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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

A enigmática Pedra de Roswell

Pedra de Roswell





Esta é a pedra encontrada perto de Roswell com inscrições parecidas com a de um círculo inglês ou alguma mensagem intergaláctica
Uma pedra com propriedades magnéticas incomuns, com marcas profundas que parecem ser as fases da Lua, um eclipse solar e a representação de uma supernova, foi descoberta nos arredores de Roswell, Novo México, assustando os investigadores, cientistas e todos que a examinaram. Se for provado que esta pedra é de origem extraterrestre, será a segunda vez em menos de um século que a área de Roswell se envolve com contatos do espaço. Sam D. LaGrone, prefeito de Roswell, e que de fato viu e tocou a pedra declarou: “É uma pedra muito estranha. Toquei nela, a senti e não identifiquei como poderia ter sido produzida”, completando que ela é mais um elemento que evidência o mistério que envolve a cidade, o Caso Roswell, mesmo 61 anos depois e que supostamente foi acobertado pelas autoridades militares.


Empresário achou a pedra parcialmente enterrada a 18 km do local onde teria caído o OVNI em Roswell


O objeto é colorido e tem uma cor avermelha bem intensa, mede menos de cinco centímetros e pesa aproximadamente 40 gramas. Ela foi encontrada em setembro de 2004, por Robert Ridge, enquanto caçava cervos na Cedar Hill, que fica 17 milhas do incidente ocorrido em 1947. “Vi algumas pegadas recentes no solo e as segui. Foi quando notei a pedra parcialmente exposta ao lado de um buraco na areia. Mas não a peguei porque pensava que havia cervos um pouco mais para cima da colina”, declarou Ridge alegando que depois voltou ao local só pegar a pedra.




Depois de mostrar a pedra para a família e seus amigos, ele a guardou em uma caixa num depósito seguro até o ano passado, quando teve a curiosidade para descobrir sua verdadeira história. Em julho do ano passado que Robert Ridge foi apresentado aos ufólogos Chuck Zukowski e Debbie Ziegelmeyer e mostrou o material. Ridge informou que os ufólogos ficaram bastante impressionados chegando até a mostrar a pedra a vários especialistas, incluindo os melhores antropólogos do Novo México e todos eles afirmaram que jamais viram algo parecido com isto. Segundo Zukowski não havia nenhum jeito desta pedra ter sido marcada ou perfurada sem equipamentos modernos e sofisticados e sem o uso de laser ou jatos d'água de alta velocidade para alimentarem as brocas.



A imagem do artefato parece literalmente ter sido arrancada da superfície da pedra de minério ferroso e vermelho. Este objeto retém polaridades magnéticas capazes de fazer o ponteiro de uma bússola girar e registrar seu campo magnético há metros de distância. “A pedra oval também irá girar quando um imã for colocado em cima da superfície da imagem dependendo de sua posição” acrescentou Zukowski. Arqueólogos que viram a pedra querem submetê-la a uma análise de laboratório, o que eles chamam de fase dois de suas investigações. Um antropólogo descreveu a pedra como sendo semelhante a um magneto. Os magnetos foram mencionados na literatura durante séculos como pedras possuindo propriedades mágicas e místicas. Existem lendas antigas onde as pessoas informam que quando seguravam os magnetos em suas mãos o seu corpo tremia e que este tipo de pedra já curou uma porção de doenças, inclusive picadas de cobra e dores de cabeça.



Enquanto isso, os ufólogos afirmam que o desenho contido na pedra é parecido com os círculos ingleses que apareceram em várias cidades da Inglaterra, indicando a possibilidade da pedra conter uma mensagem do espaço. Priscilla Woolf, de Tijeras, uma norte-americana conhecida por ter poderes sobrenaturais, visitou o local onde a pedra foi encontrada e afirmou que sentiu uma vibração em suas mãos quando segurou a pedra e que percebeu que uma luz veio do céu quando a colocou no local onde foi encontrada. “Embora a pedra tenha sido encontrada parcialmente exposta na superfície, a área arenosa na qual esta foi achada é conhecida por sua erosão constante, o que possivelmente escondeu a pedra durante vários anos”, explicou Zukowski. “Depois que tive contato com esta pedra por alguns meses, comecei a pensar que ela poderia ser algum tipo de código, ou até mesmo uma mensagem”, finalizou Ridge.


Curiosidades sobre o caso ufológico de Vaginha de 1996











No dia 20 de Janeiro de 1996, três adolescentes avistaram uma criatura em um terreno baldio, que elas acreditam não ser desse mundo. Grande movimentação de bombeiros e de militares da ESA só fizeram reforçar que alguma coisa estranha estava acontecendo na cidade. Vamos descobrir o que afinal aconteceu na cidade de Varginha...

Para comemorar os 500 mil inscritos no canal resolvi fazer um especial do Brasil, o famoso caso Varginha, que em janeiro/2016 completo 20 anos!

Varginha é uma cidade localizada no sul do estado de Minas Gerais, distante 313 quilômetros da capital Belo Horizonte. Tinha por volta de 100 mil habitante no ano de 1996 e desfrutava da tranquilidade de uma cidade pequena.

O dia 20 de janeiro de 1996 era para ser como um outro dia qualquer, com um tempo chuvoso no céu da cidade. Mas um evento incrível iria mudar para sempre a cidade e a fazer ser conhecida no mundo todo, pois alguns habitantes avistaram ETs na cidade!

Vários ufólogos estudaram o caso. Inicialmente destacaram-se o veterano ufólogo e advogado Ubirajara Franco Rodrigues residia no mesmo bairro, a cerca de apenas 500 metros dos acontecimentos. Depois de 12 dias de intensas investigações, Rodrigues declarou enfaticamente à imprensa: "Estudo este assunto há pelo menos 25 anos e posso dizer que estou intrigado. Fizemos várias reuniões para analisar a sequência do boato, e há uma lógica. Tenho encontrado dificuldade de acesso a informações oficiais. Não há como descartar a hipótese de ter havido em Varginha, um contato imediato do terceiro grau".

O ufólogo Vittorio Paccacini foi outro ufólogo que teve fundamental importância no levantamento do Caso Varginha nos seus primeiros meses. Na época ele era membro do Centro de Investigação Civil de Objetos Não Identificados (Cicoani), com sede na cidade de Belo Horizonte. Algumas semanas após a divulgação pública do caso, ele procurou Ubirajara Rodrigues para unirem forças na tentativa de descobrir a verdade.


Concepção artística do ET de Varginha
Muita informação nova foi publicada ao longo dos anos. O caso já ocorreu a quase 20 anos e nesse período várias testemunhas do evento que mantinham segredo deram depoimentos a ufólogos, entre eles Marco Antonio Petit, que em 2015 fez uma atualização dos fatos e publicou o livro Varginha, Toda a Verdade Revelada, lançado no ano de 2015 pela editora UFO, que utilizei como uma das principais fontes para esta postagem/vídeo. Ele apresenta uma sequência cronológica dos fatos que sintetizei abaixo.

Então, vamos começar do início :)

OVNIs sobre Minas Gerais

No livro, Marco Antonio Petit conta em uma de suas conferências que ele faz todos os anos, foi procurado por um militar da Força Aérea Brasileira, conhecido de outros ufólogos por sempre revelar dados importantes.

Combinaram de se encontrar no Rio de Janeiro, e no encontro ele trouxe muitos documentos para Marco Petit, que inicialmente queria falar sobre a Noite Oficial dos OVNIs, mas o informante queria falar sobre uma grande onda ufológica, acompanhada e detectada pelos radares do país, que poderia ter relação com Varginha.

Ele ressaltou que essa onda começo a se destacar em agosto de 1995 e teve como seu foco o estado de MG, atingindo seu ápice de 13 de janeiro de 1996. A onda ufológica continuou nos meses seguintes em MG.

Queda de um OVNI

No dia 02 de outubro de 1996, o piloto de ultraleve Carlos de Souza procurou o falecido ufólogo Claudeir Covo para contar uma história fantástica, que vou resumir abaixo:

No dia 13 de janeiro de 1996 (mesma data do pico de avistamentos ufológicos) ele trafegava pela rodovia Fernão Dias (BR 381) e quanto estava a apenas 4 km do trevo que dá acesso a Varginha, por volta das 08h30, viu um objeto claramente metálico, bastante polido, possuía a forma de um charuto e tinha o tamanho aproximado de um micro-ônibus.

Souza disse que o OVNI perdia altitude e que estava com a frente amassada e apresentava um grande rasgo de um dos lados, de onde saia uma espécie de fumaça branca. Ele resolveu acompanhar com seu carro o OVNI, que parecia estar indo em direção a Três Corações. Após alguns minutos o OVNI desapareceu. Ele decidiu então entrar em uma estrada de terra que tinha uma placa indicando Fazenda Maiolini na tentativa de reencontrar o OVNI.

Depois de alguns quilômetros, ele encontra um pasto repleto do que pareciam ser fragmentos do OVNI, Só que no local já haviam 2 caminhões do Exército, um helicóptero de grande porte, uma ambulância e cerca de 30 a 40 militares recolhendo destroços, que eram colocados no interior de caminhões. Ele não notou no pasto nenhum sinal de tripulação, somente um forte cheiro de amônia.

Souza disse que pegou um fragmento e disse que era muito leve e que voltava a sua forma quando amaçado (assim como no caso Roswell). Então chegou um militar, bateu em sua mão e mandou ele sumir dali. É claro que ele foi embora, muito abalado, e parou no primeiro posto de gasolina que encontrou. Lá foi lavar o rosto e quanto voltou para o carro, havia um Opala azul, com 2 homens sem farda que o abordaram. Eles sabiam seu nome completo e do seus pais, além de outros detalhes de sua vida, e fizeram ameaças para ele ficar de bico calado.

Mais assustado ainda, voltou para sua casa e posteriormente falou para sua esposa o ocorrido e resolveu revelar para o ufólogo Claudeir Covo o caso.

Posteriormente, um oficial da ESA revelou a Marco Petit que havia um caminhão como o descrito por Souza e que por rasgo na lona ele viu que tinha material muito estranho nele.

