O site é voltado para a publicação de curiosidades, assuntos do mundo atual, indicação de livros e filmes. O blog publica resenhas e comentários críticos.
A internet oferece muitas oportunidades para gerar renda passiva suficiente para você sair da corrida dos ratos.
Não importa se você está querendo ganhar dinheiro rápido, ou se está atrás de resultados de longo prazo e mais sustentáveis, há certamente maneiras de ganhar dinheiro on-line hoje. A verdade é que ganhar dinheiro online não é tão difícil quanto a maioria faz parecer. Isso requer alguma disciplina.
Quem estiver interessado em ganhar dinheiro on-line deve estar buscando renda passiva, ao mesmo tempo, trabalhando com renda ativa. Existem muitas maneiras de gerar uma renda passivamente na internet, muitas das quais começam com um blog, gerando tráfego substancial e construindo uma audiência e uma lista. Não é fácil, mas vale a pena. Isso não significa que você precisa começar um blog para ganhar dinheiro on-line hoje. Você pode optar por outro caminho, mas se você está procurando longevidade em suas habilidades de produção de renda online, então conheça o livro COMO INVESTIR COM POUCO DINHEIRO, que está à venda na Amazon. O livro apresenta o investimento em bitcoin que não requer quantias tao altas de capital e pode gerar altos lucro a longo prazo. O livro é para aquelas pessoas que procuram uma renda passiva e querem proteger sua renda contra a inflação.
Bitcoin
nada mais é do que a versão do ouro da nossa geração. De fato, um bitcoin valia
cerca de US $0,39 em 2010 e hoje seu valor é de US$ 5600. Esses ganhos podem
parecer impressionantes, especialmente considerando os 6,5% a.a que o tesouro direto paga aos investidores.
Mas o sólido desempenho global da criptomoeda nos últimos dois anos é apenas a
ponta do iceberg.
Melhor
ainda, alguns argumentam que há uma grande probabilidade de que o valor do
bitcoin continue a crescer, especialmente quando as criptomoedas começaram a
atrair a atenção da Venezuela, Argentina, Austrália e os Estados Unidos.
Esse
livro é voltado para iniciantes que não sabem como funciona a criptomoeda, mas
querem investir em bitcoins. Nesse livro, você aprenderá o que é a tecnologia
blockchain que está relacionada ao bitcoin, como comprar, guardar e vender
bitcoins. O livro abordará a
importância do bitcoin para os que querem proteger sua renda contra a inflação.
A
comunidade de criptomoeda acredita em um sistema monetário livre de supervisão
centralizada. Desde o início, o bitcoin tem conotações libertárias.
Uma
das maiores vantagens de se investir em moedas digitais é a possibilidade de
negociação em exchanges que permitem monitorar o mercado a qualquer momento. O Bitcoin
é ideal para especulação e investimento, devido à sua grande popularidade.
Uma
vez que você sabe o que é Bitcoin e quais são suas vantagens, como funciona e o
que é Blockchain, é uma boa idéia acompanhar os eventos do mercado. Você tem duas escolhas: ou continua escravo do sistema, dependendo de previdência ou escolher a liberdade.
Recentemente em setembro do ano passado, a Europa noticiou que
a internet como conhecemos pode acabar. por enquanto isso é só na Europa mas vamos falar hoje sobre o famoso artigo 13, um artigo que está amedrontando muita gente.
No dia 12 de setembro de 2018, o parlamento europeu aprovou uma nova diretiva que pode se tornar uma lei sobre uma mudança drástica em cima dos direitos autorais. Essa votação foi feita lá na França. Votaram a favor e querem atualizar a diretiva dos direitos autorais e essa diretiva dos direitos autorais foi aprovada pela maioria. a votação foi bem grande e democrática com 488 votos a favor das medidas 226 votos contra 39 que não
votaram. para quem não tem entendendo o tamanho desse assunto, essa diretiva tem
o principal objetivo de atualizar as leis de copyright que já existem para uma
nova versão que a internet está vivendo.
Wikipedia em protesto por causa da diretriz
Para quem não sabe, o copyright seriam os direitos
autorais e praticamente toda marca vídeo/foto música grandes empresas possuem
esses direitos e essa diretiva quer controlar ainda mais direitos já que eles alegaram que a internet hoje em dia vive de conteúdos de terceiros fazendo dinheiro com conteúdos autorais de outras pessoas e é por isso então que essa diretiva quer ser mais rígida com sites como youtube twitter facebook e até mesmo com o próprio google inteiro com suas ferramentas de vídeos e fotos. eles estão fazendo isso para que os direitos autorais não sejam compartilhados ilegalmente nessas plataformas em outras palavras, eles querem proíbir o uso de qualquer conteúdo ou qualquer imagem que pertence a uma empresa ou outra pessoa. atualmente se você fizer um vídeo e utilizar uma música de terceiros com direito autoral e
publicar no youtube, caso seu vídeo tem algum problema jurídico por ter usado aquela música, o responsável por isso será você. essa é a forma que funciona hoje em dia. então atualmente se esse caso acontecesse os direitos autorais da música iriam processar você ou sua empresa o youtube poderia ter de justificar e até mesmo apagar seu vídeo mas o responsável para responder por aquilo será você mas a lei quer mudar justamente isso.
Ao invés de eles irem atrás das pessoas ou das empresas que produziram os vídeos e usaram o conteúdo que não podiam, agora eles vão acabar indo atrás das grandes plataformas de onde esse vídeo foi publicado então por exemplo no caso do youtube. Pensa aí na quantidade de vídeos que é publicada que quebra a lei. O youtube vai se ferrar bastante porque teria que responder por vários vídeos. Acho que ele não tem controle então dessa forma todos os processos iriam diretamente na mesa do google e do facebook no youtube ou de qualquer outra plataforma que poderia correr o risco de publicar algo do tipo. Quando se falam de coisas com direitos autorais, não só músicas ou vídeos. O artigo proíbe uso de imagens textos e links.
Tudo isso que faz parte da internet pode acabar. Essa lei torna as principais plataformas como os
principais responsáveis por violar os direitos autorais. Supostamente essas grandes plataformas teriam
que pagar multas caríssimas. isso pode ser muito negativo para essas plataformas
e é por isso que a Europa e muita gente do mundo estão bastante preocupados.
Sites que já foram citados aqui podem um dia acabar
principalmente lá na Europa se essa lei entrar em vigor pois o próprio youtube
disse que se isso acontecer de fato eles vão ser obrigados a parar de trabalhar
na Europa.
O youtube pode acabar na Europa pois eles não
querem correr o risco de tomar tanto o processo já que o site funciona como um
grande compartilhamento de vídeos de jogos, vídeos de pessoas com roupas da adidas, roupa
da nike, vídeos de pessoas mostrando o produto. O youtube livre que você conhece hoje aí pode
acabar.
Os defensores desta diretiva afirmaram que existem muitas pessoas ouvindo, lendo e vendo qualquer coisa na
internet que seja protegida por direitos autorais e tudo isso sem que os
criadores originais sejam devidamente pagos por isso.
Isso realmente acontece até porque a
internet tem tanta liberdade que é até difícil ter
o controle de quantas vezes a sua música foi reproduzida e até mesmo a quantidade de compartilhamentos daquela foto, nem se os autores daquelas obras estão ganhando dinheiro com aqueles compartilhamentos e visualizações. Então a lei serviria para valorizar os criadores
originais das coisas e fazer eles ganharem dinheiro com suas obras.
Existem muitas pessoas a favor. Muitos músicos, pessoas de
cinema já se posicionaram a favor desta lei até porque é muito comum por
exemplo você entrar no youtube, pesquisar o nome de um cd e encontrar centenas de canais canais que estão replicando o mesmo conteúdo e às vezes esses canais
pegam mais visualizações do que o próprio canal que é dono da música. Ou às
vezes a música pode ter mais visualizações online não pagas do que
mesmo venda de cds.
Por isso que muitos músicos estão lá batendo o
pé porque eles querem voltar a ter controle sobre as
músicas e tudo mais. Querem que as leis autorais funcionem de verdade.
Mas ao mesmo tempo, isso pode acabar com a internet inteira
principalmente todas as redes sociais hoje. Até postar fotos de terceiros no facebook será penalizado segundo essa lei. Nenhuma rede social que tenha vídeo foto ou
áudio vai poder publicar conteúdo com direito autoral. Ninguém poderá mais fazer gameplay ou mostrar produtos no youtube.
Se essa lei entrar em vigor, isso pode acontecer. Esse assunto ficou bastante famoso com o artigo 13 mas a diretiva é composta por
17 artigos individuais mas os pontos mais importantes e controversos estão no artigo
13 no artigo 12 e no artigo 11.
O artigo 11 pretende fazer com que alguns sites
de notícias e agregadores como google news pague os direitos aos editores que
fizeram as notícias. Outro ponto apontado neste artigo diz que que compartilhamento de notícias por usuários normais estaria liberado pois essas pessoas não ganham
para isso, ela não está ganhando nenhum dinheiro divulgando o link. Mas qualquer figura pública, qualquer pessoa que tenha um grande número de
seguidores ou uma grande influência na internet não poderá compartilhar nenhum link ou algo do tipo.
O artigo 12 proíbe que qualquer pessoa normal publique uma foto, uma imagem, um vídeo de algo sobre o qual não tenha direito autoral. Isso serve para tudo desde um jogo eletrônico e até mesmo uma partida de
futebol.
Por exemplo, você não vai poder ir para um estádio ou a um show, tirar foto do seu artista
favorito e postar na internet. As únicas pessoas que vão poder
fazer isso serão os organizadores oficiais ou a equipe que organizou um show.
Tudo isso não poderá ser publicado nas redes sociais
por você que não têm os devidos direitos e com certeza agora você percebe que a rede social que você conhece hoje pode
acabar lá na Europa.
O artigo 13 como é um dos mais preocupantes desta
diretiva porque o principal intuito desse artigo é bloquear as principais plataformas
que compartilham vídeos feitos por usuários. Em outras palavras, sites como o
youtube, o google, o twitter e o facebook serão os principais responsáveis pelo
conteúdo publicado em seus sites, por todas as pessoas que publicam ali e com isso eles pagarão por qualquer
coisa errada que os usuários fizerem.
Isso não tão simples assim de se fazer. Provavelmente, eles vão alterar a plataforma colocando uma coisa automática para escanear todos o uploads ou eles vão cair fora da internet, deixar de existir para evitar problemas maiores ou também eles podem continuar só que de uma maneira diferente realmente controlando as publicações de usuários.
Por isso, a internet lá na Europa corre o risco de acabar. Essa lei vai modificar completamente a forma como as pessoas postam videos e imagens na internet. Sites como google , youtube e facebook vão desaparecer na Europa ou elas terão que encontrar uma outra maneira de controlar as publicações, talvez um robô mais poderoso do que os que já existem, mas vai ficar muito caro para essas plataformas.
Parlamento europeu aprovou as novas diretivas de direitos de autor na internet
Essa lei é reflexo da perda de influencia da mídia tradicional.gravadoras e as televisões já sentiram que estão perdendo espaço para internet, a nova mídia. com certeza houve muita pressão para que essa lei fosse criada no parlamento europeu. A nova mídia COMO O YOUTUBE E AS REDES SOCIAIS estão ganhando mais espaço a cada dia. Para perceber o alcance da nova mídia agora, basta analisar as eleições do brasil de 2018. Muitos candidatos usaram o youtube e facebook para fazer suas campanhas eleitorais. Alguns não tinham apoio da mídia tradicional, mas conseguiram mobilizar eleitores pelo facebook e youtube e venceram nas eleições. A mídia velha está desesperada pois perdeu a importância que tinha antigamente.
Em janeiro de 2019, o projeto de lei vai voltar para o parlamento europeu para uma nova votação a ser feita em cima dessa redação. Em janeiro essa diretiva será novamente aprovada supostamente. Os países membros da união europeia terão dois anos para aprovar leis que harmonize as suas leis com os novos regulamentos. Mesmo se tudo for encaminhando para ser aceitos em janeiro e eles aceitarem, ainda pode levar algum tempo para essas leis entrarem em vigor na Europa. Torça para que isso não aconteça no Brasil.
Editoras pagas,editora independente ou editoras sob
demanda são termos que descrevem uma editora em que os autores pagam para ter os seus livros publicados. Além disso, editoras pagas não têm critérios de
seleção ao contrário de outros modelos de publicação.
Em contraste, editoras
tradicionais, quer grandes empresas ou pequenas, obtém seu lucro das vendas
do livro para o público em geral e pagam a edição das obras. Os editores tradicionais
devem, portanto, ser cautelosos na escolha de publicar obras que vão vender,
nomeadamente no que eles devem recuperar o seu investimento (como um
adiantamento e royalties para o autor, a orientação editorial, promoção,
marketing ou publicidade). A fim de vender livros, editoras tradicionais também
podem ser seletivas a fim de cultivar uma reputação de trabalho de alta
qualidade, ou se especializar em um determinado gênero. Uma editora tradicional vai custear a
edição do livro e dificilmente escolhe obras de escritores desconhecidos.
Editora é uma empresa como outra qualquer e precisa ter lucros para se manter.
Como as editoras
pagas não são geralmente seletivas, a publicação por uma editora independente normalmente não é
visto com o mesmo reconhecimento ou prestígio que a publicação comercial. Editoras pagas oferecem mais
independência para o autor do que a indústria editorial tradicional; no
entanto, suas taxas podem ser mais elevadas do que as taxas normalmente
cobradas por serviços de gráficas comuns, e às vezes são necessários contratos
restritivos.
Enquanto o mercado pretendido de uma editora tradicional é o público em geral, o mercado de uma editora paga se destina ao autor e ao número
muito pequeno de membros interessados do público em geral. Em alguns casos, os
autores que publicam um livro por editora sob demanda comprarão um número
substancial de cópias de seus próprios livros, de modo que possam dá-los como
uma ferramenta promocional.
A maioria dos autores que utiliza esse serviço está
publicando por vaidade e o seu trabalho não é tão bem sucedido comercialmente.
A editora independente pode ter o controle sobre os direitos autorais do
trabalho publicado e fornece edição limitada ou não. Além disso, essas editoras pagas podem oferecer serviços extras
em troca de uma taxa.
Algumas editoras
pagas podem praticar atos fraudulentos.
Eu soube que algumas editoras
pagas fizeram um péssimo serviço de edição, outras não entregaram os
exemplares pelas quais um autor pagou, etc. Essas editoras que cobram para
publicar não fazem marketing da obra que fica sob a responsabilidade exclusiva
do autor e não deixam os livros em nenhuma livraria. O escritor auto-publicado
deve arregaçar suas mangas para divulgar sua obra e vender seus livros senão os
exemplares ficam encalhados no canto da garagem de casa e não recupera o
investimento. Existem escritores auto-publicados que vão às escolas para vender
seus livros. Para procurar os nomes das editoras pagas, pesquise os termos “editoras independentes”, “editoras que
aceitam novos autores”, “publicar livro” e “editoras sob demanda” nos
buscadores como o google. Muitas editoras pagas usam eufemismos como “divisão
de custos” e “compra de exemplares” para dizer que o autor deve bancar a edição
do livro.
No modelo tradicional de publicação, a editora assume os custos
de publicação e produção, seleciona os trabalhos a serem publicados, edita o
texto do autor, prevê a comercialização e distribuição, proporciona o ISBN, faz
o depósito legal na biblioteca nacional, registro de direitos autorais e outras
formalidades. Tal editora tradicional paga normalmente ao autor uma taxa,
chamada de antecedência pelo direito de publicar o trabalho do autor e outros
pagamentos chamados de royalties com base nas vendas da obra. Isto levou a famosa
frase de James D. Macdonald: "O dinheiro deve sempre fluir em direção ao
autor".
