Quando a Sony anunciou que iria reiniciar a franquia do herói aracnídeo, a grande pergunta era: o novo filme irá contar tudo o que já foi visto mais uma vez? Por mais que certos fatos, como a morte do tio Ben, sejam incontornáveis, os produtores e o diretor Marc Webb buscaram um novo olhar sobre o personagem em O Espetacular Homem-Aranha. Desta forma, o Cabeça de Teia surgia mais jovem, explorando mais o lado piadista, com Gwen Stacy ao invés de Mary Jane Watson como interesse amoroso e com uma subtrama existente nos quadrinhos, mas pouco explorada, envolvendo o desaparecimento dos pais de Peter Parker. Por mais que renovasse o personagem e tenha feito sucesso junto ao público - foram US$ 752 milhões arrecadados nas bilheterias mundiais, fora brinquedos e produtos relacionados -, ficou sempre a sensação de ser um filme menor diante dos que foram dirigidos por Sam Raimi. O Espetacular Homem-Aranha 2 - A Ameaça de Electro surge disposto a jogar por terra esta impressão, mas acaba prejudicado pelas próprias características desta nova série.
Diante deste fantasma onipresente, O Espetacular Homem-Aranha 2 mais uma vez é uma aventura menor do que poderia ser. O que está longe de significar que seja um filme ruim. Com efeitos especiais caprichados, às vezes beirando a animação, o filme possui cenas de ação muito boas que exploram bem a capacidade de imersão do 3D. Andrew Garfield parece mais à vontade na pele do herói e consegue transmitir com fidelidade o ar juvenil característico desta versão. O Aranha piadista mais uma vez marca presença, com sacadas bem-humoradas e gagsvisuais divertidas. Mas, se o filme tem tudo isso, qual é o problema então?
São três, na verdade. O primeiro é a história dos pais de Peter, que ocupa um tempo imenso dentro dos 142 minutos de duração. O segundo é a trilha sonora de Hans Zimmer, que incomoda especialmente nas cenas envolvendo Electro (Jamie Foxx). O terceiro é o exagero de vilões na história, que disputam espaço entre si. O mais elaborado é Electro, que até apresenta um perfil psicológico interessante, mas que se torna um supervilão típico pouco após a transformação.
O Duende Verde de Dane DeHaan tem traços de loucura bacanas, ajudados pela maquiagem caprichada, mas acaba diminuído diante da grande quantidade de subtramas a serem trabalhadas no longa-metragem. E Rino (Paul Giamatti), coitado, tem uma participação mínima como o vilão da vez a enfrentar o Aranha - mas, justiça seja feita, são cenas divertidas que retratam bem o clima dos quadrinhos nas telonas. Norman Osborn está morto (eu falei que tinha spoilers!).
Mas isso foi meio que chocante no filme. Um dos maiores vilões do Homem-Aranha fica pouco tempo na tela e, bom... Foi comer capim pela raiz. Mas será que é isso mesmo? Norman Osborn morreu? Bom, a ideia original do diretor Marc Webb era ter justamente uma cena pós-créditos (ou no meio dos créditos) que deixasse isso mais claro. Primeiro, tudo começou com uma analise de uma imagem do filme que vazou há alguns meses. Nela temos o misterioso Gustav Fiers (o mesmo da cena pós-créditos do primeiro O Espetacular Homem-Aranha e que teve erroneamente o nome escrito como “Fears” na versão legendada brasileira) andando naquele ~bunker da Oscorp. O que tem ali, na cela número 3? Na época ninguém se tocou, mas, aproximando, fica tudo mais claro.
O Duende Verde de Dane DeHaan tem traços de loucura bacanas, ajudados pela maquiagem caprichada, mas acaba diminuído diante da grande quantidade de subtramas a serem trabalhadas no longa-metragem. E Rino (Paul Giamatti), coitado, tem uma participação mínima como o vilão da vez a enfrentar o Aranha - mas, justiça seja feita, são cenas divertidas que retratam bem o clima dos quadrinhos nas telonas. Norman Osborn está morto (eu falei que tinha spoilers!).
Mas isso foi meio que chocante no filme. Um dos maiores vilões do Homem-Aranha fica pouco tempo na tela e, bom... Foi comer capim pela raiz. Mas será que é isso mesmo? Norman Osborn morreu? Bom, a ideia original do diretor Marc Webb era ter justamente uma cena pós-créditos (ou no meio dos créditos) que deixasse isso mais claro. Primeiro, tudo começou com uma analise de uma imagem do filme que vazou há alguns meses. Nela temos o misterioso Gustav Fiers (o mesmo da cena pós-créditos do primeiro O Espetacular Homem-Aranha e que teve erroneamente o nome escrito como “Fears” na versão legendada brasileira) andando naquele ~bunker da Oscorp. O que tem ali, na cela número 3? Na época ninguém se tocou, mas, aproximando, fica tudo mais claro.
Ninguém sabe como a existência do Norman Osborn impactaria no futuro O Espetacular Homem-Aranha 3. Pode ser até que o personagem seja guardada para o já anunciado filme do Sexteto Sinistro. É que, nos quadrinhos, Norman comandou equipes como Thunderbolts e Vingadores Sombrios, com vilões se colocando como heróis. Pode ser que a Sony adapte o conceito para o filme do Sexteto, o que faria sentido e ficaria dentro dos direitos de adaptação que o estúdio tem na manga.
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