ensino médio. Um rapaz chamado Cosme que estudava na mesma turma se sentiu atraído por Olga.
A irmã de Adônis guardou o que sentia por Bóris, pois desejava conhecer melhor seu amado. Entretanto, ela descobriu que Bóris estava apaixonado por Eulália. Olga decidiu enviar cartas anônimas ao seu amado como uma admiradora secreta.
O Sr. Kowalski contratou uma empregada doméstica chamada Quitéria que passou a morar na casa deles. Algum tempo depois, Quitéria descobriu a paixão incestuosa de Adônis quando o viu em uma atitude suspeita. A empregada o confrontou depois disso e ele confessou o que sentia por Olga. Logo após, ele ameaçou Quitéria para forçá-la a guardar esse segredo. Por isso, a empregada decidiu não contar sobre isso a mais ninguém. Quitéria tinha medo de perder o emprego e não conseguir mais outro trabalho.
No decorrer dos meses, a relação entre Adônis e a empregada se torna muito sinistra e tensa.
Certo dia, o padrasto e a mãe de Adônis chegam à cidade durante um feriado de carnaval e decidem ir à casa dos Kowalski. Chegando lá, Álvaro os convida para cear. Adônis ficou em choque quando viu Benedito. Durante o jantar, o irmão de Olga ficou mudo e seu olhar parecia perdido. O padrasto de Adônis começou a ter recordações da época em que ele conviveu com seu enteado. Nessa parte, vemos lembranças horríveis de se descrever.
Ao mesmo tempo, outras personagens da trama passam por outros tipos de conflitos. Inês, mãe de Eulália, começa a namorar um colega de trabalho chamado Gabriel que decide enfrentar a oposição de sua futura enteada. Eulália era contra o novo relacionamento de sua mãe e não escondia seu ódio por Gabriel.
Evandro, pai de Bóris, era viúvo há 10 anos e estava apaixonado por uma vizinha chamada Zuleica. Evandro tentava marcar encontros com ela, mas sempre recebeu um não da parte de sua amada. Ele desejava que Zuleica se tornasse sua namorada um dia. A mulher por quem ele estava apaixonado adorava boates e se deitava com homens desconhecidos.
Zuleica tinha um filho adolescente chamado Matias que nunca conheceu o homem que o gerou. Mais tarde, ela descobriria que seu filho tinha uma doença muito grave e essa provação a transformaria em um ser humano melhor.
Álvaro Kowalski tinha um caso com Brígida, a executiva da empresa onde ambos trabalhavam. A amante do Sr. Kowalski era casada com o Henrique, herdeiro da corporação. Nos capítulos finais, ela terá que escolher duas opções: fugir com Álvaro ou permanecer ao lado de Henrique, um homem que a maltratava.
Uma gangue de quatro rapazes que morava perto da casa dos Kowalski fazia bulling contra um vizinho chamado Honório, arruaça na rua, assaltos e outros atos de crueldade. Os quatro delinquentes tinham ideias racistas. Os quatro até chagaram a fazer atentados à bomba contra grupo de ativistas que estavam comemorando o dia da consciência negra.
Cosme, um dos pretendentes de Olga, começou a desconfiar que sua amada estava a fim de outro cara. Ele a seguiu até a floricultura e descobriu que a garota enviava cartas para alguém. Ele não conseguiu descobrir quem as recebia, pois a funcionaria se recusou a dar informação.   Então, ele decide usar Oséias, seu irmão mais velho, para investigar o destino das cartas.
Irene e Edgar, os pais de Cosme e Oséias, viviam juntos há 27 anos. Era uma família tradicional. Entretanto, nem tudo era perfeito. Edgar escondia um segredo que a família dele só descobriria depois que Irene segue seu marido até um local da cidade. Há uma lição no drama que envolve Edgar: as aparências enganam.
Um grupo criminoso comandado por Teodoro foi acusado de ser o autor de assassinatos em série que começam a ocorrer na cidade. Todas as vítimas possuíam dividas para com os traficantes de drogas e sofriam ameaças de morte por parte desse grupo de criminosos. A primeira vítima foi Alexia, uma vizinha dos Kowaski. A polícia desconfiou de Honório, um dos moradores do condomínio, pois ele sofria bulling por parte de Alexia e a ameaçou de morte certa vez. Além disso, Honório já havia sido preso por ter matado alguma pessoas no passado. Depois que outras vítimas mortas do assassino em série apareceram, o grupo de traficantes se tornou o principal suspeito. Teodoro fugiu de um antigo esconderijo quando ele soube que era um dos suspeitos da morte de Alexia.
Um dia, Bóris descobriu que Olga era a pessoa que mandava as cartas românticas e decidiu pedir para a jovem ser sua namorada. Ela aceitou o pedido de Boris na mesma hora. Ele ainda não a amava da mesma forma, mas não queria dar o mesmo desprezo que ele sempre recebeu de Eulália. O jovem romântico não deixaria essa oportunidade escapar de suas mãos. Bóris recebeu uma chance de encontrar sua alma gêmea pela primeira vez e ele a agarrou com todas as suas forças. Mais tarde, Bóris descobriria que teria que enfrentar o duelo mais difícil de sua vida para ficar ao lado de Olga e a luta que ele travaria seria com Adônis.
O filho do Sr. Kowalski decide convidar Bóris para conversar no bar. No local, o irmão de Olga lhe revelou que desejava a meia-irmã e pediu para que o seu rival terminasse o namoro. Bóris se recusou a romper o relacionamento. Adônis fez ameaças ao seu rival que decidiu guardar o tal segredo por medo. Depois disso, Adônis continuou fazendo ameaças ao namorado de sua irmã.
Um dia, Boris e Olga se beijaram durante uma viagem de balsa no meio de um lago ao pôr do sol. Era o primeiro beijo do casal. Naquele momento, Bóris percebeu que a amava da mesma maneira que ela o deseja. Ele já havia apagado Eulália do coração dele.
Depois da formatura, Bóris pediu a mão de Olga em casamento e arrumou um emprego logo em seguida para poder alugar uma casa. Ele tinha certeza que queria viver com ela para sempre. Além disso, Bóris queria salvar Olga das mãos de Adônis o quanto antes.
A família de Bóris começou a questionar essa pressa do jovem de se casar.
O filho do Sr. Kowalski entrou em contato com dois assassinos de aluguel e um piloto para pôr seus planos em ação. Na véspera do casamento de Olga e Bóris, o sagaz Adônis sequestrou o noivo de sua irmã com a ajuda dos pistoleiros.
Adônis amarrou uma bomba no corpo de Bóris quando chegaram ao cativeiro. O explosivo foi programado para estourar se alguém o removesse.
Olga recebe um telefonema anônimo onde uma voz disse que Bóris havia sido sequestrado e que ela deve ir a um endereço para se encontrar com sequestradores. Ela ficou apavorada naquele instante e contou sobre o telefonema para Quitéria. A empregada se lembrou de algumas ameaças de Adônis. Então, a empregada contou o segredo a Olga. A jovem ficou em choque naquele momento. Olga telefonou para Evandro e Álvaro a fim de informá-los sobre o sequestro. Logo após, a jovem foi ao encontro dos sequestradores.
A garota chegou ao cativeiro junto com os dois pistoleiros que foram contratados por Adônis e ficou horrorizada quando viu seu irmão. Ela entendeu tudo naquele instante.
Adônis levou Bóris para a sala onde a jovem estava. O filho do Sr. Kowalski fez uma proposta: se Olga aceitasse ser a amante de Adônis, a vida de Bóris seria poupada.
Ela aceita o acordo para salvar a vida de seu noivo. Bóris ficou desesperado e tentou convencê-la a desistir do acordo. Mas Olga não voltou atrás em sua decisão.
Depois disso, ocorre uma tragédia que envolve Bóris, Olga, Adônis e os dois pistoleiros. O final nos deixa uma lição: as escolhas tem um preço.