Uma outra testemunha, chamada Eduardo Bertoldo Praxeles, garantiu que na semana anterior ao sábado, dia 20, que foi quanto as meninas viram a criatura, por diversas vezes pode constatar uma intensa movimentação de comboios militares envolvendo vários caminhões do Exército, mais especificamente da Escola de Sargente das Armas (ESA), sediada em Três Corações.

Praxeles era vigilante de uma industria de laticínios distante 4 km de Varginha e tinha visão privilegiada da rodovia que ligava as 2 cidades. Eles dizia ser normal ver viaturas da ESA virem a Varginha atrás de mantimentos, por ser uma cidade maior, mas que na semana anterior ao avistamento das meninas, algo estava errado.

Os comboios militares, formados por vários caminhões, além de transportarem soldados fortemente armados, estavam trafegando em velocidade muito alta.

Agora fica a pergunta: como os militares chegaram tão rápido ao local? Uma fonte militar de alta credibilidade disse ao ufólogo Vittório Pacaccini disse que existia a possibilidade de uma participação direta de órgão ligados aos sistemas de rastreamento relacionados à defesa aeroespacial do governo dos EUA! Marco Petit tem uma outra teoria, a de que o Exército Brasileiro abateu o OVNI.

O Avistamento do Casal Freitas

Diversas habitantes de Varginha observaram a presença no céu da cidade de diversos UFOs, mas a história mais relatada é a do casal Eurico Rodrigues de Freitas e sua esposa Oralina Augusta de Fretas. Eles eram caseiros de um sítio as margens da rodovia que liga Varginha a Três-Corações.

Eles dizem que pouco depois das 01h00, foram despertados pelo barulho do gado. Seria um ladrão? Quando ela abriu a janela, viu um aparelho alongado de cor cinza, em formato de submarino, e com dimensões de micro-ônibus, sobrevoando lentamento o sírio, a aproximadamente 5 m de altura. O OVNI soltava tipo uma fumaça branca e não fazia barulho. Ele ficou por aproximadamente 30 min no local ganhando altura suficiente para transpor o morro.

O problema aqui é que quase todos os ufólogos dizem que isso ocorreu no dia 20 de janeiro, dia do avistamento pelas 3 meninas, quando na verdade isso ocorreu provavelmente no dia 13. É que os próprios Freitas não sabem precisar a data correta. Foram os ufólogos que no afã de conciliar com a data do avistamento das meninas, disseram que foi dia 20. Erra informação está no livro Varginha, Toda a Verdade Revelado na página 72-73

O 1º ET Capturado
O "Et de Varginha".

Às 7 h do dia 20 de janeiro de 1996, o Corpo de  Bombeiros recebeu uma chamada anônima que alertava para a presença de uma estranha criatura que surgiu correndo nos arredores da povoação. De  imediato, os carros  de bombeiros partiram em direção ao local indicado (a cerca de 2 km de distância). Lá chegando, os bombeiros ficaram admirados pois aí já se encontravam militares da ESA (Escola de Sargentos das Armas), da cidade de Três Corações, a 25 km de Varginha, e concluíram que alguém também havia telefonado para o quartel dos militares; foi então que resolveram trabalhar juntos para capturarem a estranha criatura.

Às 10h30min, os bombeiros encontraram o estranho ser que não ofereceu qualquer resistência, parecendo estar doente e fraco. Capturado com  uma rede, e metido dentro de uma caixa, foi transportada por um caminhão para o quartel da ESA com vida!

Segundo militares que não quiseram identificar-se, "a criatura era extremamente feia. O corpo deveria de ter cerca de 1,60 m de  altura e era mole como gelatina; emitia um odor intenso; tinha protuberâncias espalhadas pelo corpo, como se fossem olhos; os olhos eram vermelhos sem pupilas; os pés grandes em forma de V; a pele era de cor acastanhada escura; os braços eram finos e  longos; as pernas delgadas e curtas; não possuía nariz, mas apenas dois pequenos orifícios".

No início da tarde a estranha criatura foi transportada para a base de treinamento da ESA, a essa altura transformada em posto de segurança máxima.

O Avistamento Chave

As adolescentes Liliane de Fátima Silva de 16 anos, sua irmã Valquíria Aparecida Silva de 14 anos, e a amiga Kátia de Andrade Xavier, de 22, retornavam a pé do bairro vizinho de Jardim Andere depois de um fatigante dia de trabalho como empregadas domésticas.

Eram por volta das 15 horas, quando resolveram cortar caminho por um terreno baldio. Mal deram alguns passos, depararam-se com uma criatura anã de olhos grandes e avermelhados, veias saltadas nos braços, peito e rosto, pés enormes, pele marrom brilhante, como que untada com óleo, e três protuberâncias (como se fossem chifres) no crânio calvo e superdesenvolvido.

A criatura, que estava nua e agachada junto ao muro, demonstrou aturdimento com a presença das meninas, que, apavoradas, trataram logo de fugir do local e contar aos seus familiares o que tinham visto.

"Eu e a Valquíria achamos que era um bicho, não era gente. A Valquíria perdeu a voz. A Kátia, que é muito nervosa, achou que era o capeta e ficou em estado de choque, achei que ela ia desmaiar, tive que acudir", relatou Liliane.

Ninguém sabia ao certo se a criatura era deste ou de outro mundo, mas de qualquer forma causou comoção na pitoresca cidade mineira de Varginha, a 313 km de Belo Horizonte. A notícia se espalhou rapidamente pela vizinhança. Em poucos minutos, dezenas de curiosos se aglomeravam no terreno baldio.

Foi o encontro com esse ET que desencadeou todo o caso Varginha.

As três garotas que teriam visto o "Etê".
Um 2º ET é Capturado

Uma grande tempestade caiu na cidade por volta das 18h00. Horas depois, uma dupla de P-2 (membros da área de inteligencia da Polícia Militar), formado pelo soldado Marco Eli Chereze e pelo cabo Eric Lopes estavam andando de carro pelo Jardim Andere quando quase atropelaram uma criatura com as mesmas características da vista pelas três meninas.

Eles frearam o carro e Chereze saiu atrás da criatura e se atracou com ela, pegando ela com os braços desprotegidos e colocando no banco de trás do carro.

Então, observam melhor e veem que a criatura esta deitada, em estado crítico, quase morrendo, e decidem levá-la para o Posto de Saúde! Quando chegou lá, eles não quiseram atender o que for que fosse aquilo e então a levaram para o Hospital Regional. (Posteriormente, a direção do Hospital Regional negou tudo categoricamente).

Uma área do hospital tornou-se restrita e havia a presença em pouco tempo de veículos militares e soldados armados no local. Como estava chamando muita atenção, transferiram a criatura de ambulância para o Hospital Humanitas.

Lá, uma médico que em 2003 contou a história para o médico americano Roger Leir (famoso por remover implantes) disse que foi chamado pelos militares para socorrer a criatura. Ele levou um susto com o que viu e disse que não entendia muito bem a morfologia do ser e que sua mão meio que parecia ser guiada por algo sobrenatural enquanto ele tentava ajudar. Infelizmente, a criatura morreu na madrugada do dia 21 e foi colocada em uma caixa e madeira.

No dia 22 uma grande operação foi realizada pelo Exército para levá-la até a ESA em Três Corações.

Houve relatos de que militares americanos estavam na ESA.

Os ETs são Enviados para Campinas

Às 04h00 da manhã de 23 de janeiro partiu um comboio de 3 caminhões Mercedez-Benz, modelo 1418, com destino a Escola Preparatória de Cadetes em Campinas-SP. O capitão Edson Henrique Ramires, oficial da ESA, providenciou  a sua transferência para a Universidade de Campinas (Unicamp), que possuiria dois laboratórios de acesso restrito contando com uma grande equipe de médicos legistas, chefiada pelo dr. Badan Palhares.

Badan Palhares meses antes havia sido convidado pela Rede Globo para dar sua opinião sobre o famoso védeo do ET de Roswell. Agora, meses depois, ele estava com um ET de verdade na sua mesa!

Exibição no Fantástico do Caso

Dia 11 de fevereiro o caso foi exibido no Fantástico e ganhou projeção nacional. No dia 25 passou uma nova reportagem e depois no dia 12 de maio mais uma.

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A Morte do Soldado

O soldado da PM Marco Eli Chereze, de 23 anos, aquele que "lutou" com a criatura e que a transportou até o hospital, regressou à sua casa por volta das 0h45min já do dia 23 de janeiro. Esse militar, que não padecia de qualquer doença, faleceu semanas depois de septicemia (inflamação generalizada de órgãos, causada pela falência do sistema imunológico).

No início de fevereiro de 1996, ele foi até a clínica médica da Polícia Militar reclamando de um furúnculo que havia surgido na sua axila direita. Lá fizeram uma rápida intervenção cirúrgica e o retiraram.

No dia 06 de fevereiro, o policial chegou em casa reclamando para sua esposa de fortes dores nas costas. Depois ele começou a sofrer uma paralisia gradativa e apresentar febre constante. Depois de peregrinar por diversos hospitais, ele foi internado na CTI do Hospital Regional. No dia 15 de fevereiro, pouco depois das 11h45 ele morreu de "insuficiência respiratória aguda, septicemia e pneumonia bacteriana". O médico de maneira surpreendente mandou enterrá-lo no mesmo dia até as 15h00.

Após a morte, não foi feita qualquer autópsia; médicos e militares disseram à família para enterrarem o corpo imediatamente sem efetuarem cerimônias do funeral. Posteriormente, a família tentou exumar o corpo mas o juiz não autorizou afirmando tratar-se de um assunto de segurança nacional. Porém, apesar de não ter sido feita autópsia, foram feitas análises no sangue que apresentava um valor elevado de toxinas desconhecidas (8%), conforme extrato do relatório.

Marco Eli Cherese
Mortes no Zoológico

Semanas depois, a partir de 12 de março de 1996, animais do zoológico de Varginha começaram a morrer sem razão aparente.  Primeiro morreu um veado, uma semana depois uma jaguatirica, 3 dias após outro veado e no dia 25 de março uma anta.

A diretora do  zoológico, a bióloga  dra. Leila Cabral, afirmou nunca ter visto nada assim. Ela disse que tinha um carinho muito grande pela anta, o último animal a morrer e disse que o animal estava muito bem de saúde.

A necrópsia feita nos animais mostrou uma necrose no trato gastro-intestinal. Isso é estranho, pois temos animais carnívoros e herbívoros, que tem doenças diferentes. Eles não sabem o que causou essa necrose. A causa da morte dos animais até hoje não foi esclarecida.

O ET foi Visto Novamente

No dia 21 de abril de 1996, a senhora Terezinha Clepfe, de 67 anos, estava numa festa comemorativa em homenagem ao secretário de cultura da cidade de Varginha, em um restaurante que funcionava dentro da área do zoológico.

Por volta das 21 horas ela saiu à varanda do restaurante para fumar. Foi então que divisou por detrás de um muro, uma cabeça idêntica à dos humanoides anteriormente referidos, só que coberta por um capacete dourado, após o qual, o viu correr.

Assustada, afirmou: "Seu rosto era redondo e sem bochechas. Tinha olhos vermelhos, nariz e um pequeno corte no lugar dos lábios. Fiquei pregada ao chão, não conseguia desviar o meu olhar daqueles olhos horríveis, esbugalhados e vermelhos. Foi a coisa mais feia que vi na minha vida...".

Tentativa de Suborno

Na noite do dia 29 de abril de 1996, por volta das 22h30, Liliane, Valquíria e sua mãe Luíza Helena estavam se preparando para dormir quando pessoas desconhecidas batem palma na frente da casa. Eram quatro homens bem vestidos, usando ternos escuros. Quando foi aberta a porta, eles entraram rapidamente e pediram para as moças sentarem.

Elas ficaram com medo, e então um deles pediu para elas contarem o que aconteceu no dia 20 de janeiro enquanto um outro anotava as respostas. Então, finalizado o depoimento, um deles, parecendo ser o chefe, diz que se elas mudassem o depoimento, negando tudo, ganhariam uma quantia grande de dinheiro, a independência financeira da família.

Não sabendo o que responder, perguntaram se poderia deixar um telefone para elas ligarem com a resposta. Os homens disseram que não e que voltariam dali um tempo.

No outro dia, dona Luíza Helena procurou os principais ufólogos e contou todo o caso.

O Inquérito Policial Militar

Em maio de 1996 alguns militares da ESA foram presos acusados de vazarem informações para ufólogos. Mas a coisa iria ficar pior... O alto comando da ESA não gostou nada do livro publicado por Vittório Pacaccini no final de novembro de 1996, chamado "O Caso Varginha", que continha depoimentos de militares confirmando que capturaram uma criatura, e instaurou um Inquérito Policial Militar (I.P.M.) no dia 29 de janeiro de 1997 na tentativa de descobrir quem havia aberto o bico.

Foram convocados os ufólogos Ubirajara Rodrigues e Vittório Pacaccini. Depois de interrogados, os dois mudaram muito.

Ubirajara Rodrigues foi um dos ufólogos que mais pesquisou o tema e durante muito tempo defendeu a idéia de que foi um incidente ufológico. Ele mudou sua posição, e diz que sim, ocorreu em Varginha algo estranho, mas que não tem provas para cravar que foi algo ufológico. Inclusive foi contra a liberação dos arquivos confidenciais de Varginha e se voltou contra o cenário da ufologia nacional.

Já Vittório Pacaccini não fala mais sobre o assunto e virou um grande empresario no interior de Minas Gerais. Só que faz anos que ele está sumido, desapareceu, evaporou. Queima de Arquivo?

Essa postura dos dois principais ufólogos do caso dá a entender que enquanto foram interrogados na ESA, algum tipo de acordo financeiro foi feito para eles mudarem de opinião. Isso é possível, pois como diz dona Luíza, mãe das meninas que viram a criatura, 4 homens a visitaram e ofereceram dinheiro para dizerem que estavam enganadas sobre o que viram.

A pergunta que fica é: O que aconteceu em Varginha? Vejamos algumas teorias que tentam explicar que não foi um acidente ufológico.

A Explicação mais Bizarra

Inicialmente o Exército negou tudo. Depois em 1999 apareceu em um documentário o major Calza dando a seguinte explicação:

"Um rapaz, anão, deformado e retardado mentalmente, que estava muito machucado devido a chuva de granizo que havia ocorrido na localidade, foi confundido pela população com algo estranho". 

Segundo o militar, haveria também uma anã que estava grávida e fora levada em um caminhão do Exército, juntamente com o marido, também anão, para o Hospital Regional.

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O História Oficial Segundo o Exército 
Brasileiro

A divulgação das conclusões do inquérito pela revista IstoÉ causou agitação na época, porque nele o tenente-coronel Lúcio Carlos Finholdt Pereira sugere uma "hipótese mais provável" surpreendente.
Segundo o inquérito, um cidadão conhecido como "mudinho", portador de deficiência: "estando provavelmente sujo, em decorrência das fortes chuvas, visto agachado junto a um muro, teria sido confundido por três meninas aterrorizadas com uma 'criatura do espaço'".

O "ET de Varginha" seria um morador da cidade que costuma ficar agachado olhando ao chão, como a comparação presente no inquérito sugere.

A explicação prosaica seguramente não satisfaz aos entusiastas, como não foi satisfatória às garotas, ou mesmo ao ufólogo e principal investigador do caso, Ubirajara Rodrigues. No livro "O Caso Varginha" (2001), Rodrigues já abordava a hipótese: "No local de seu encontro com o ser incomum, reside um rapaz de nome Luiz (…), com sérios problemas mentais."

Luizinho anda por todo o bairro e costuma sentar-se com os joelhos à altura do peito. Não fala. Na primeira ida das garotas ao terreno, após o avistamento, Luizinho aproximou-se e se agachou, como sempre faz. Kátia [uma das três garotas] aproveitou para rir, achando verdadeira graça da hipótese de terem avistado aquele rapaz doente e o confundido com a criatura que descreveram. 'Ah, até cigarro já dei pra ele, quem não conhece o Luizinho? Imagine se iríamos confundir ele com aquilo'".

Luizinho mora em frente ao terreno onde as garotas tiveram seu aterrorizante encontro. E o homem costuma ficar de cócoras, exatamente na mesma posição que a suposta criatura que assustou as garotas.

Ainda que se descarte de pronto a ideia de que ele tivesse sido confundido por "aquilo", seria preciso aceitar de pronto a coincidência tão ou mais bizarra de que uma criatura desconhecida, quiçá mesmo do espaço, veio à Terra para se agachar no terreno em frente à casa onde um humilde e calado homem portador de deficiência costuma ficar exatamente na mesma posição. Seria uma coincidência cósmica de cócoras.

A possibilidade de que as garotas tenham sim confundido o morador que conheciam há muito não deve ser descartada de pronto. A explicação oficial é possível, e sim plausível, mas dificilmente saberemos com segurança o que de fato as três garotas encontraram naquele dia. O que sabemos é que o que quer que tenha sido, Luizinho morava à frente, na mesma posição descrita. No mínimo uma inacreditável coincidência, no máximo uma surpreendente explicação.

Segundo a versão oficial, Luis Antonio de Paula teria sido confundido com o "Etê de Varginha".
Luis Antonio de Paula. De Cócoras.
"Et de Varginha". Também de Cócoras.
O que Aconteceu Depois?

Muita gente defende que tudo foi levado para os EUA a bordo de um avião Hércules que estava na aeroporto de Viracopos.

Já por outro lado, fontes dizem que havia setores contrários a isso no Exército.

O que sabemos é que nesse período, o Brasil recebeu uma comitiva especial de autoridades americanas, que incluíam entre eles a principal figura da NASA, o Sr. Daniel S. Godin, para assinar um acordo de colaboração espacial, que incluía enviar um brasileiro ao espaço. Mais tarde, como sabemos, o coronel Marcos Pontes foi para o espaço e ficou a bordo da ISS.

Será que ouve uma troca?

Varginha Explora a Fama

Por outro lado, o Incidente de Varginha trouxe efeitos sócio-econômicos à cidade de Varginha. Os bonecos na forma de Grey com o uniforme de famosos times de futebol estão em venda nas avenidas. Graças à transmissão da televisão, muitos turistas estão visitando a "Terra do ET." Foram construídos pontos de ônibus em formatos de naves espaciais e uma enorme caixa d'água no centro. O desenho do Grey aparece eventualmente nas ilustrações de campanhas de vacinação, segurança do trânsito, etc., além da promoção de turismo.

Conclusão

O caso permanece como um complexo quebra-cabeças, repleto de contradições e desencontros.
As testemunhas afirmaram, sem incoerências ou discrepâncias, ter visto uma criatura não identificada e, ao que tudo indica, seus relatos são sinceros e verdadeiros.

No entanto, argumentam insistentemente os defensores da materialidade do caso Varginha que se tudo fosse apenas mais um boato ou um espetáculo, autoridades policiais, do Corpo de Bombeiros, do Exército, do governo, de Universidades e hospitais não estariam envolvidas, conferindo tanta importância ou se esquivando de qualquer declaração esclarecedora a respeito.

Que o digam os ufólogos, pesquisadores e equipes de vários jornais e TVs que estiveram na cidade sem conseguirem obter nada de consistente por parte dessas autoridades.

O caso está em aberto.







sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Editoras pagas: é vaidade auto-publicar seus livros?



Editoras pagas, editora independente ou editoras sob demanda são termos que descrevem uma editora em que os autores pagam para ter os seus livros publicados. Além disso, editoras pagas não têm critérios de seleção ao contrário de outros modelos de publicação.
Em contraste, editoras tradicionais, quer grandes empresas ou pequenas, obtém seu lucro das vendas do livro para o público em geral e pagam a edição das obras. Os editores tradicionais devem, portanto, ser cautelosos na escolha de publicar obras que vão vender, nomeadamente no que eles devem recuperar o seu investimento (como um adiantamento e royalties para o autor, a orientação editorial, promoção, marketing ou publicidade). A fim de vender livros, editoras tradicionais também podem ser seletivas a fim de cultivar uma reputação de trabalho de alta qualidade, ou se especializar em um determinado gênero. Uma editora tradicional vai custear a edição do livro e dificilmente escolhe obras de escritores desconhecidos. Editora é uma empresa como outra qualquer e precisa ter lucros para se manter.



Como as editoras pagas não são geralmente seletivas, a publicação por uma editora independente normalmente não é visto com o mesmo reconhecimento ou prestígio que a publicação comercial. Editoras pagas oferecem mais independência para o autor do que a indústria editorial tradicional; no entanto, suas taxas podem ser mais elevadas do que as taxas normalmente cobradas por serviços de gráficas comuns, e às vezes são necessários contratos restritivos.

Enquanto o mercado pretendido de uma editora tradicional é o público em geral, o mercado de uma editora paga se destina ao autor e ao número muito pequeno de membros interessados do público em geral. Em alguns casos, os autores que publicam um livro por editora sob demanda comprarão um número substancial de cópias de seus próprios livros, de modo que possam dá-los como uma ferramenta promocional.



A maioria dos autores que utiliza esse serviço está publicando por vaidade e o seu trabalho não é tão bem sucedido comercialmente. A editora independente pode ter o controle sobre os direitos autorais do trabalho publicado e fornece edição limitada ou não. Além disso, essas editoras pagas podem oferecer serviços extras em troca de uma taxa.

Algumas editoras pagas podem praticar atos fraudulentos.

Eu soube que algumas editoras pagas fizeram um péssimo serviço de edição, outras não entregaram os exemplares pelas quais um autor pagou, etc. Essas editoras que cobram para publicar não fazem marketing da obra que fica sob a responsabilidade exclusiva do autor e não deixam os livros em nenhuma livraria. O escritor auto-publicado deve arregaçar suas mangas para divulgar sua obra e vender seus livros senão os exemplares ficam encalhados no canto da garagem de casa e não recupera o investimento. Existem escritores auto-publicados que vão às escolas para vender seus livros. Para procurar os nomes das editoras pagas, pesquise os termos “editoras independentes”, “editoras que aceitam novos autores”, “publicar livro” e “editoras sob demanda” nos buscadores como o google. Muitas editoras pagas usam eufemismos como “divisão de custos” e “compra de exemplares” para dizer que o autor deve bancar a edição do livro.

No modelo tradicional de publicação, a editora assume os custos de publicação e produção, seleciona os trabalhos a serem publicados, edita o texto do autor, prevê a comercialização e distribuição, proporciona o ISBN, faz o depósito legal na biblioteca nacional, registro de direitos autorais e outras formalidades. Tal editora tradicional paga normalmente ao autor uma taxa, chamada de antecedência pelo direito de publicar o trabalho do autor e outros pagamentos chamados de royalties com base nas vendas da obra. Isto levou a famosa frase de James D. Macdonald: "O dinheiro deve sempre fluir em direção ao autor".


Os editores tradicionais nos dias de hoje esperam que os seus escritores façam a maior parte do trabalho de marketing embora a editora tradicional faça a divulgação dos livros nos principais meios de comunicação. Editoras tradicionais, no entanto, assumem a maior parte das receitas da venda de livros, oferecendo taxas de royalties baixos para os seus escritores de cerca de 7 a 8% em livros de bolso, e 25% das receitas líquidas em ebooks.


Em uma editora independente, autores pagam para ter os seus livros publicados. Como o autor está pagando para ter sua obra impressa, o livro não passa por uma aprovação ou processo editorial como os livros de um ambiente tradicional, onde a editora tem um risco financeiro sobre a capacidade do autor para escrever com sucesso. Serviços de edição e formatação podem ou não podem ser oferecidos e eles podem vir com a taxa inicial de publicação (ou, mais corretamente, a taxa de impressão) ou podem ser oferecidos a um custo adicional.

Escritores auto-editores cumprem as funções de um editor para com seus próprios livros sem necessitar de uma editora independente. Alguns "auto-editores" escrevem, editam, fazem design de capa, layout das páginas, comercializam e promovem seus próprios livros, contando com uma impressora somente para impressão real e obrigatória. Outros escrevem o manuscrito em si, mas contratam profissionais freelance para fornecer serviços de edição e produção.


Um modelo mais sofisticado de uma editora independente é descrito por Umberto Eco em “O Pêndulo de Foucault”. A empresa que fornece ajuste inicial para o romance opera como uma pequena editora que não faz um lucro, mas traz um fluxo constante de autores desclassificados. Eles são educadamente rejeitados e, em seguida, encaminhados para outra editora, a mesma editora independente que vai imprimir qualquer coisa por dinheiro. Isso é surpreendentemente semelhante ao modelo de negócios adotado pelas editoras pagas.

Algumas empresas fazem uso de impressão de demanda com base em impressão digital. Estas editoras pagas são capazes de oferecer os seus serviços com pouco ou nenhum custo inicial para o autor. Editoras pagas não ganham o seu dinheiro vendendo os livros para os leitores, como editores tradicionais fazem, mas sim através dos serviços para os autores. O escritor recebe os seus livros e pode tentar revendê-los através de quaisquer canais estão disponíveis.

Um autor que tenha sido publicado por uma editora independente terá mais dificuldade em trabalhar com uma editora respeitável no futuro.

Editoras pagas utilizam impressão de demanda como impressoras, e servem como vendedores de serviços de apoio aos autores interessados em auto-publicação.
Algumas empresas deste tipo estabelecem cláusulas contratuais de publicação.

O modelo de edição independente foi estendido para outras mídias. Algumas empresas produzem vídeos, música e outros trabalhos com menos potencial comercial em troca de uma taxa dos criadores dessas obras. Em alguns casos, a empresa pode contribuir com conteúdo original para as obras (por exemplo, fornecendo a letra de uma melodia).

Revistas acadêmicas independentes também existem e publicam com pouca ou nenhuma supervisão editorial.
No século XIX e início do século XX, era comum um autor publicar seus livros em editoras independentes se ele podia pagar os custos de publicação de seus livros. Tais escritores poderiam esperar mais controle de seu trabalho e maiores lucros. Entre esses autores estão Lewis Carroll, que pagou as despesas de publicação de “As aventuras de Alice no país das maravilhas” e a maioria de seu trabalho posterior. Mark Twain, E. Lynn Harris, Zane Grey, Upton Sinclair, Carl Sandburg, Edgar Rice Burroughs, George Bernard Shaw, Edgar Allan Poe, Rudyard Kipling, Henry David Thoreau, Walt Whitman, etc. Nem todos esses autores conhecidos foram bem sucedidos em seus empreendimentos; o negócio de publicação de Mark Twain, por exemplo, foi à falência.

Ernest Vincent Wright, autor do romance Gadsby (1939), famoso por ter sido escrito inteiramente em lipograma, foi incapaz de encontrar uma editora para seu trabalho incomum e finalmente escolheu publicá-lo através de uma editora independente.


Ainda me lembro da excitação crescente quando abri meu email e li a mensagem de uma editora que brilhava com elogios para o meu trabalho. Pensei: "Alguém se interessou em publicar meu livro, uma editora finalmente me respondeu!"

Quando abri o anexo em pdf que a editora me enviou, deparei-me com uma lista de vários pacotes de publicação, opções sobre a quantidade de livros que eu teria que comprar para pagar os custos da edição, em seguida, o preço da publicação. Era uma editora paga. E de repente eu me senti como uma tola.

Pensando nisso, eu ainda sinto constrangimento por causa disso. Eu tenho um ebook à venda em um site, encorajada por isso, eu tinha enviado o meu "livro" a uma editora que dizia “publicar livros de novos escritores”.
Eu pensei que essa editora iria julgar, editar e apreciar meu trabalho. Entretanto, eu havia enviado meu trabalho acidentalmente para uma editora paga.
Respondi ao email da editora onde eu falei que eu não dispunha de recursos para comprar a cota de livros. Era verdade. Infelizmente, eu não tinha esse dinheiro. Depois disso, eu decidi continuar vendendo meu livro apenas em formato ebook que não tem custos.
Olhando para trás, eu me pergunto agora por que enviar acidentalmente o meu trabalho para uma editora independente me encheu de constrangimento mortal. Não era realmente vaidade que me fez enviar minhas histórias, era ignorância e ambição - duas palavras intimamente relacionadas com vaidade, mas não são a mesma coisa.



A mercantilização da palavra escrita tem sido sempre um assunto controverso. Mark Twain era originalmente auto-publicado.
Conheço uma pessoa que recentemente pagou um bom dinheiro para ter seu livro impresso e sua casa ficou cheia de exemplares.  Soube de pessoas que venderam o próprio carro para bancar a publicação de um livro.
Você está pagando para ver seu trabalho impresso? Isso é auto-publicação, embora ainda baseado em um grau de vaidade ou pelo menos auto-confiança. Mas, certamente, isso é um modelo de negócio, um modelo padrão para a ambição?

A auto-publicação é também aceita em outros nichos de mercado.

Ainda há outros meios de auto-publicação, mais fáceis e mais baratas, por exemplo, a Lulu, Bubok, Creatspace, Clube dos autores e Perse onde os escritores publicam suas obras sem passar por análise de terceiros, a impressão do livro é feita sob encomenda e não há custo inicial. Uma das desvantagens desses portais onde se vendem livros por encomenda é que o preço da obra sai muito caro para o comprador. Como um livro auto-publicado da Perse que possui 200 páginas e custa 50 reais vai competir com um livro do Harry Potter que possuía mesma quantidade de folhas e vale a metade desse preço?
Há uma série de fóruns dedicados às sutilezas desse processo. Os escritores auto-publicados cuidadosamente explicam que seus livros são auto-publicados apenas porque seu trabalho não se encaixava em nenhum gênero "aceito" ou "convenção" de ficção comercializável. Estes autores sempre salientam que os seus livros auto-publicados não são sustentados por "vaidade", mas há uma amargura subjacente entre eles também.

Por que alguns escritores decidem pagar uma editora independente para publicar suas próprias ficções? Todas aquelas pessoas dos fóruns de auto-publicados bancaram seus livros porque suas obras foram rejeitadas por todas as editoras tradicionais sob o sol e eles desejavam ter seu livro impresso a qualquer custo, ou são auto-publicados porque eles queriam ser independentes das editoras tradicionais?

Para saber mais sobre o mercado editorial, veja os vídeos abaixo: