Autor: Dan Brown
Editora: Sextante
Páginas: 443
Lançamento: 2009
O novo quebra-cabeças de Dan
Brown é ainda mais assustador.
Não é tanto as maquinações
bárbaras de um vilão.
Não, a coisa terrível sobre
"O Símbolo Perdido" é a trama que gira em torno de outro poderoso
inimigo: os maçons.
Como o clube de elite tem
conspirado para moldar a capital da nação e da civilização ocidental desde que
George Washington lançou a pedra fundamental para a construção do Capitólio em
um ritual maçônico.
Se os maçons são mais
intimidantes do que o Vaticano, então tudo o que posso dizer é, que Deus nos
ajude.
Durante os cinco anos ele
pesquisou tanto para escrever este livro, que Brown começar a acreditar nessas
histórias sensacionais sobre como se você expor os segredos dos maçons, eles
vão cortar sua garganta.
Ele descobriu que os maçons não
são apenas um bando de caras velhos vestidos em trajes engraçados que desfrutam
de uma noite longe das esposas? Eles poderiam realmente ser conspiradores
ligados a uma promessa que é se infiltrar nas instituições de todo o mundo?
Será que Brown decifrou os
documentos crípticos trancados em um cofre na C.I.A. - Fundada por Harry
Truman! - E descobriu que alguns desses contos selvagens eram verdadeiros? Que
Jack, o Estripador era um maçon cuja identidade foi encoberta pelo comissário
de polícia maçônica?
Eu estava realmente ansiosa por
esse livro de Brown sobre poder místico de Washington, portais antigos,
passagens secretas e mundos de sombra.
Trecho do livro o símbolo
perdido:
O segredo é saber como morrer.
Desde o início dos tempos, o
segredo sempre foi saber como morrer.
O iniciado de 34 anos baixou os
olhos para o crânio humano que segurava com as duas mãos. O crânio era oco
feito uma tigela e estava cheio de vinho cor de sangue. Beba, disse ele a si
mesmo. Você não tem nada a temer.
Como rezava a tradição, ele havia
começado aquela jornada vestido com os trajes ritualísticos de um herege
medieval a caminho da forca, com a camisa frouxa deixando entrever o peito
pálido, a perna esquerda da calça arregaçada até o joelho e a manga direita
enrolada até o cotovelo. De seu pescoço pendia um pesado nó feito de corda -
uma "atadura", como diziam os irmãos. Nessa noite, porém, assim como
os companheiros que assistiam à cerimônia, ele estava vestido de mestre.
O grupo que o rodeava estava todo
paramentado com aventais de pele de cordeiro, faixas na cintura e luvas
brancas. Em volta do pescoço usavam joias cerimoniais que cintilavam à luz
mortiça como olhos espectrais. Muitos daqueles homens ocupavam cargos de poder
lá fora, mas o iniciado sabia que suas posições mundanas nada significavam
entre aquelas paredes.
Ali todos eram iguais, irmãos
unidos pelo juramento compartilhando um elo místico. Correndo os olhos pelo
impressionante grupo, o iniciado se perguntou quem, no mundo exterior, seria
capaz de acreditar que todos aqueles homens pudessem se reunir em um mesmo
lugar... Principalmente naquele lugar. O recinto parecia um santuário sagrado
do mundo antigo.
A verdade, porém, era ainda mais
estranha.
Estou a poucos quarteirões da
Casa Branca.