“Segredos e paixões: escolhas para toda a vida” é um bom livro que retrata os dramas pessoais de forma poética. 

Há momentos de tensão em alguns capítulos como os assassinatos em série. Talvez a personagem mais complexa do romance seja Adônis, pois ele tem mais segredos sombrios e traumas do que outras personagens do livro. A obra não é indicada para menores de 16 anos por conter trechos muito fortes.

Melhor parágrafo:
Gabriel contratou pedreiros para construir dois quartos para abrigar filho dele que nasceria em poucos meses e Herbert, o neto de Inês. Gabriel percebeu que a sua vida já não era mais vazia e solitária.
Melhor Quote
Bóris estava sentado em uma poltrona dentro do quarto. Ele fazia cálculos de física em seu caderno. Quando Bóris pegou um livro que estava em cima do criado-mudo, uma foto que estava entre as páginas caiu no chão. O rapaz se abaixou para pegar a foto. Era uma fotografia de Eulália. Nesse momento, Bóris observou aquele retrato e começou a se lembrar do beijo de Olga. Depois de alguns minutos, o rapaz deixou a foto em cima do criado-mudo. Então, ele foi à cozinha. Chegando ao local, ele pegou uma caixa de fósforos e um prato. Em seguida, ele voltou para o quarto. Ele deixou a fotografia em cima do prato e riscou um palito de fósforo. Ele ateou fogo à fotografia. Em poucos minutos, aquele pedaço de papel virou cinzas. O amor que ele sentiu por Eulália ficou no passado.




Dados técnicos:
Obra: segredos e paixões- escolhas para toda a vida
Autora: Beatriz Field
ISBN: B01AR677BG
Edição: 1
Ano: 2015
Editora: Independente
Páginas: 700