Os editores tradicionais nos dias de hoje esperam que os
seus escritores façam a maior parte do trabalho de marketing embora a editora
tradicional faça a divulgação dos livros nos principais meios de comunicação. Editoras
tradicionais, no entanto, assumem a maior parte das receitas da venda de
livros, oferecendo taxas de royalties baixos para os seus escritores de cerca
de 7 a 8% em livros de bolso, e 25% das receitas líquidas em ebooks.
Em uma editora
independente, autores pagam para ter os seus livros publicados. Como o
autor está pagando para ter sua obra impressa, o livro não passa por uma aprovação
ou processo editorial como os livros de um ambiente tradicional, onde a editora
tem um risco financeiro sobre a capacidade do autor para escrever com sucesso. Serviços
de edição e formatação podem ou não podem ser oferecidos e eles podem vir com a
taxa inicial de publicação (ou, mais corretamente, a taxa de impressão) ou podem
ser oferecidos a um custo adicional.
Escritores auto-editores cumprem as funções de um editor
para com seus próprios livros sem necessitar de uma editora independente.
Alguns "auto-editores" escrevem, editam, fazem design de capa, layout
das páginas, comercializam e promovem seus próprios livros, contando com uma
impressora somente para impressão real e obrigatória. Outros escrevem o
manuscrito em si, mas contratam profissionais freelance para fornecer serviços
de edição e produção.
Um modelo mais sofisticado de uma editora independente é
descrito por Umberto Eco em “O Pêndulo de Foucault”. A empresa que
fornece ajuste inicial para o romance opera como uma pequena editora que não
faz um lucro, mas traz um fluxo constante de autores desclassificados. Eles são
educadamente rejeitados e, em seguida, encaminhados para outra editora, a mesma
editora independente que vai imprimir qualquer coisa por dinheiro. Isso é surpreendentemente
semelhante ao modelo de negócios adotado pelas editoras pagas.
Algumas empresas fazem uso de impressão de demanda com base
em impressão digital. Estas editoras
pagas são capazes de oferecer os seus serviços com pouco ou nenhum custo
inicial para o autor. Editoras pagas
não ganham o seu dinheiro vendendo os livros para os leitores, como editores tradicionais
fazem, mas sim através dos serviços para os autores. O escritor recebe os seus
livros e pode tentar revendê-los através de quaisquer canais estão disponíveis.
Um autor que tenha sido publicado por uma editora independente terá mais
dificuldade em trabalhar com uma editora respeitável no futuro.
Editoras pagas utilizam
impressão de demanda como impressoras, e servem como vendedores de serviços de
apoio aos autores interessados em auto-publicação.
Algumas empresas deste tipo estabelecem cláusulas
contratuais de publicação.
O modelo de edição
independente foi estendido para outras mídias. Algumas empresas produzem
vídeos, música e outros trabalhos com menos potencial comercial em troca de uma
taxa dos criadores dessas obras. Em alguns casos, a empresa pode contribuir com
conteúdo original para as obras (por exemplo, fornecendo a letra de uma
melodia).
Revistas acadêmicas independentes também existem e publicam com
pouca ou nenhuma supervisão editorial.
No século XIX e início do século XX, era comum um autor
publicar seus livros em editoras independentes se ele podia pagar os custos de
publicação de seus livros. Tais escritores poderiam esperar mais controle de
seu trabalho e maiores lucros. Entre esses autores estão Lewis Carroll, que
pagou as despesas de publicação de “As
aventuras de Alice no país das maravilhas” e a maioria de seu trabalho
posterior. Mark Twain, E. Lynn
Harris, Zane Grey, Upton Sinclair, Carl Sandburg, Edgar Rice Burroughs, George
Bernard Shaw, Edgar Allan Poe, Rudyard Kipling, Henry David Thoreau, Walt
Whitman, etc. Nem todos esses autores conhecidos foram bem sucedidos em
seus empreendimentos; o negócio de publicação de Mark Twain, por exemplo, foi à
falência.
Ernest Vincent Wright, autor do romance Gadsby (1939), famoso por ter sido escrito inteiramente em
lipograma, foi incapaz de encontrar uma editora para seu trabalho incomum e
finalmente escolheu publicá-lo através de uma editora independente.
Ainda me lembro da excitação crescente quando abri meu email
e li a mensagem de uma editora que brilhava com elogios para o meu trabalho. Pensei:
"Alguém se interessou em publicar meu livro, uma editora finalmente me
respondeu!"
Quando abri o anexo em pdf que a editora me enviou,
deparei-me com uma lista de vários pacotes de publicação, opções sobre a
quantidade de livros que eu teria que comprar para pagar os custos da edição,
em seguida, o preço da publicação. Era uma editora paga. E de repente eu me senti
como uma tola.
Pensando nisso, eu ainda sinto constrangimento por causa
disso. Eu tenho um ebook à venda em um site, encorajada por isso, eu tinha
enviado o meu "livro" a uma editora que dizia “publicar livros de novos escritores”.
Eu pensei que essa editora iria julgar, editar e apreciar
meu trabalho. Entretanto, eu havia enviado meu trabalho acidentalmente para uma
editora paga.
Respondi ao email da editora onde eu falei que eu não
dispunha de recursos para comprar a cota de livros. Era verdade. Infelizmente,
eu não tinha esse dinheiro. Depois disso, eu decidi continuar vendendo meu
livro apenas em formato ebook que não tem custos.
Olhando para trás, eu me pergunto agora por que enviar acidentalmente
o meu trabalho para uma editora independente me encheu de constrangimento
mortal. Não era realmente vaidade que me fez enviar minhas histórias, era
ignorância e ambição - duas palavras intimamente relacionadas com vaidade, mas
não são a mesma coisa.
A mercantilização da palavra escrita tem sido sempre um
assunto controverso. Mark Twain era originalmente auto-publicado.
Conheço uma pessoa que recentemente pagou um bom dinheiro para
ter seu livro impresso e sua casa ficou cheia de exemplares. Soube de pessoas que venderam o próprio carro
para bancar a publicação de um livro.
Você está pagando para ver seu trabalho impresso? Isso é
auto-publicação, embora ainda baseado em um grau de vaidade ou pelo menos
auto-confiança. Mas, certamente, isso é um modelo de negócio, um modelo padrão
para a ambição?
A auto-publicação é também aceita em outros nichos de
mercado.
Ainda há outros meios de auto-publicação, mais fáceis e mais
baratas, por exemplo, a Lulu, Bubok, Creatspace,
Clube dos autores e Perse onde os escritores publicam suas obras sem passar
por análise de terceiros, a impressão do livro é feita sob encomenda e não há
custo inicial. Uma das desvantagens desses portais onde se vendem livros por
encomenda é que o preço da obra sai muito caro para o comprador. Como um livro auto-publicado
da Perse que possui 200 páginas e custa 50 reais vai competir com um livro do
Harry Potter que possuía mesma quantidade de folhas e vale a metade desse preço?
Há uma série de fóruns dedicados às sutilezas desse
processo. Os escritores auto-publicados cuidadosamente explicam que seus livros
são auto-publicados apenas porque seu trabalho não se encaixava em nenhum
gênero "aceito" ou "convenção" de ficção comercializável.
Estes autores sempre salientam que os seus livros auto-publicados não são
sustentados por "vaidade", mas há uma amargura subjacente entre eles
também.
Por que alguns escritores decidem pagar uma editora
independente para publicar suas próprias ficções? Todas aquelas pessoas dos
fóruns de auto-publicados bancaram seus livros porque suas obras foram rejeitadas
por todas as editoras tradicionais sob o sol e eles desejavam ter seu livro
impresso a qualquer custo, ou são auto-publicados porque eles queriam ser
independentes das editoras tradicionais?
Para saber mais sobre o mercado editorial, veja os vídeos
abaixo: