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O poder da autocura e como você pode curar sua vida
O assunto não é nenhuma novidade, mas por incrível que pareça, ainda há certos preconceitos e mitos quando falamos em autocura e poder do pensamento. O objetivo desse artigo é trazer um apanhado geral de estudos e práticas aprendidos ao longo dos anos e que me ajudaram nesse processo de libertação.
Vale dizer que a ideia de autocura está muito longe de ser novidade, sendo amplamente defendida pela medicina Ayurveda, há mais de 7 mil anos, desde que nasceu na Índia. Considerada a mãe das medicinas tradicionais chinesa e japonesa, os estudos Ayurvédicos sofreram muito preconceito no mundo ocidental, até haver maior estudo e comprovação científica.
Posteriormente surgiram os estudos da física quântica, apontando para o poder do pensamento e o reconhecimento de que somos seres de energia, emissores de frequências vibracionais que estão conectadas ao ambiente exterior e que nos movem positiva ou negativamente.
Na minha opinião, a maior causa do preconceito que ainda existe nesse tema deve-se ao fato de toda literatura e material disponível ser inicialmente tratado como autoajuda. Argumento esse que, francamente, eu nunca entendi o fundamento. Existem livros incríveis de autoajuda por ai e só sai perdendo quem fica de "mimimi" procurando desculpas pra não ajudar a si mesmo.
Sobre Chacras e Energia
Como seres de energia, toda essa vibração flui em do nosso corpo através de 7 centros de energia vitais, mais conhecidos como chacras (ou chakras). Cada chacra está relacionado a determinados órgãos e níveis de consciência, seu desequilíbrio gera uma série de disfunções, podendo acarretar em doenças físicas e emocionais. Por isso as filosofias orientais se concentram tanto na identificação dessas desarmonias e atuam para reequilibrar os chacras, restaurando também o equilíbrio interior. Amplie o quadro abaixo e veja as principais informações sobre cada chakra:
Pensamento Positivo e Vibrações
Nossos pensamentos e sentimentos são o principal termômetro para compreendermos em que frequência estamos vibrando. Basicamente, quando sentimos emoções positivas, nossa frequência vibratória se eleva, enquanto sentimentos negativos puxam para o lado contrário. Sendo assim, parar por um momento e observar o próprio padrão energético é essencial para se tornar mais consciente de si e, consequentemente, ter maior domínio da mente e das emoções.
O dr. David R. Hawkins foi um psiquiatra, pesquisador e conferencista renomado que difundiu a Escala das Emoções, indicando a faixa de frequência das vibrações em megahertz:
Como Melhorar a Própria Vibração?
Pra mim essa é a parte mais divertida de todas e você vai se surpreender com a capacidade que coisas aparentemente bobas tem de mudar nosso estado de espírito e melhorar a própria energia.
Nesse aspecto não existem regras e nem fórmulas matemáticas. O importante é testar diferentes estratégias até compreender o que funciona melhor para você. Veja muitas ideias para elevar sua vibração:
Ouvir músicas alegres e que você adore
Assistir vídeos fofinhos (com bebês e filhotes)
Brincar com seu bichinho de estimação
Assistir vídeos e filmes motivacionais
Assistir vídeos e filmes de comédia
Ler livros de autoajuda
Escrever o que está sentindo
Fazer uma lista de gratidão (motivos que você tem para agradecer à vida)
Praticar exercícios físicos (produção de endorfinas)
Expressar-se através das artes: desenho, pintura, fotografia, dança...
Dançar na chuva
Dar um abraço bem apertado em alguém
Rir com um amigo
Chorar até cansar (permita-se sentir)
Mandar praquele lugar! (se possível)
Socar um travesseiro
Abraçar uma árvore
Praticar yoga e meditação
Paradigmas e Reprogramação Mental
O padrão energético que vibramos está intimamente relacionado a nossos paradigmas, aos modelos que aprendemos ao longo de nossas vidas. Como eram os responsáveis pela sua criação? Que valores, conceitos e preconceitos foram transmitidos pelos seus pais?
É interessante que, quando paramos para fazer essa análise, é muito comum começarmos a compreender o quanto nós apenas repetimos esses padrões de forma inconsciente.
Por exemplo, eu venho de uma família extremamente prudente e conservadora, então sempre encontrei dificuldade em assumir riscos e encarar o desconhecido, pois tudo precisava de muito planejamento e certeza.
Mudar não é um processo simples e, antes de tudo, é preciso olhar para seu ponto de partida e estar disposto a abrir mão das próprias convicções e preconceitos. É como voltar para os tempos de escola, desapegando de tudo que é lixo mental, para então criarmos uma nova realidade.
O filme Bird Box, que estreou em dezembro na Netflix, se passa em uma Terra pós-apocalíptica onde a humanidade é ameaçada por monstros que provocam a morte de quem os vê. Ao longo da produção, as figuras assustadoras não são exibidas. Entretanto, a atriz Sandra Bullock, protagonista da fita, revelou que há uma cena deletada onde a criatura aparece e gera uma reação inesperada da atriz.
“Era um homem verde com uma cara de bebê horrível”, disse a artista. “Era como uma cobra, e eu pensava: ‘Eu não quero ver quando acontecer pela primeira vez. Tragam ele e filmaremos a cena’. Quando me virei, ele estava assim [rugindo]. Estava me fazendo rir, Era só um bebê gordo comprido”, conclui.
O monstro hilário foi retirado do filme por motivos óbvios. O roteirista Eric Heisserer revelou ter sido “obrigado” a escrever a cena por produtores que insistiam na exibição da criatura em algum ponto da trama. Depois da filmagem, a produção percebeu que, mesmo com os melhores esforços do elenco, o monstro ridículo jamais conseguiria transmitir uma sensação de medo.
Esta é a pedra encontrada perto de Roswell com
inscrições parecidas com a de um círculo inglês ou alguma mensagem
intergaláctica Uma pedra com propriedades magnéticas incomuns, com
marcas profundas que parecem ser as fases da Lua, um eclipse solar e a representação
de uma supernova, foi descoberta nos arredores de Roswell, Novo México,
assustando os investigadores, cientistas e todos que a examinaram. Se for
provado que esta pedra é de origem extraterrestre, será a segunda vez em menos
de um século que a área de Roswell se envolve com contatos do espaço. Sam D.
LaGrone, prefeito de Roswell, e que de fato viu e tocou a pedra declarou: “É
uma pedra muito estranha. Toquei nela, a senti e não identifiquei como poderia
ter sido produzida”, completando que ela é mais um elemento que evidência o
mistério que envolve a cidade, o Caso Roswell, mesmo 61 anos depois e que
supostamente foi acobertado pelas autoridades militares.
Empresário achou a pedra parcialmente enterrada a 18 km do local onde teria caído o OVNI em Roswell
O objeto é colorido e tem uma cor avermelha bem
intensa, mede menos de cinco centímetros e pesa aproximadamente 40 gramas. Ela
foi encontrada em setembro de 2004, por Robert Ridge, enquanto caçava cervos na
Cedar Hill, que fica 17 milhas do incidente ocorrido em 1947. “Vi algumas
pegadas recentes no solo e as segui. Foi quando notei a pedra parcialmente
exposta ao lado de um buraco na areia. Mas não a peguei porque pensava que
havia cervos um pouco mais para cima da colina”, declarou Ridge alegando que
depois voltou ao local só pegar a pedra.
Depois de mostrar a pedra para a família e seus amigos,
ele a guardou em uma caixa num depósito seguro até o ano passado, quando teve a
curiosidade para descobrir sua verdadeira história. Em julho do ano passado que
Robert Ridge foi apresentado aos ufólogos Chuck Zukowski e Debbie Ziegelmeyer e
mostrou o material. Ridge informou que os ufólogos ficaram bastante
impressionados chegando até a mostrar a pedra a vários especialistas, incluindo
os melhores antropólogos do Novo México e todos eles afirmaram que jamais viram
algo parecido com isto. Segundo Zukowski não havia nenhum jeito desta pedra ter
sido marcada ou perfurada sem equipamentos modernos e sofisticados e sem o uso
de laser ou jatos d'água de alta velocidade para alimentarem as brocas.
A imagem do artefato parece literalmente ter sido
arrancada da superfície da pedra de minério ferroso e vermelho. Este objeto
retém polaridades magnéticas capazes de fazer o ponteiro de uma bússola girar e
registrar seu campo magnético há metros de distância. “A pedra oval também irá
girar quando um imã for colocado em cima da superfície da imagem dependendo de
sua posição” acrescentou Zukowski. Arqueólogos que viram a pedra querem
submetê-la a uma análise de laboratório, o que eles chamam de fase dois de suas
investigações. Um antropólogo descreveu a pedra como sendo semelhante a um
magneto. Os magnetos foram mencionados na literatura durante séculos como
pedras possuindo propriedades mágicas e místicas. Existem lendas antigas onde
as pessoas informam que quando seguravam os magnetos em suas mãos o seu corpo tremia
e que este tipo de pedra já curou uma porção de doenças, inclusive picadas de
cobra e dores de cabeça.
Enquanto isso, os ufólogos afirmam que o desenho
contido na pedra é parecido com os círculos ingleses que apareceram em várias
cidades da Inglaterra, indicando a possibilidade da pedra conter uma mensagem
do espaço. Priscilla Woolf, de Tijeras, uma norte-americana conhecida por ter
poderes sobrenaturais, visitou o local onde a pedra foi encontrada e afirmou
que sentiu uma vibração em suas mãos quando segurou a pedra e que percebeu que
uma luz veio do céu quando a colocou no local onde foi encontrada. “Embora a
pedra tenha sido encontrada parcialmente exposta na superfície, a área arenosa
na qual esta foi achada é conhecida por sua erosão constante, o que
possivelmente escondeu a pedra durante vários anos”, explicou Zukowski. “Depois
que tive contato com esta pedra por alguns meses, comecei a pensar que ela
poderia ser algum tipo de código, ou até mesmo uma mensagem”, finalizou Ridge.
Editoras pagas,editora independente ou editoras sob
demanda são termos que descrevem uma editora em que os autores pagam para ter os seus livros publicados. Além disso, editoras pagas não têm critérios de
seleção ao contrário de outros modelos de publicação.
Em contraste, editoras
tradicionais, quer grandes empresas ou pequenas, obtém seu lucro das vendas
do livro para o público em geral e pagam a edição das obras. Os editores tradicionais
devem, portanto, ser cautelosos na escolha de publicar obras que vão vender,
nomeadamente no que eles devem recuperar o seu investimento (como um
adiantamento e royalties para o autor, a orientação editorial, promoção,
marketing ou publicidade). A fim de vender livros, editoras tradicionais também
podem ser seletivas a fim de cultivar uma reputação de trabalho de alta
qualidade, ou se especializar em um determinado gênero. Uma editora tradicional vai custear a
edição do livro e dificilmente escolhe obras de escritores desconhecidos.
Editora é uma empresa como outra qualquer e precisa ter lucros para se manter.
Como as editoras
pagas não são geralmente seletivas, a publicação por uma editora independente normalmente não é
visto com o mesmo reconhecimento ou prestígio que a publicação comercial. Editoras pagas oferecem mais
independência para o autor do que a indústria editorial tradicional; no
entanto, suas taxas podem ser mais elevadas do que as taxas normalmente
cobradas por serviços de gráficas comuns, e às vezes são necessários contratos
restritivos.
Enquanto o mercado pretendido de uma editora tradicional é o público em geral, o mercado de uma editora paga se destina ao autor e ao número
muito pequeno de membros interessados do público em geral. Em alguns casos, os
autores que publicam um livro por editora sob demanda comprarão um número
substancial de cópias de seus próprios livros, de modo que possam dá-los como
uma ferramenta promocional.
A maioria dos autores que utiliza esse serviço está
publicando por vaidade e o seu trabalho não é tão bem sucedido comercialmente.
A editora independente pode ter o controle sobre os direitos autorais do
trabalho publicado e fornece edição limitada ou não. Além disso, essas editoras pagas podem oferecer serviços extras
em troca de uma taxa.
Algumas editoras
pagas podem praticar atos fraudulentos.
Eu soube que algumas editoras
pagas fizeram um péssimo serviço de edição, outras não entregaram os
exemplares pelas quais um autor pagou, etc. Essas editoras que cobram para
publicar não fazem marketing da obra que fica sob a responsabilidade exclusiva
do autor e não deixam os livros em nenhuma livraria. O escritor auto-publicado
deve arregaçar suas mangas para divulgar sua obra e vender seus livros senão os
exemplares ficam encalhados no canto da garagem de casa e não recupera o
investimento. Existem escritores auto-publicados que vão às escolas para vender
seus livros. Para procurar os nomes das editoras pagas, pesquise os termos “editoras independentes”, “editoras que
aceitam novos autores”, “publicar livro” e “editoras sob demanda” nos
buscadores como o google. Muitas editoras pagas usam eufemismos como “divisão
de custos” e “compra de exemplares” para dizer que o autor deve bancar a edição
do livro.
No modelo tradicional de publicação, a editora assume os custos
de publicação e produção, seleciona os trabalhos a serem publicados, edita o
texto do autor, prevê a comercialização e distribuição, proporciona o ISBN, faz
o depósito legal na biblioteca nacional, registro de direitos autorais e outras
formalidades. Tal editora tradicional paga normalmente ao autor uma taxa,
chamada de antecedência pelo direito de publicar o trabalho do autor e outros
pagamentos chamados de royalties com base nas vendas da obra. Isto levou a famosa
frase de James D. Macdonald: "O dinheiro deve sempre fluir em direção ao
autor".
Os editores tradicionais nos dias de hoje esperam que os
seus escritores façam a maior parte do trabalho de marketing embora a editora
tradicional faça a divulgação dos livros nos principais meios de comunicação. Editoras
tradicionais, no entanto, assumem a maior parte das receitas da venda de
livros, oferecendo taxas de royalties baixos para os seus escritores de cerca
de 7 a 8% em livros de bolso, e 25% das receitas líquidas em ebooks.
Em uma editora
independente, autores pagam para ter os seus livros publicados. Como o
autor está pagando para ter sua obra impressa, o livro não passa por uma aprovação
ou processo editorial como os livros de um ambiente tradicional, onde a editora
tem um risco financeiro sobre a capacidade do autor para escrever com sucesso. Serviços
de edição e formatação podem ou não podem ser oferecidos e eles podem vir com a
taxa inicial de publicação (ou, mais corretamente, a taxa de impressão) ou podem
ser oferecidos a um custo adicional.
Escritores auto-editores cumprem as funções de um editor
para com seus próprios livros sem necessitar de uma editora independente.
Alguns "auto-editores" escrevem, editam, fazem design de capa, layout
das páginas, comercializam e promovem seus próprios livros, contando com uma
impressora somente para impressão real e obrigatória. Outros escrevem o
manuscrito em si, mas contratam profissionais freelance para fornecer serviços
de edição e produção.
Um modelo mais sofisticado de uma editora independente é
descrito por Umberto Eco em “O Pêndulo de Foucault”. A empresa que
fornece ajuste inicial para o romance opera como uma pequena editora que não
faz um lucro, mas traz um fluxo constante de autores desclassificados. Eles são
educadamente rejeitados e, em seguida, encaminhados para outra editora, a mesma
editora independente que vai imprimir qualquer coisa por dinheiro. Isso é surpreendentemente
semelhante ao modelo de negócios adotado pelas editoras pagas.
Algumas empresas fazem uso de impressão de demanda com base
em impressão digital. Estas editoras
pagas são capazes de oferecer os seus serviços com pouco ou nenhum custo
inicial para o autor. Editoras pagas
não ganham o seu dinheiro vendendo os livros para os leitores, como editores tradicionais
fazem, mas sim através dos serviços para os autores. O escritor recebe os seus
livros e pode tentar revendê-los através de quaisquer canais estão disponíveis.
Um autor que tenha sido publicado por uma editora independente terá mais
dificuldade em trabalhar com uma editora respeitável no futuro.
Editoras pagas utilizam
impressão de demanda como impressoras, e servem como vendedores de serviços de
apoio aos autores interessados em auto-publicação.
Algumas empresas deste tipo estabelecem cláusulas
contratuais de publicação.
O modelo de edição
independente foi estendido para outras mídias. Algumas empresas produzem
vídeos, música e outros trabalhos com menos potencial comercial em troca de uma
taxa dos criadores dessas obras. Em alguns casos, a empresa pode contribuir com
conteúdo original para as obras (por exemplo, fornecendo a letra de uma
melodia).
Revistas acadêmicas independentes também existem e publicam com
pouca ou nenhuma supervisão editorial.
No século XIX e início do século XX, era comum um autor
publicar seus livros em editoras independentes se ele podia pagar os custos de
publicação de seus livros. Tais escritores poderiam esperar mais controle de
seu trabalho e maiores lucros. Entre esses autores estão Lewis Carroll, que
pagou as despesas de publicação de “As
aventuras de Alice no país das maravilhas” e a maioria de seu trabalho
posterior. Mark Twain, E. Lynn
Harris, Zane Grey, Upton Sinclair, Carl Sandburg, Edgar Rice Burroughs, George
Bernard Shaw, Edgar Allan Poe, Rudyard Kipling, Henry David Thoreau, Walt
Whitman, etc. Nem todos esses autores conhecidos foram bem sucedidos em
seus empreendimentos; o negócio de publicação de Mark Twain, por exemplo, foi à
falência.
Ernest Vincent Wright, autor do romance Gadsby (1939), famoso por ter sido escrito inteiramente em
lipograma, foi incapaz de encontrar uma editora para seu trabalho incomum e
finalmente escolheu publicá-lo através de uma editora independente.
Ainda me lembro da excitação crescente quando abri meu email
e li a mensagem de uma editora que brilhava com elogios para o meu trabalho. Pensei:
"Alguém se interessou em publicar meu livro, uma editora finalmente me
respondeu!"
Quando abri o anexo em pdf que a editora me enviou,
deparei-me com uma lista de vários pacotes de publicação, opções sobre a
quantidade de livros que eu teria que comprar para pagar os custos da edição,
em seguida, o preço da publicação. Era uma editora paga. E de repente eu me senti
como uma tola.
Pensando nisso, eu ainda sinto constrangimento por causa
disso. Eu tenho um ebook à venda em um site, encorajada por isso, eu tinha
enviado o meu "livro" a uma editora que dizia “publicar livros de novos escritores”.
Eu pensei que essa editora iria julgar, editar e apreciar
meu trabalho. Entretanto, eu havia enviado meu trabalho acidentalmente para uma
editora paga.
Respondi ao email da editora onde eu falei que eu não
dispunha de recursos para comprar a cota de livros. Era verdade. Infelizmente,
eu não tinha esse dinheiro. Depois disso, eu decidi continuar vendendo meu
livro apenas em formato ebook que não tem custos.
Olhando para trás, eu me pergunto agora por que enviar acidentalmente
o meu trabalho para uma editora independente me encheu de constrangimento
mortal. Não era realmente vaidade que me fez enviar minhas histórias, era
ignorância e ambição - duas palavras intimamente relacionadas com vaidade, mas
não são a mesma coisa.
A mercantilização da palavra escrita tem sido sempre um
assunto controverso. Mark Twain era originalmente auto-publicado.
Conheço uma pessoa que recentemente pagou um bom dinheiro para
ter seu livro impresso e sua casa ficou cheia de exemplares. Soube de pessoas que venderam o próprio carro
para bancar a publicação de um livro.
Você está pagando para ver seu trabalho impresso? Isso é
auto-publicação, embora ainda baseado em um grau de vaidade ou pelo menos
auto-confiança. Mas, certamente, isso é um modelo de negócio, um modelo padrão
para a ambição?
A auto-publicação é também aceita em outros nichos de
mercado.
Ainda há outros meios de auto-publicação, mais fáceis e mais
baratas, por exemplo, a Lulu, Bubok, Creatspace,
Clube dos autores e Perse onde os escritores publicam suas obras sem passar
por análise de terceiros, a impressão do livro é feita sob encomenda e não há
custo inicial. Uma das desvantagens desses portais onde se vendem livros por
encomenda é que o preço da obra sai muito caro para o comprador. Como um livro auto-publicado
da Perse que possui 200 páginas e custa 50 reais vai competir com um livro do
Harry Potter que possuía mesma quantidade de folhas e vale a metade desse preço?
Há uma série de fóruns dedicados às sutilezas desse
processo. Os escritores auto-publicados cuidadosamente explicam que seus livros
são auto-publicados apenas porque seu trabalho não se encaixava em nenhum
gênero "aceito" ou "convenção" de ficção comercializável.
Estes autores sempre salientam que os seus livros auto-publicados não são
sustentados por "vaidade", mas há uma amargura subjacente entre eles
também.
Por que alguns escritores decidem pagar uma editora
independente para publicar suas próprias ficções? Todas aquelas pessoas dos
fóruns de auto-publicados bancaram seus livros porque suas obras foram rejeitadas
por todas as editoras tradicionais sob o sol e eles desejavam ter seu livro
impresso a qualquer custo, ou são auto-publicados porque eles queriam ser
independentes das editoras tradicionais?
Para saber mais sobre o mercado editorial, veja os vídeos
abaixo: