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Os alimentos que ajudam a emagrecer são aqueles que melhoram o trânsito intestinal, combatem a retenção de líquidos, aceleram o metabolismo ou ajudam a queimar calorias como a melancia, a aveia e a berinjela, por exemplo.
Esses alimentos devem ser consumidos diariamente ao longo do dia, juntamente com a prática de atividade física regular e uma alimentação saudável pobre em açúcar, doces, gordura, frituras e alimentos processados.
1. Pêra
A pêra é rica em água e fibras, trazendo a sensação de saciedade. Além disso, o açúcar natural da fruta tira a vontade por doces e aumenta o gradualmente o açúcar do sangue, o que ajuda a reduzir a fome.
Para ajudar a emagrecer, ela deve ser consumida cerca de 20 minutos antes das refeições principais.
2. Canela
A canela é um alimento termogênico, tendo o efeito de aumentar o metabolismo do organismo e estimular a queima de gordura.
Além disso, ela pode ser facilmente adicionada a diversas preparações, como frutas, sucos, vitaminas, chás, bolos e biscoitos integrais. Veja outros exemplos de alimentos termogênicos aqui.
3. Berinjela
A berinjela é rica em fibras que ajudam no bom funcionamento do intestino e no combate ao colesterol ruim e à má digestão, dando também a sensação de saciedade.
Além disso, ela é rica em água, vitaminas e minerais, e pobre em calorias, ajudando a combater a retenção de líquidos e a desinchar o corpo. Veja receitas para emagrecer com berinjela.
4. Arroz integral
O arroz integral é rico em fibras, que dão mais saciedade que o arroz branco, fazendo com quantidade de alimentos ingeridos seja menor.
Ele também é rico em vitaminas do complexo B, zinco e selênio, nutrientes antioxidantes e que melhoram a circulação sanguínea, a concentração e a memória.
5. Aveia
A aveia é rica em fibras solúveis e proteínas, que dão saciedade e regulam o intestino. Ela também ajuda a regular a glicemia e controlar o colesterol alto, fazendo com que a fome demora mais tempo a chegar.
A aveia pode ser usada na forma de mingau ou acrescentada em frutas picadas, vitaminas, bolos e biscoitos.
6. Farelo de trigo
O farelo de trigo é mais muito rico em fibras e tem poucas calorias, podendo ser utilizado para combater a prisão de ventre, ajudar no controle da glicemia e aumentar a saciedade.
Como ele praticamente não altera o sabor dos alimentos, pode ser adicionado em todas as preparações para diminuir a absorção de gordura no intestino. Saiba como utilizar o farelo de trigo aqui.
7. Melancia
A melancia é muito rica em água e quase não tem calorias, podendo ser usada em dietas para perder peso, desinchar e controlar a pressão alta.
Além disso, ela ajuda na desintoxicação do organismo, podendo ser usada em sucos detox ou suchás, quando é misturada com ervas como gengibre e chá verde para melhorar o metabolismo. Veja receitas de 7 sucos detox.
8. Chá verde
O chá verde possui propriedades termogênicas, acelerando o metabolismo e favorecendo a queima de gordura. Ele pode ser consumido na forma de chá ou em cápsulas, de preferência de acordo com a orientação do médico ou do nutricionista. Veja como fazer o chá aqui.
9. Linhaça
A linhaça é rica em antioxidantes e ômega-3, um tipo de gordura boa que ajuda no controle do colesterol e que diminui a inflamação no organismo, facilitando o processo de emagrecimento.
Além disso, ela é rica em fibras que melhoram a digestão e aumentam a saciedade, e seus grãos devem ser consumidos triturados ou na forma de farinha. Veja todos os benefícios da linhaça.
10. Feijão
Leguminosas como feijão, ervilha, lentilha e grão-de-bico são fontes de proteínas e fibras alimentares, que aumentam a saciedade e combatem a prisão de ventre.
Consumir 3 colheres de sopa por dia é o suficiente para obter seus benefícios, especialmente quando é consumido juntamente com o arroz, pois a combinação forma uma proteína de elevada qualidade.
Confira ainda outras dicas da nossa nutricionista para combater a fome durante a dieta:
Testemunha-chave de caso Odebrecht é encontrada morta na Colômbia
Rafael Merchán, ex-secretário de Transparência, testemunharia em favor do ex-presidente da Agência Nacional de Infraestrutura, acusado de conflito de interesses, destruição de provas e falso testemunho
BOGOTÁ - Foi encontrado morto nesta quinta-feira em circunstâncias suspeitas o advogado Rafael Merchán, de 43 anos, ex-secretário de Transparência do governo de Juan Manuel Santos. Merchán tinha sido chamado como testemunha em favor de um envolvido no caso Odebrecht na Colômbia. As autoridades colombianas não revelaram as causas de sua morte e disseram que as circunstâncias estão sendo investigadas.
Amigos de Merchán disseram ao jornal colombiano El Tiempo que havia alguns dias o advogado não atendia ao telefone e ele foi encontrado morto ontem pela manhã quando o foram buscar em seu apartamento em Bogotá.
Segundo Vélez, a Odebrecht defende que uma série de medidas tomadas pelo governo colombiano causaram violações do tratadoFoto: Andre Penner / AP
Néstor Humberto Martínez, atual promotor-geral da Colômbia, apareceu em gravações recebendo informações sobre o caso antes de ser nomeado para o cargo, mas ele disse que sua conduta não representou um delito.
A Corte Suprema de Justiça nomeou um promotor ad hoc (nomeado para este caso específico) que se encarregará de todas as investigações relacionadas com o escândalo de subornos da Odebrecht.
A pedido da defesa do ex-presidente da Agência Nacional de Infraestrutura (ANI) Luis Fernando Andrade, Merchán tinha sido citado como testemunha no processo contra o funcionário pelo caso Odebrecht, juntamente com outras pessoas como o ex-presidente Santos, o ex-vice-presidente Germán Vargas Lleras; os ex-ministros Mauricio Cárdenas, María Lorena Gutiérrez, Germán Cardona e Natalia Abello e o ex-diretor de Planejamento Nacional Simón Gaviria.
Testemunho. Aparentemente, a defesa de Andrade queria provar com a declaração de Merchán que o ex-presidente da ANI não era ligado à Odebrecht, pois tinha ido ao escritório do então secretário de Transparência para pedir uma investigação sobre a construtora brasileira por uma possível cartelização em contratos com a agência.
Durante seu período na secretária de Transparência participou ativamente no Comitê Antissuborno Transnacional da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico(OCDE) e teve constante interação com órgãos internacionais vinculados à luta contra a corrupção.
Merchán descobriu uma rede de corrupção na Unidade Nacional de Proteção (UNP), segundo a qual vários funcionários tinham se associado para se apropriar de ao menos US$ 600 milhões do orçamento dessa entidade. Neste caso, Merchán recebeu e-mails anônimos que denunciavam as irregularidades.
O ex-presidente Santos, que havia nomeado Merchán secretário de Transparência durante seu governo no início de 2013, manifestou sua solidariedade à família de seu ex-funcionário e lamentou a morte dele.
Além de advogado, Merchán era politólogo e tinha especialização em direito administrativo da Universidade dos Andes e direito econômico.
Andrade, a favor de quem Merchán testemunharia, é acusado pela Promotoria dos delitos de conflito de interesse na realização de contratos, na qualidade de autor, ocultamento, alteração ou destruição de provas materiais, além de falso testemunho.
Os fatos investigados correspondem à adição do contrato de concessão da Rota do Sol II, cujo sócio majoritário era a brasileira Odebrecht, realizada quando Andrade era presidente da ANI.
Denúncias. Pizano, que morreu em novembro, era auditor da estrada Rota do Sol II que havia alertado sobre as transferências suspeitas. Ele havia alertado que temia por sua segurança e deixou gravadas conversações secretas entre ele e Nestor Humberto Martínez, advogado que representava a Aval Acciones y Valores, que tinha um terço de participação no projeto da estrada, nas quais discutiram sobre pagamentos irregulares no projeto Rota do Sol. O Grupo Aval declarou várias vezes que não sabia da corrupção praticada pela Odebrecht.
Um subsidiária da Aval, a Corficolombiana, se associou à Odebrecht para construir um trecho da estrada de 1.000 km que liga o centro da Colômbia à costa caribenha. A parceria foi encerrada depois que a construtora brasileira admitiu ter pago suborno para conseguir o contrato.
Segundo a Promotoria, os subornos pagos pela Odebrecht na Colômbia para obter o contrato da Rota do Sol II, onde Pizano era auditor, chegaram a US$ 28,35 milhões (R$ 111,48). / EFE e REUTERS
No dia 20 de
Janeiro de 1996, três adolescentes avistaram uma criatura em um terreno
baldio, que elas acreditam não ser desse mundo. Grande movimentação de
bombeiros e de militares da ESA só fizeram reforçar que alguma coisa
estranha estava acontecendo na cidade. Vamos descobrir o que afinal aconteceu na cidade de Varginha... Para comemorar os 500 mil inscritos no canal resolvi fazer um
especial do Brasil, o famoso caso Varginha, que em janeiro/2016 completo
20 anos!
Varginha é uma cidade localizada no sul do estado de Minas Gerais,
distante 313 quilômetros da capital Belo Horizonte. Tinha por volta de
100 mil habitante no ano de 1996 e desfrutava da tranquilidade de uma
cidade pequena.
O dia 20 de janeiro de 1996 era para ser como um outro dia qualquer, com
um tempo chuvoso no céu da cidade. Mas um evento incrível iria mudar
para sempre a cidade e a fazer ser conhecida no mundo todo, pois alguns
habitantes avistaram ETs na cidade!
Vários ufólogos estudaram o caso. Inicialmente destacaram-se o veterano
ufólogo e advogado Ubirajara Franco Rodrigues residia no mesmo bairro, a
cerca de apenas 500 metros dos acontecimentos. Depois de 12 dias de
intensas investigações, Rodrigues declarou enfaticamente à imprensa: "Estudo
este assunto há pelo menos 25 anos e posso dizer que estou intrigado.
Fizemos várias reuniões para analisar a sequência do boato, e há uma
lógica. Tenho encontrado dificuldade de acesso a informações oficiais.
Não há como descartar a hipótese de ter havido em Varginha, um contato
imediato do terceiro grau".
O ufólogo Vittorio Paccacini foi outro ufólogo que teve fundamental
importância no levantamento do Caso Varginha nos seus primeiros meses.
Na época ele era membro do Centro de Investigação Civil de Objetos Não
Identificados (Cicoani), com sede na cidade de Belo Horizonte. Algumas
semanas após a divulgação pública do caso, ele procurou Ubirajara
Rodrigues para unirem forças na tentativa de descobrir a verdade.
Concepção artística do ET de Varginha
Muita informação nova foi publicada ao longo dos anos. O caso já ocorreu
a quase 20 anos e nesse período várias testemunhas do evento que
mantinham segredo deram depoimentos a ufólogos, entre eles Marco Antonio
Petit, que em 2015 fez uma atualização dos fatos e publicou o livro Varginha, Toda a Verdade Revelada,
lançado no ano de 2015 pela editora UFO, que utilizei como uma das
principais fontes para esta postagem/vídeo. Ele apresenta uma sequência
cronológica dos fatos que sintetizei abaixo.
Então, vamos começar do início :)
OVNIs sobre Minas Gerais
No livro, Marco Antonio Petit conta em uma de suas conferências que ele
faz todos os anos, foi procurado por um militar da Força Aérea
Brasileira, conhecido de outros ufólogos por sempre revelar dados
importantes.
Combinaram de se encontrar no Rio de Janeiro, e no encontro ele trouxe
muitos documentos para Marco Petit, que inicialmente queria falar sobre a
Noite Oficial dos OVNIs, mas o informante queria falar sobre uma grande
onda ufológica, acompanhada e detectada pelos radares do país, que
poderia ter relação com Varginha.
Ele ressaltou que essa onda começo a se destacar em agosto de 1995 e teve como seu foco o estado de MG, atingindo seu ápice de 13 de janeiro de 1996. A onda ufológica continuou nos meses seguintes em MG.
Queda de um OVNI
No dia 02 de outubro de 1996, o piloto de ultraleve Carlos de Souza
procurou o falecido ufólogo Claudeir Covo para contar uma história
fantástica, que vou resumir abaixo:
No dia 13 de janeiro de 1996 (mesma data do pico de avistamentos
ufológicos) ele trafegava pela rodovia Fernão Dias (BR 381) e quanto
estava a apenas 4 km do trevo que dá acesso a Varginha, por volta das
08h30, viu um objeto claramente metálico, bastante polido, possuía a
forma de um charuto e tinha o tamanho aproximado de um micro-ônibus.
Souza disse que o OVNI perdia altitude e que estava com a frente
amassada e apresentava um grande rasgo de um dos lados, de onde saia uma
espécie de fumaça branca. Ele resolveu acompanhar com seu carro o OVNI,
que parecia estar indo em direção a Três Corações. Após alguns minutos o
OVNI desapareceu. Ele decidiu então entrar em uma estrada de terra que
tinha uma placa indicando Fazenda Maiolini na tentativa de reencontrar o
OVNI.
Depois de alguns quilômetros, ele encontra um pasto repleto do que
pareciam ser fragmentos do OVNI, Só que no local já haviam 2 caminhões
do Exército, um helicóptero de grande porte, uma ambulância e cerca de
30 a 40 militares recolhendo destroços, que eram colocados no interior
de caminhões. Ele não notou no pasto nenhum sinal de tripulação, somente
um forte cheiro de amônia.
Souza disse que pegou um fragmento e disse que era muito leve e que
voltava a sua forma quando amaçado (assim como no caso Roswell). Então
chegou um militar, bateu em sua mão e mandou ele sumir dali. É claro que
ele foi embora, muito abalado, e parou no primeiro posto de gasolina
que encontrou. Lá foi lavar o rosto e quanto voltou para o carro, havia
um Opala azul, com 2 homens sem farda que o abordaram. Eles sabiam seu
nome completo e do seus pais, além de outros detalhes de sua vida, e
fizeram ameaças para ele ficar de bico calado.
Mais assustado ainda, voltou para sua casa e posteriormente falou para
sua esposa o ocorrido e resolveu revelar para o ufólogo Claudeir Covo o
caso.
Posteriormente, um oficial da ESA revelou a Marco Petit que havia um
caminhão como o descrito por Souza e que por rasgo na lona ele viu que
tinha material muito estranho nele.
Uma outra testemunha, chamada Eduardo Bertoldo Praxeles, garantiu que na
semana anterior ao sábado, dia 20, que foi quanto as meninas viram a
criatura, por diversas vezes pode constatar uma intensa movimentação de
comboios militares envolvendo vários caminhões do Exército, mais
especificamente da Escola de Sargente das Armas (ESA), sediada em Três
Corações.
Praxeles era vigilante de uma industria de laticínios distante 4 km de
Varginha e tinha visão privilegiada da rodovia que ligava as 2 cidades.
Eles dizia ser normal ver viaturas da ESA virem a Varginha atrás de
mantimentos, por ser uma cidade maior, mas que na semana anterior ao
avistamento das meninas, algo estava errado.
Os comboios militares, formados por vários caminhões, além de
transportarem soldados fortemente armados, estavam trafegando em
velocidade muito alta.
Agora fica a pergunta: como os militares chegaram tão rápido ao local?
Uma fonte militar de alta credibilidade disse ao ufólogo Vittório
Pacaccini disse que existia a possibilidade de uma participação direta
de órgão ligados aos sistemas de rastreamento relacionados à defesa
aeroespacial do governo dos EUA! Marco Petit tem uma outra teoria, a de
que o Exército Brasileiro abateu o OVNI.
O Avistamento do Casal Freitas
Diversas habitantes de Varginha observaram a presença no céu da cidade
de diversos UFOs, mas a história mais relatada é a do casal Eurico
Rodrigues de Freitas e sua esposa Oralina Augusta de Fretas. Eles eram
caseiros de um sítio as margens da rodovia que liga Varginha a
Três-Corações.
Eles dizem que pouco depois das 01h00, foram despertados pelo barulho do
gado. Seria um ladrão? Quando ela abriu a janela, viu um aparelho
alongado de cor cinza, em formato de submarino, e com dimensões de
micro-ônibus, sobrevoando lentamento o sírio, a aproximadamente 5 m de
altura. O OVNI soltava tipo uma fumaça branca e não fazia barulho. Ele
ficou por aproximadamente 30 min no local ganhando altura suficiente
para transpor o morro.
O problema aqui é que quase todos os ufólogos dizem que isso ocorreu no
dia 20 de janeiro, dia do avistamento pelas 3 meninas, quando na verdade
isso ocorreu provavelmente no dia 13. É que os próprios Freitas não
sabem precisar a data correta. Foram os ufólogos que no afã de conciliar
com a data do avistamento das meninas, disseram que foi dia 20. Erra
informação está no livro Varginha, Toda a Verdade Revelado na página 72-73 O 1º ET Capturado
O "Et de Varginha".
Às 7 h do dia 20 de janeiro de 1996, o Corpo de Bombeiros
recebeu uma chamada anônima que alertava para a presença de uma estranha
criatura que surgiu correndo nos arredores da povoação. De imediato,
os carros de bombeiros partiram em direção ao local indicado (a cerca
de 2 km de distância). Lá chegando, os bombeiros ficaram admirados pois
aí já se encontravam militares da ESA (Escola de Sargentos das Armas),
da cidade de Três Corações, a 25 km de Varginha, e concluíram que alguém
também havia telefonado para o quartel dos militares; foi então que
resolveram trabalhar juntos para capturarem a estranha criatura.
Às 10h30min, os bombeiros encontraram o estranho ser que não ofereceu
qualquer resistência, parecendo estar doente e fraco. Capturado com uma
rede, e metido dentro de uma caixa, foi transportada por um caminhão
para o quartel da ESA com vida!
Segundo militares que não quiseram identificar-se, "a criatura era
extremamente feia. O corpo deveria de ter cerca de 1,60 m de altura e
era mole como gelatina; emitia um odor intenso; tinha protuberâncias
espalhadas pelo corpo, como se fossem olhos; os olhos eram vermelhos sem
pupilas; os pés grandes em forma de V; a pele era de cor acastanhada
escura; os braços eram finos e longos; as pernas delgadas e curtas; não
possuía nariz, mas apenas dois pequenos orifícios".
No início da tarde a estranha criatura foi transportada para a base de
treinamento da ESA, a essa altura transformada em posto de segurança
máxima.
O Avistamento Chave
As adolescentes Liliane de Fátima Silva de 16 anos, sua irmã Valquíria
Aparecida Silva de 14 anos, e a amiga Kátia de Andrade Xavier, de 22,
retornavam a pé do bairro vizinho de Jardim Andere depois de um
fatigante dia de trabalho como empregadas domésticas.
Eram por volta das 15 horas, quando resolveram cortar caminho por um
terreno baldio. Mal deram alguns passos, depararam-se com uma criatura
anã de olhos grandes e avermelhados, veias saltadas nos braços, peito e
rosto, pés enormes, pele marrom brilhante, como que untada com óleo, e
três protuberâncias (como se fossem chifres) no crânio calvo e
superdesenvolvido.
A criatura, que estava nua e agachada junto ao muro, demonstrou
aturdimento com a presença das meninas, que, apavoradas, trataram logo
de fugir do local e contar aos seus familiares o que tinham visto.
"Eu e a Valquíria achamos que era um bicho, não era gente. A
Valquíria perdeu a voz. A Kátia, que é muito nervosa, achou que era o
capeta e ficou em estado de choque, achei que ela ia desmaiar, tive que
acudir", relatou Liliane.
Ninguém sabia ao certo se a criatura era deste ou de outro mundo, mas de
qualquer forma causou comoção na pitoresca cidade mineira de Varginha, a
313 km de Belo Horizonte. A notícia se espalhou rapidamente pela
vizinhança. Em poucos minutos, dezenas de curiosos se aglomeravam no
terreno baldio.
Foi o encontro com esse ET que desencadeou todo o caso Varginha.
As três garotas que teriam visto o "Etê".
Um 2º ET é Capturado
Uma grande tempestade caiu na cidade por volta das 18h00. Horas depois,
uma dupla de P-2 (membros da área de inteligencia da Polícia Militar),
formado pelo soldado Marco Eli Chereze e pelo cabo Eric Lopes estavam
andando de carro pelo Jardim Andere quando quase atropelaram uma
criatura com as mesmas características da vista pelas três meninas.
Eles frearam o carro e Chereze saiu atrás da criatura e se atracou com
ela, pegando ela com os braços desprotegidos e colocando no banco de
trás do carro.
Então, observam melhor e veem que a criatura esta deitada, em estado
crítico, quase morrendo, e decidem levá-la para o Posto de Saúde! Quando
chegou lá, eles não quiseram atender o que for que fosse aquilo e então
a levaram para o Hospital Regional. (Posteriormente, a direção do
Hospital Regional negou tudo categoricamente).
Uma área do hospital tornou-se restrita e havia a presença em pouco
tempo de veículos militares e soldados armados no local. Como estava
chamando muita atenção, transferiram a criatura de ambulância para o
Hospital Humanitas.
Lá, uma médico que em 2003 contou a história para o médico americano
Roger Leir (famoso por remover implantes) disse que foi chamado pelos
militares para socorrer a criatura. Ele levou um susto com o que viu e
disse que não entendia muito bem a morfologia do ser e que sua mão meio
que parecia ser guiada por algo sobrenatural enquanto ele tentava
ajudar. Infelizmente, a criatura morreu na madrugada do dia 21 e foi
colocada em uma caixa e madeira.
No dia 22 uma grande operação foi realizada pelo Exército para levá-la até a ESA em Três Corações.
Houve relatos de que militares americanos estavam na ESA.
Os ETs são Enviados para Campinas
Às 04h00 da manhã de 23 de janeiro partiu um comboio de 3 caminhões
Mercedez-Benz, modelo 1418, com destino a Escola Preparatória de Cadetes
em Campinas-SP. O capitão Edson Henrique Ramires, oficial da ESA,
providenciou a sua transferência para a Universidade de Campinas
(Unicamp), que possuiria dois laboratórios de acesso restrito contando
com uma grande equipe de médicos legistas, chefiada pelo dr. Badan
Palhares.
Badan Palhares meses antes havia sido convidado pela Rede Globo para dar
sua opinião sobre o famoso védeo do ET de Roswell. Agora, meses depois,
ele estava com um ET de verdade na sua mesa!
Exibição no Fantástico do Caso
Dia 11 de fevereiro o caso foi exibido no Fantástico e ganhou projeção
nacional. No dia 25 passou uma nova reportagem e depois no dia 12 de
maio mais uma.
. A Morte do Soldado
O soldado da PM Marco Eli Chereze, de 23 anos, aquele que "lutou" com a
criatura e que a transportou até o hospital, regressou à sua casa por
volta das 0h45min já do dia 23 de janeiro. Esse militar, que não padecia
de qualquer doença, faleceu semanas depois de septicemia (inflamação
generalizada de órgãos, causada pela falência do sistema imunológico).
No início de fevereiro de 1996, ele foi até a clínica médica da Polícia
Militar reclamando de um furúnculo que havia surgido na sua axila
direita. Lá fizeram uma rápida intervenção cirúrgica e o retiraram.
No dia 06 de fevereiro, o policial chegou em casa reclamando para sua
esposa de fortes dores nas costas. Depois ele começou a sofrer uma
paralisia gradativa e apresentar febre constante. Depois de peregrinar
por diversos hospitais, ele foi internado na CTI do Hospital Regional.
No dia 15 de fevereiro, pouco depois das 11h45 ele morreu de "insuficiência respiratória aguda, septicemia e pneumonia bacteriana". O médico de maneira surpreendente mandou enterrá-lo no mesmo dia até as 15h00.
Após a morte, não foi feita qualquer autópsia; médicos e militares
disseram à família para enterrarem o corpo imediatamente sem efetuarem
cerimônias do funeral. Posteriormente, a família tentou exumar o corpo
mas o juiz não autorizou afirmando tratar-se de um assunto de segurança
nacional. Porém, apesar de não ter sido feita autópsia, foram feitas
análises no sangue que apresentava um valor elevado de toxinas
desconhecidas (8%), conforme extrato do relatório.
Marco Eli Cherese
Mortes no Zoológico
Semanas depois, a partir de 12 de março de 1996, animais do zoológico de
Varginha começaram a morrer sem razão aparente. Primeiro morreu um
veado, uma semana depois uma jaguatirica, 3 dias após outro veado e no
dia 25 de março uma anta.
A diretora do zoológico, a bióloga dra. Leila Cabral, afirmou nunca
ter visto nada assim. Ela disse que tinha um carinho muito grande pela
anta, o último animal a morrer e disse que o animal estava muito bem de
saúde.
A necrópsia feita nos animais mostrou uma necrose no trato
gastro-intestinal. Isso é estranho, pois temos animais carnívoros e
herbívoros, que tem doenças diferentes. Eles não sabem o que causou essa
necrose. A causa da morte dos animais até hoje não foi esclarecida.
O ET foi Visto Novamente
No dia 21 de abril de 1996, a senhora Terezinha Clepfe, de 67 anos,
estava numa festa comemorativa em homenagem ao secretário de cultura da
cidade de Varginha, em um restaurante que funcionava dentro da área do
zoológico.
Por volta das 21 horas ela saiu à varanda do restaurante para fumar. Foi
então que divisou por detrás de um muro, uma cabeça idêntica à dos
humanoides anteriormente referidos, só que coberta por um capacete
dourado, após o qual, o viu correr.
Assustada, afirmou: "Seu rosto era redondo e sem bochechas. Tinha
olhos vermelhos, nariz e um pequeno corte no lugar dos lábios. Fiquei
pregada ao chão, não conseguia desviar o meu olhar daqueles olhos
horríveis, esbugalhados e vermelhos. Foi a coisa mais feia que vi na
minha vida...". Tentativa de Suborno
Na noite do dia 29 de abril de 1996, por volta das 22h30, Liliane,
Valquíria e sua mãe Luíza Helena estavam se preparando para dormir
quando pessoas desconhecidas batem palma na frente da casa. Eram quatro
homens bem vestidos, usando ternos escuros. Quando foi aberta a porta,
eles entraram rapidamente e pediram para as moças sentarem.
Elas ficaram com medo, e então um deles pediu para elas contarem o que
aconteceu no dia 20 de janeiro enquanto um outro anotava as respostas.
Então, finalizado o depoimento, um deles, parecendo ser o chefe, diz que
se elas mudassem o depoimento, negando tudo, ganhariam uma quantia
grande de dinheiro, a independência financeira da família.
Não sabendo o que responder, perguntaram se poderia deixar um telefone
para elas ligarem com a resposta. Os homens disseram que não e que
voltariam dali um tempo.
No outro dia, dona Luíza Helena procurou os principais ufólogos e contou todo o caso.
O Inquérito Policial Militar
Em maio de 1996 alguns militares da ESA foram presos acusados de vazarem
informações para ufólogos. Mas a coisa iria ficar pior... O alto
comando da ESA não gostou nada do livro publicado por Vittório Pacaccini
no final de novembro de 1996, chamado "O Caso Varginha", que continha
depoimentos de militares confirmando que capturaram uma criatura, e
instaurou um Inquérito Policial Militar (I.P.M.) no dia 29 de janeiro de
1997 na tentativa de descobrir quem havia aberto o bico.
Foram convocados os ufólogos Ubirajara Rodrigues e Vittório Pacaccini. Depois de interrogados, os dois mudaram muito.
Ubirajara Rodrigues foi um dos ufólogos que mais pesquisou o tema e
durante muito tempo defendeu a idéia de que foi um incidente ufológico.
Ele mudou sua posição, e diz que sim, ocorreu em Varginha algo estranho,
mas que não tem provas para cravar que foi algo ufológico. Inclusive
foi contra a liberação dos arquivos confidenciais de Varginha e se
voltou contra o cenário da ufologia nacional.
Já Vittório Pacaccini não fala mais sobre o assunto e virou um grande
empresario no interior de Minas Gerais. Só que faz anos que ele está
sumido, desapareceu, evaporou. Queima de Arquivo?
Essa postura dos dois principais ufólogos do caso dá a entender que
enquanto foram interrogados na ESA, algum tipo de acordo financeiro foi
feito para eles mudarem de opinião. Isso é possível, pois como diz dona
Luíza, mãe das meninas que viram a criatura, 4 homens a visitaram e
ofereceram dinheiro para dizerem que estavam enganadas sobre o que
viram.
A pergunta que fica é: O que aconteceu em Varginha? Vejamos algumas
teorias que tentam explicar que não foi um acidente ufológico.
A Explicação mais Bizarra
Inicialmente o Exército negou tudo. Depois em 1999 apareceu em um documentário o major Calza dando a seguinte explicação:
"Um rapaz, anão, deformado e retardado mentalmente, que estava muito
machucado devido a chuva de granizo que havia ocorrido na localidade,
foi confundido pela população com algo estranho".
Segundo o militar, haveria também uma anã que estava grávida e fora
levada em um caminhão do Exército, juntamente com o marido, também anão,
para o Hospital Regional.
. O História Oficial Segundo o Exército Brasileiro
A divulgação das conclusões do inquérito pela revista IstoÉ causou
agitação na época, porque nele o tenente-coronel Lúcio Carlos Finholdt
Pereira sugere uma "hipótese mais provável" surpreendente.
Segundo o inquérito, um cidadão conhecido como "mudinho", portador de deficiência: "estando
provavelmente sujo, em decorrência das fortes chuvas, visto agachado
junto a um muro, teria sido confundido por três meninas aterrorizadas
com uma 'criatura do espaço'".
O "ET de Varginha" seria um morador da cidade que costuma ficar agachado
olhando ao chão, como a comparação presente no inquérito sugere.
A explicação prosaica seguramente não satisfaz aos entusiastas, como não
foi satisfatória às garotas, ou mesmo ao ufólogo e principal
investigador do caso, Ubirajara Rodrigues. No livro "O Caso Varginha" (2001), Rodrigues já abordava a hipótese: "No local de seu encontro com o ser incomum, reside um rapaz de nome Luiz (…), com sérios problemas mentais."
Luizinho anda por todo o bairro e costuma sentar-se com os joelhos à
altura do peito. Não fala. Na primeira ida das garotas ao terreno, após o
avistamento, Luizinho aproximou-se e se agachou, como sempre faz. Kátia
[uma das três garotas] aproveitou para rir, achando verdadeira graça da
hipótese de terem avistado aquele rapaz doente e o confundido com a
criatura que descreveram. 'Ah, até cigarro já dei pra ele, quem não conhece o Luizinho? Imagine se iríamos confundir ele com aquilo'".
Luizinho mora em frente ao terreno onde as garotas tiveram seu
aterrorizante encontro. E o homem costuma ficar de cócoras, exatamente
na mesma posição que a suposta criatura que assustou as garotas.
Ainda que se descarte de pronto a ideia de que ele tivesse sido
confundido por "aquilo", seria preciso aceitar de pronto a coincidência
tão ou mais bizarra de que uma criatura desconhecida, quiçá mesmo do
espaço, veio à Terra para se agachar no terreno em frente à casa onde um
humilde e calado homem portador de deficiência costuma ficar exatamente
na mesma posição. Seria uma coincidência cósmica de cócoras.
A possibilidade de que as garotas tenham sim confundido o morador que
conheciam há muito não deve ser descartada de pronto. A explicação
oficial é possível, e sim plausível, mas dificilmente saberemos com
segurança o que de fato as três garotas encontraram naquele dia. O que
sabemos é que o que quer que tenha sido, Luizinho morava à frente, na
mesma posição descrita. No mínimo uma inacreditável coincidência, no
máximo uma surpreendente explicação.
Segundo a versão oficial, Luis Antonio de Paula teria sido confundido com o "Etê de Varginha".
Luis Antonio de Paula. De Cócoras.
"Et de Varginha". Também de Cócoras.
O que Aconteceu Depois?
Muita gente defende que tudo foi levado para os EUA a bordo de um avião Hércules que estava na aeroporto de Viracopos.
Já por outro lado, fontes dizem que havia setores contrários a isso no Exército.
O que sabemos é que nesse período, o Brasil recebeu uma comitiva
especial de autoridades americanas, que incluíam entre eles a principal
figura da NASA, o Sr. Daniel S. Godin, para assinar um acordo de
colaboração espacial, que incluía enviar um brasileiro ao espaço. Mais
tarde, como sabemos, o coronel Marcos Pontes foi para o espaço e ficou a
bordo da ISS.
Será que ouve uma troca?
Varginha Explora a Fama
Por outro lado, o Incidente de Varginha trouxe efeitos sócio-econômicos à
cidade de Varginha. Os bonecos na forma de Grey com o uniforme de
famosos times de futebol estão em venda nas avenidas. Graças à
transmissão da televisão, muitos turistas estão visitando a "Terra do
ET." Foram construídos pontos de ônibus em formatos de naves espaciais e
uma enorme caixa d'água no centro. O desenho do Grey aparece
eventualmente nas ilustrações de campanhas de vacinação, segurança do
trânsito, etc., além da promoção de turismo.
Conclusão
O caso permanece como um complexo quebra-cabeças, repleto de contradições e desencontros.
As testemunhas afirmaram, sem incoerências ou discrepâncias, ter visto
uma criatura não identificada e, ao que tudo indica, seus relatos são
sinceros e verdadeiros.
No entanto, argumentam insistentemente os defensores da materialidade do
caso Varginha que se tudo fosse apenas mais um boato ou um espetáculo,
autoridades policiais, do Corpo de Bombeiros, do Exército, do governo,
de Universidades e hospitais não estariam envolvidas, conferindo tanta
importância ou se esquivando de qualquer declaração esclarecedora a
respeito.
Que o digam os ufólogos, pesquisadores e equipes de vários jornais e TVs
que estiveram na cidade sem conseguirem obter nada de consistente por
parte dessas autoridades.