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quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Lendas sobre vampiros

lendas sobre vampiros


Os vampiros são seres de lendas encontrados no folclore e na mitologia que obtêm seu sustento alimentando-se do sangue de criaturas vivas (Dundes, 1998). Como tal, eles são referidos na literatura e no folclore como vampíricos ou entidades conhecidas como "mortos-vivos" que aparecem em muitas culturas e que são consideradas tão antigas quanto a própria humanidade (Frost, 1989). De fato, quase todas as culturas ao longo da história “… têm sua própria versão do mito dos vampiros” (Fahy, 1988; McCully, 1964). Isso implica que a crença nos vampiros remonta aos tempos pré-históricos. Nem todos os vampiros se saciam com o sangue de suas vítimas que são frequentemente mortos por estrangulamento ou doença contagiosa (Wright, 1924), apesar da crença predominante de que os vampiros aparecem nocturnamente para sugar os vivos sugando seu sangue (Crystal, 2004). 
Existem lendas de vampiros desde 125 aC, quando ocorreu uma das principais histórias conhecidas de vampiros. Foi uma lenda grega. Na verdade pode-se afirmar que esse tenha sido o primeiro registro por escrito, pois as origens do mito se perdem séculos e séculos atrás quando a tradição oral prevalecia. Lendas sobre vampiros se originaram no oriente e viajaram para o ocidente através da Rota da Seda para o Mediterrâneo. De lá, elas se espalharam por terras eslavas e pelas montanhas dos Carpathos. Os eslavos têm as lendas mais ricas sobre vampiros. Elas estavam originariamente mais associadas aos iranianos e à partir do século VIII é que se espalharam por terras eslavas. Quase na mesma época em que essas histórias começaram a se difundir, iniciou-se o processo de cristianização da região, e as lendas de vampiros sobreviveram como mitos muitas vezes associados ao cristianismo.

Mais tarde, os ciganos migraram para o oeste pelo norte da Índia (onde também existem um certo número de lendas sobre vampiros), e seus mitos se confundiram com os mitos dos eslavos. Os ciganos chegaram na Transilvânia pouco tempo depois de Vlad Dracula nascer em 1431. O vampiro aqui era um fantasma de uma pessoa morta, que na maioria dos casos fora uma bruxa, um mago, ou um suicida.

Vampiros eram criaturas temidas, porque matavam pessoas ao mesmo tempo em que se pareciam com elas. A única diferença era que eles não possuíam sombra, nem se refletiam em espelhos. Além disso podiam mudar sua forma para a de um morcego, os tornavam difíceis de capturar e bastante perigosos. Durante a luz do dia dormiam em seus caixões, para à noite beber sangue humano, já que os raios eram letais para eles. O método mais comum era, pela meia noite, voar por uma janela na forma de um morcego e morder a vítima no pescoço de forma que seu sangue fosse totalmente sugado. Os vampiros não podiam entrar numa casa se não fossem convidados. Mas uma vez que eram poderiam retornar quando bem entendessem. Os vampiros eslavos não eram perigosos somente porque matavam pessoas, (muitos seres humanos também faziam isso) mas também porque suas vítimas, depois de morrerem, também se transformavam em vampiros. A característica mais temida dos vampiros era o fato deles serem praticamente imortais. Apenas alguns ritos podiam matar um vampiro como por exemplo: transpassar seu coração com uma estaca, decaptá-lo ou queimar seu sangue. Esse tipo de vampiro também é o mais conhecido, por ter sido imortalizado na figura do mais famoso vampiro de todos os tempos, o Conde Drácula, de Bram Stoker.

Da região dos Bálcãs e da Europa Oriental veio a palavra sérvia e búlgara vampir, o strigoi romeno (de derivação latina) e o grego vrykolakas . No que diz respeito à história antiga, o vampirismo era parte da crença babilônica, notada por referências em tabletes de argila caldeu e assíria. A crença em vampiros diferia da Grécia e Roma antigas em toda a Europa através da Áustria, Hungria, Polônia, Romênia, Lorena e até mesmo a Islândia (Wright, 1924).
A forma sérvia da palavra para vampiro, ou fantasma, tem muitos paralelos entre as línguas eslavas. Na Bulgária, há o vampir , na Croácia a upir e lupurine , e em Checa e Eslovaca o upir , enquanto o uso holandês vampyr . Na Polônia há o wamprior , ou superior , ou wopierz . No leste eslavo há o upior , o ucraniano upear e upyr , e os russos e bielorrussos têm ascendência . Entre os sérvios, montenegranos e albaneses, havia a crença no vampiro ou vukodalak , ovurkulaka ou o vrykolaka , significando lobo-fúria, mas em Creta o katakhana(Wright, 1924).

Teoricamente, a palavra usada pelos eslavos foi emprestada do turco para bruxaria . Por exemplo, o Tatar prazo ubyr que reflete originalmente um culto pagão uma vez de Upyr . Antigo Russo primeiro menciona a palavra upir torno de 1047 AD e em meios de origem 'vampiro mau' ou 'vampiro falta'. Os povos da Transilvânia acreditavam que todos os mortos pelos nos feratu ou vampiros se tornaram vampiros.
Originalmente muitas lendas sobre vampiros tiveram sua origem nos tempos medievais, e numerosas culturas têm tradições renitentes. Na Europa, as crenças ocultas existem há séculos, mas a tradição vampírica “... é, em geral, confinada a histórias de cadáveres ressuscitados de seres humanos masculinos ...” (Wright, 1924). Na Romênia, o cadáver reanimado sustenta a crença comum dos vampiros, que ilumina os conceitos locais relativos ao corpo e à alma (Murjoci, 1927). Entre os povos eslavos, uma firme distinção é feita entre o corpo e a alma, subjacente à invenção eslava do vampiro, como um reflexo da distinção entre a morte do corpo e a alma que se afasta na morte.
Na Inglaterra, os registros são escassos (Barker, 1988; Jones, 1931). Durante o século XVIII houve uma avalanche de avistamentos de vampiros do leste europeu. De fato, nas regiões eslavas, a idéia do vampiro revenant permeou a cultura popular e o folclore. Tais percepções do iampir , o vukodlak ou 'cabelo de lobo' na Bósnia e Montenegro (Durham, 1923), e na Albânia o lugat . Na opinião de Voltaire em seu Dicionário Filosófico (Hoyt, 1984) “Esses vampiros eram cadáveres, que saíam de suas sepulturas à noite para sugar o sangue dos vivos ... depois do qual voltavam para seus cemitérios ... Foi na Polônia, na Hungria Silésia, Morávia, Áustria e Lorena, que os mortos fizeram esse bom elogio.
Na tradição folclórica não há descrição definitiva do vampiro. No entanto, essas descrições das criaturas que existem compartilham características comuns. O vampiro parece ter se originado no sudeste e na Europa eslava durante o século XVIII. As características comuns compartilhadas desses fantasmas, ou ressuscitados, são derivados de bruxas, de suicidas, espíritos malévolos, feiticeiros, cadáveres sem encolher e aqueles infelizes de serem mordidos por um vampiro. As descrições dizem que esses "mortos-vivos" estão inchados e avermelhados ou purpúreos em tons de linho branco, dentes ou presas salientes, unhas compridas semelhantes a garras e cabelo crescido demais. Revenants, como espíritos inquietos ou retornando, estão tentando levar as pessoas ainda vivas de volta com eles para a vida após a morte (Crystal, 2004).
Os mitos sobre os vampiros têm vários aspectos compartilhados (Fahy, 1988) que incluem a morte de um maligno; o retorno do revenant do 'undead'; uma violação do ritual ou protocolo de enterro; e as alegadas propriedades mágicas do sangue humano. Essas crenças e imagens do vampiro são um remanescente arcaico persistente da antiga Suméria, China e Tibete.
De acordo com a lenda e o folclore, os vampiros são repelidos pela luz solar, alho e crucifixos (Crystal, 2004), bem como despachados por um prego no crânio, roedores colocados na pele, uma estaca no corpo ou no coração e decapitação (Wright 1924, Crystal, 2004). A estaca é preferencialmente feita de espinho branco ou do freixo. Itens mundanos ou sagrados usados ​​como apotróficos, incluindo água benta e alho, também são usados ​​para deter vampiros e fantasmas (Marigny, 1993). Na Bulgária, um esqueleto de Sofia de 800 anos de idade foi encontrado com uma haste de ferro apunhalada no peito e acredita-se ser um ritual associado à suspeita de vampirismo.
Entidades semelhantes a vampiros, demônios ou criaturas similares eram conhecidas por civilizações antigas. A noção de vampiros, mesmo que não fossem chamados de tais, existe há milhares de anos e pode ser atribuída a Lilith na antiga mitologia mesopotâmica, suméria, assíria e babilônica. No antigo mito babilônico, Lilitu, um demônio que bebia o sangue de bebês, era sinônimo de Lilith dos hebreus (Graves, 1990), cujas filhas os Lilu eram demônios na mitologia hebraica. Na antiga Índia, a deusa Kali, que estava intimamente ligada ao consumo de sangue, tinha presas e era enfeitada com cadáveres e crânios (Marigny, 1993), enquanto a deusa egípcia Sekhmet também bebia sangue.


terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Filme O enigma do mal

FICHA TÉCNICA

Título Original: The Entity
Ano do lançamento: 1983
Produção: EUA
Gênero: Terror
Direção: Sidney J. Furie
Roteiro: Frank De Felitta
Sinopse: Los Angeles, 1976. Uma entidade invisível estupra várias vezes a indefesa Carla Moran (Barbara Hershey), mas ninguém crê em suas histórias. Ao ser submetida a testes conduzidos por especialistas em fenômenos paranormais e psicólogos, comandos pelo pesquisador Phil Sneiderman (Ron Silver), fica claro que o que diz não é produto de uma mente doentia.
4emeio
Por Jason
O ENIGMA DO MAL03
Há algo de errado na casa de Carla Moran. Ao chegar de um dia cansativo, conferir como estão os três filhos e se preparar para dormir, Carla recebe um soco na cara, é arremessada na cama e quase morre sufocada pelo agressor que colocou um travesseiro em sua cara e a estuprou. Socorrida pelo filho mais velho, que investiga a casa, Carla descobre que não há ninguém lá. Mais tarde, coisas estranhas começam a acontecer em seu quarto, com os objetos se movendo e barulhos de origem desconhecida, que a forçam a pegar as crianças e passar a noite na casa de uma amiga.
Depois de perder o controle do carro sem saber o motivo, e aconselhada pela amiga a procurar ajuda psiquiátrica. Carla é novamente estuprada dentro do banheiro de casa. O ataque é tão violento que a deixa cheia de marcas. Inicialmente, a mulher é tratada como uma desequilibrada mental, com um problema de histeria, delírios e uma potencial suicida. Mas Carla é atacada outra vez na frente dos filhos por uma força invisível que a estupra e agride o filho mais velho a ponto de quebrar seu pulso. Ela não está louca – há uma entidade a atacando e ela não está disposta a parar.
O ENIGMA DO MAL01
Barbara Hershey, então jovem e bonita – muito antes de se deformar em plásticas mal sucedidas e se transformar na mãe depressiva de Nina em Cisne Negro – consegue aqui uma atuação bem calibrada, na pele de uma mulher aterrorizada por algo que não sabe o que é nem o que quer dela. Pior: Carla tinha uma vida desajustada. Foi mãe aos 16 anos, mas o pai do filho morreu. Depois se envolveu com outro homem que embora a tenha lhe dado um rumo na vida, a abandonou. Tem um relacionamento fracassado com um homem que passa mais tempo longe do que perto dela. Seu pai era um pastor extremista e ela foi abusada – depois de velha, se vira como pode para cuidar dos filhos enquanto precisa provar que tudo o que está passando é verdadeiro e não é coisa da sua cabeça, como denuncia o ceticismo das pessoas ao redor.
As cenas dos ataques são bem filmadas e a direção é segura em expor o desespero da mulher e a gravidade do problema – Carla é levada até como cobaia de um experimento cientifico para atrair a entidade. O filme é também eficiente em usar os efeitos especiais, em maioria todos práticos. A montagem é outro fator a favor, já que o ritmo do filme é excelente. Joga contra o filme a trilha sonora – toda vez que a entidade se manifesta começa uma estranha batida incessante totalmente deslocada com o clima do filme (é bizarro).
Outro ponto contra está no terceiro ato, em que o filme repete a fórmula de outros filmes deste tipo, com a entrada de estudiosos em fenômenos paranormais para avaliarem o caso e ajudarem Carla (tem até uma velha estudiosa de parapsicologia e paranormalidade, como em Poltergeist). Há uma entrada em um terreno de fantasia, com os estudiosos pensando ser possível congelar a aparição (capturar a entidade!) tal qual Os caça fantasmas. Por fim, o roteiro não dá espaço para desenvolver os personagens secundários nem o conflito entre crença e ciência, representada pelos estudiosos dos fenômenos e pelo seu psicologo em inexpressivos diálogos.
Em tempo:
O enigma do mal é baseado em um caso real ocorrido em 1976, quando investigadores paranormais Kerry Gaynor e Barry Taff investigaram o caso de uma mulher da Califórnia, e alegou ter sido agredida fisicamente e sexualmente por uma entidade. Os investigadores testemunharam os objetos se moverem em sua casa, fotos capturadas de luzes flutuando e viram uma aparição humanoide, mas nunca tentaram capturar um espírito.
Filme é um ótimo exercício de tensão que prende a atenção do espectador do começo ao fim.
O ENIGMA DO MAL02

Paralisia do sono, Inccubus

ACORDAR E NÃO CONSEGUIR SE MOVIMENTAR, O QUE E ISSO?


Medo, ansiedade, respiração ofegante e muito desespero, esses são os sentimentos de quem passa por uma paralisia do sono, onde os membros do corpo são incapazes de se movimentarem.
A sensação é de que algo prende o seu corpo, ou que ele está simplesmente “morto” e você saiu dele. Há diversas teorias e estudos científicos sobre o caso, a única certeza é de que embora esse distúrbio do sono tenha tratamento, ele não tem cura.
Quanto a espiritualidade, ela enxerga essa situação de diversas formas, podendo ser uma ação de um Incubo

A mente vitoriana podia ser confrontada com a subliminar sensualidade dos vampiros através da ficção do Dracula, mas, nos tempos antigos, existiam dois demônios que não eram tão sutis quanto ao propósito de suas visitas noturnas. Esses "demônios românticos" eram os íncubus e as succubus.
Medo, ansiedade, respiração ofegante e muito desespero, esses são os sentimentos de quem passa por uma paralisia do sono, onde os membros do corpo são incapazes de se movimentarem e na maioria dos casos a voz também não sai.taque-ca-1-categoria-espiritualida
A sensação é de que algo prende o seu corpo, ou que ele está simplesmente “morto” e você saiu dele. Há diversas teorias e estudos científicos sobre o caso, a única certeza é de que embora esse distúrbio do sono tenha tratamento, ele não tem cura.
Quanto a espiritualidade, ela enxerga essa situação de diversas formas, podendo ser uma ação de um Incubo
Os relatos mais antigos provêm da mitologia grega, quando Zeus seduz Leda transmutado em Cisne. Existem tambem inumeros mitos celticos que nos falam de fadas do amor. Por exemplo, na Escocia existe uma lenda que conta que outrora existiam criaturas aladas que visitavam frequentemente jovens adolescentes em forma de Sucubus, belas donzelas ou prostitutas. Estas criaturas eram chamadas de Leannain Sith.

Tambem podemos encontrar visitas de Incubos na religião católica. Esta afirma que Cristo nasceu da Virgem Maria e do anjo que a visitou (o que é interpretando como uma visita de um Incubo). Tambem no livro de Enoch existem relatos que afirmam que os anjos chamados de Vigilantes copularam com mulheres e deram a origem a gigantes.
Antigas lendas inglesas falam-nos de uma criatura chamada Lamia. Aparecia nos cemiterios como uma bela donzela e atraia jovens incautos para a sua morte. Diz a lenda que se alguem visse uma bela donzela num cemiterio deveria chamar por ela, pois as Lamias não podem falar porque têm língua bífida, como as cobras.
Pesadelos, sobre a ótica clássica da análise Freudiana, eram relacionados com ansiedade ou repressão sexual. Mas na Idade média, visões de demônios da noite que visitavam a cama de alguém eram inquestionáveis de que se tratavam do trabalho do íncubus (masculino) e da succubus (feminino). Os íncubus/succubus eram demônios que atacavam as pessoas durante o sono. Na noite a criatura paralisava a vítima e então começava relações sexuais com ela, contra a vontade da vítima. A lenda do vampiro não é muito diferente dos contos de íncubus/succubus, salvo a diferença que os vampiros bebem o sangue, ao invés de não manterem relações sexuais com suas vítimas.
Alguns diziam que uma succubus era essencialmente linda, porém demoníaca, metamorfa que assumia a forma feminina que mais agradasse a vítima masculina, na ânsia de reproduzir com ele pequenos demônios. Outros diziam que uma succubus se transformava num íncubus quando transava com um homem, e voltava a ser succubus quando transava com mulheres.
Os íncubus/succubus eram usualmente associados com a bruxaria. Um livro de 1584 chamado Descobertas da Bruxaria, de Reginald Scot falava do fenômeno íncubus/succubus e declarava ter visto um íncubus na cama de uma mulher. Por vezes, em outros casos, ele atribuía o demônio à imaginação. Mas basicamente alguém poderia, relutantemente, concordar em declarar que tinha tido relações sexuais com um íncubus/succubus, forçado por bruxaria. Mas assumir que tinha transado com o diabo ou com demônios era uma evidência de ser uma bruxa. E eles matavam bruxas.

Explicando melhor, ao pegarem a forma que mais agrada a vítima afim de melhor atender seus desejos íntimos, esses demônios lhes roubavam a energia vital proveniente de seu prazer. Estão também relacionados a algumas doenças como tormentos psicológicos de origem "secsual" que levavam as vítimas a sofrerem de pesadelos e poluições noturnas.

A mitologia diz que esses demônios vivem por aproximadamente 750 anos.

De acordo com o Malleus Maleficarum, ou "Código Penal das Bruxas", ossuccubus recolhem sêmen dos homens com os quais copulam para que um íncubo possa, então, posteriormente, engravidar mulheres. Crianças assim nascidas eram para ser supostamente mais suscetíveis às influências de demônios. Em algumas crenças o súcubo se metamorfosearia no íncubo com o seu sêmen recém-colhido, pronto para engravidar suas vítimas. Deve-se levar em conta a crença de que demônios não podem se reproduzir naturalmente. Porém, o íncubo poderia engravidar uma mulher a partir do sêmen obtido no ataque do súcubo.

A aparência do succubus varia - como já foi dito antes -, mas, em geral, elas são descritas como detentoras de uma sedutora beleza, muitas vezes com asas de morcego e grandes seios. Elas também têm outras características demoníacas, tais como chifres e cascos. Às vezes, aparecem como uma mulher atraente em sonhos que a vítima parece não conseguir retirar da sua mente. Elas atraem o sexo masculino e, em alguns casos, o macho "apaixona-se" por ela. Mesmo fora do sonho ela não sai da sua mente. Ela permanece lentamente a retirar-lhe energia até à sua morte por exaustão. Outras fontes dizem que o demônio irá roubar a alma do macho através de relações sexuais.

A palavra "succubus" vem de uma alteração do antigo latim succubasignificando prostituta. A palavra é derivada do prefixo "sub-", em latim, que significa "em baixo, por baixo", e da forma verbal "cubo", ou seja, "eu me deito". Assim, o súcubo é alguém que se deita por baixo de outra pessoa, e o íncubo (do latim, in-, "sobre") é alguém que está em cima de uma outra pessoa. ~~seéquemeentende~~

No oriente médio a lenda é um pouco diferente – como qualquer outra lenda que muda de região em região - A versão do succubus conhecida como "um Al duwayce" (أٌم الدويس) retrata osuccubus como uma bonita, sedutora e perfumada mulher que vagueia no deserto nos cascos de um camelo. Enquanto outras formas de succubusparticipam de intercurso sexual para coletar esperma e engravidar mulheres tomando a forma de íncubus, esta succubus em especial é uma juíza da vingança sobre aqueles que cometem adultério. Ela atrai esses homens que têm relação com ela, enquanto que lâminas afiadas existentes dentro de sua vagina decepam o pênis do parceiro, deixando-o angustiante de dor. Após ter deixado o homem impotente, ela se transforma em sua forma verdadeira e o come vivo.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Filme o toque de Midas


Bruxa concede a garoto de 12 anos um desejo. Ele opta pelo toque de Midas, que tudo transforma em ouro, pois seu sonho é comprar um novo coração para avó, cardíaca. Logo ele descobrirá que o toque de Midas é uma fria colossal.
filme o toque de midas

filme o toque de midas

filme o toque de midas

filme o toque de midas


Título no BrasilO Toque de Midas
Título OriginalThe Midas Touch
Ano Lançamento
GêneroComédia / Drama / Aventura
País de OrigemRomênia / EUA
Duração83 minutos
Direção: 

elenco: O'Brien, Ashley Tesoro, Joey Simmrin, David Jeremiah, Marla Cotovsky, Danna Hansen, Shannon Welles 

domingo, 23 de dezembro de 2018

O espetacular homem aranha 2

Quando a Sony anunciou que iria reiniciar a franquia do herói aracnídeo, a grande pergunta era: o novo filme irá contar tudo o que já foi visto mais uma vez? Por mais que certos fatos, como a morte do tio Ben, sejam incontornáveis, os produtores e o diretor Marc Webb buscaram um novo olhar sobre o personagem em O Espetacular Homem-Aranha. Desta forma, o Cabeça de Teia surgia mais jovem, explorando mais o lado piadista, com Gwen Stacy ao invés de Mary Jane Watson como interesse amoroso e com uma subtrama existente nos quadrinhos, mas pouco explorada, envolvendo o desaparecimento dos pais de Peter Parker. Por mais que renovasse o personagem e tenha feito sucesso junto ao público - foram US$ 752 milhões arrecadados nas bilheterias mundiais, fora brinquedos e produtos relacionados -, ficou sempre a sensação de ser um filme menor diante dos que foram dirigidos por Sam RaimiO Espetacular Homem-Aranha 2 - A Ameaça de Electro surge disposto a jogar por terra esta impressão, mas acaba prejudicado pelas próprias características desta nova série.
o espetacular homem aranha 2

Diante deste fantasma onipresente, O Espetacular Homem-Aranha 2 mais uma vez é uma aventura menor do que poderia ser. O que está longe de significar que seja um filme ruim. Com efeitos especiais caprichados, às vezes beirando a animação, o filme possui cenas de ação muito boas que exploram bem a capacidade de imersão do 3D. Andrew Garfield parece mais à vontade na pele do herói e consegue transmitir com fidelidade o ar juvenil característico desta versão. O Aranha piadista mais uma vez marca presença, com sacadas bem-humoradas e gagsvisuais divertidas. Mas, se o filme tem tudo isso, qual é o problema então?
o espetacular homem aranha 2

São três, na verdade. O primeiro é a história dos pais de Peter, que ocupa um tempo imenso dentro dos 142 minutos de duração. O segundo é a trilha sonora de Hans Zimmer, que incomoda especialmente nas cenas envolvendo Electro (Jamie Foxx). O terceiro é o exagero de vilões na história, que disputam espaço entre si. O mais elaborado é Electro, que até apresenta um perfil psicológico interessante, mas que se torna um supervilão típico pouco após a transformação. 
o espetacular homem aranha 2
o espetacular homem aranha 2


O Duende Verde de Dane DeHaan tem traços de loucura bacanas, ajudados pela maquiagem caprichada, mas acaba diminuído diante da grande quantidade de subtramas a serem trabalhadas no longa-metragem. E Rino (Paul Giamatti), coitado, tem uma participação mínima como o vilão da vez a enfrentar o Aranha - mas, justiça seja feita, são cenas divertidas que retratam bem o clima dos quadrinhos nas telonas. Norman Osborn está morto (eu falei que tinha spoilers!). 
o espetacular homem aranha 2



Mas isso foi meio que chocante no filme. Um dos maiores vilões do Homem-Aranha fica pouco tempo na tela e, bom... Foi comer capim pela raiz. Mas será que é isso mesmo? Norman Osborn morreu? Bom, a ideia original do diretor Marc Webb era ter justamente uma cena pós-créditos (ou no meio dos créditos) que deixasse isso mais claro. Primeiro, tudo começou com uma analise de uma imagem do filme que vazou há alguns meses. Nela temos o misterioso Gustav Fiers (o mesmo da cena pós-créditos do primeiro O Espetacular Homem-Aranha e que teve erroneamente o nome escrito como “Fears” na versão legendada brasileira) andando naquele ~bunker da Oscorp. O que tem ali, na cela número 3? Na época ninguém se tocou, mas, aproximando, fica tudo mais claro.




o espetacular homem aranha 2


o espetacular homem aranha 2


SIM! A cabeça do Norman Osborn, toda congelada ao estilo (dizem) Walt Disney. Esperando uma cura pra sua doença, talvez. Só que, como você sabe, essa imagem não aparece no filme. De acordo com fontes do ScreenRant, a ideia original era ter justamente essa sequência na cena pós-créditos. Ele ia chegar na cabeça congelada, mandar um “wake up, old friend”, e a cena acabaria. Osborn IS ALIVE. Isso encaixaria com o fato do Harry ter encontrado (algum tipo de) cura para a doença, já que o final de Espetacular 2 mostra ele “indo e voltando” (na medida do possível, incluindo novos poderes e com algum grau de loucura, mas é algo melhor do que a situação do pai do riquinho).
Ninguém sabe como a existência do Norman Osborn impactaria no futuro O Espetacular Homem-Aranha 3. Pode ser até que o personagem seja guardada para o já anunciado filme do Sexteto Sinistro. É que, nos quadrinhos, Norman comandou equipes como Thunderbolts e Vingadores Sombrios, com vilões se colocando como heróis. Pode ser que a Sony adapte o conceito para o filme do Sexteto, o que faria sentido e ficaria dentro dos direitos de adaptação que o estúdio tem na manga.




domingo, 14 de outubro de 2018

Franquia erótica: cinquenta tons de liberdade

Depois de três filmes inspirados nos best-sellers de E. L. James, que criou o universo de “Cinquenta tons de cinza”, fica reforçada a ideia de que, para a autora, as mulheres sonham em ser sexualmente submissas, com uma dose controlada de violência, protagonizada por um marido bilionário, bonito e gostoso. Basta que ele pareça tomar decisões em conjunto, mesmo que no final tudo seja resolvido do jeito dele — o antigo “ele finge que me escuta / ela finge que participou da decisão”. E o sucesso estrondoso dos livros confirma que o que grande parte das mulheres deseja ainda está longe do discurso feminista de empoderamento.
“Cinquenta tons de liberdade” é o terceiro capítulo da trilogia e segue com a história de Anastasia (Dakota Johnson) e Christian Gray (Jamie Dornan), que se casam — mas Jack Hyde continua ameaçando o relacionamento do casal. O cineasta James Foley, que também dirigiu o anterior, mantém o festival de clichês pessimamente desenvolvidos do livro. E consegue piorar ao investir num vilão tão obcecado por Christian Gray, o que sugere a ideia de que ele que é o objeto de desejo de Hyde. Foley também insiste em transformar a insossa Dakota em símbolo sexual, abusando de tomadas dela nua. Ao final, fica a ideia de que Mr. Gray é mais um príncipe da Disney das antigas, mas que prefere usar o chicotinho na cama do que no cavalo branco


O Filme

Anastasia (Dakota Johnson) e Christian (Jamie Dornan) enfim tem seu final feliz. Era o que esperavam quando subiram ao altar, trocaram alianças e disseram sim. As ações de seu marido no passado, porém, cobram um preço alto de Ana no futuro. Como podemos ver no final de Cinquenta Tons Mais Escuros, Jack Hyde não está tão longe quanto todos pensam. Consumido por vingança, o ex-chefe de Anastasia está disposto a fazer o possível para acabar com a vida daquele que, segundo ele, arruinou a sua. Leila parecia ser o pior pesadelo do casal, mas Jack prova que pode ser muito pior. Até que ponto o lado possessivo e mandão de Christian conseguirá manter sua esposa a salvo?
A vida de Ana mudou completamente. Ainda mais do que havíamos presenciado até agora. Casar com Christian apenas aumentou o número de pertences caros que ela passou a ter. Ana teve de aprender a viver em meio ao luxo, por mais que não o quisesse. Enquanto isso, o ex-dominador e ex-sádico bilionário de Seattle abriu mão de seus gostos peculiares por um “relacionamento baunilha”. Oferecendo a sua amada a mais bela prova de amor, Christian continua seu processo de transformação no último filme. As amarras que o prendem ao passado, entretanto, continuam o privando de coisas importantes. Ele ainda tem dificuldades em aceitar até mesmo as coisas mais simples, como ser amado.

O Elenco

Em Cinquenta Tons de Liberdade conhecemos um pouco mais sobre os outros personagens, até então mascarados pelos protagonistas. Quando a relação entre Elliot (Luke Grimes) e Kate (Eloise Mumford) é colocada a prova, conseguimos ver um outro lado do irmão de Christian e a amiga de Ana tem a oportunidade de aparecer por mais que alguns minutos. Sawyer (Brant Daugherty) é um dos rostos novos na trama. Infelizmente, apesar de aparecer bastante no filme, sua participação não é tão destacada como acontece no livro. Todo o alarde feito após a escalação de Daugherty para o papel se tornou desnecessário, visto que ele mal tem a chance de mostrar a que veio.
Divulgação/Just Jared
Jack Hyde (Eric Johnson) é o responsável por boa parte dos acontecimentos na parte final da história. Lamentavelmente, Johnson foi mais uma vítima da rapidez de Cinquenta Tons de Liberdade. O ator aparece por poucos minutos e não consegue mostrar todo o talento que sabemos ter. Todo o arco de cenas envolvendo o rapto de Mia por Jack não demora mais do que 10 minutos. Um sequestro planejado por meses tem um desfecho digno de contos de fadas – só que aqui, o príncipe chega em um carro importado.
Dakota Johnson é a alma da trilogia desde o primeiro capítulo. Indo contra a imagem apagada e submissa de sua personagem no livro, ela esbanja naturalidade e beleza em suas cenas. Em contraste, Jamie Dornan parece não ter saído do papel do Christian do primeiro filme. Robótico e sem convencer em suas emoções, o ator não se mostra confortável em nenhum momento. Em uma produção na qual o chamariz é justamente a mudança na personalidade do bilionário, ter um protagonista inexpressivo prejudica (e muito).
Divulgação

O Que Achamos?

Após o enorme sucesso de seu anterior, a expectativa para Cinquenta Tons de Liberdade estava grande. Como já mencionado, a produção optou por gravar os dois últimos filmes ao mesmo tempo, o que pode ter sido um tiro no pé. O tempo economizado poderia ter resultado em uma produção digna de encerrar a trilogia. O material que nos é apresentado é bom e satisfatório, mas longe de ser maravilhoso como o livro. Sim, estamos lidando com uma adaptação e é natural que a trama original seja melhor, mas não é por isso que filme peca.
Tudo acontece rápido demais. Temos a sensação de que o botão de acelerar o filme está o tempo todo ligado. Em meio a enxurrada de novas informações que surge, mal temos tempo de assimilar o que está acontecendo. A história é recheada de emoção e sentimentos, mas adquiriu um caráter superficial e artificial quando optou por não explorá-los melhor. Um exemplo disso é uma das cenas mais importantes da trama, que envolve o sequestro de Mia (Rita Ora). Cinquenta Tons de Liberdade foi o mais curto dos filmes, com duração aproximada de 100 minutos. Havia espaço para desenvolver melhor alguns momentos, o que só aumentaria a atenção do público.
Os filmes da trilogia se tornaram conhecidos pela excelente trilha sonora e isso perdura no último capítulo. Ao lado de um cenário deslumbrante – afinal, Ana e Christian praticamente só viajaram – e músicas que corroboram para o clímax de cada cena, Cinquenta Tons de Liberdade consegue apresentar um resultado satisfatório. Não há dúvidas, porém, que a história de E L James poderia ter ganho um final cinematográfico altamente superior.