UA-74912227-1 Livros de Romance: comentários sobre filmes
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domingo, 13 de janeiro de 2019

A Casa das Almas Perdidas (The Haunted) -1991





Sinopse: Esta é uma historia baseada nos relatos da família Smurl e sua terrível luta contra forças malignas que se apoderaram de sua casa e de suas vidas. Pouco a pouco o mal toma conta da casa, submetendo-os a verdadeiras torturas sobrenaturais, como torradeiras pegando fogo, vozes do além, ataques sexuais, etc. Aterrorizados, decidem divulgar na imprensa com a esperança que alguém os ajudem.


A Casa das Almas Perdidas é um filme que está bem associado aos meandros da memória de quem o assistiu na época de seu lançamento. Atualmente, diante de tanto grafismo e ferrões musicais nos filmes de terror, a produção pode não causar nenhuma sensação de desconforto, mas quando exibido nos anos 1990, deixou muita gente atordoada. A cena em que o patriarca da casa assiste televisão à noite e é surpreendido por uma presença macabra que materializa-se com traços femininos e masculinos é de uma força avassaladora.
Diferente dos filmes de psicopatas mascarados, os filmes de possessão demoníaca e presenças sobrenaturais malignas incomodam até aqueles que não acreditam no Deus bíblico. Já presenciei ateus assustados com filmes desta magnitude, tamanha a capacidade destas narrativas em levantar dúvidas ou causas estranhamento, haja vista a presença de entidades desagradáveis.
Dirigido por Robert Mandel e com efeitos especiais limitados, A Casa das Almas Perdidas é uma produção que nos demonstra que a sugestão pode ser bem mais interessante que o visual em excesso. Lançado em 1991, o telefilme teve o roteiro assinado por Janet Smurl, Robert Curran, Darrah Cloud, além de Ed e Lorraine Warren, casal que já havia aparecido no cinema, como coadjuvantes, muito antes do protagonismo de Invocação do Mal.
Inspirado em um livro de Robert Curran que narra o caso responsável por chamar as atenções da igreja, da sociedade civil e da mídia, A Casa das Almas Perdidas nos apresenta o drama da família Smurl. A história situa-se me meados da década de 1980. Os integrantes da família em questão se mudam para uma casa que promete ser local de novas conquistas, no entanto, acontecimentos misteriosos e desagradáveis começam a tirar a paz de todos.
Os pontos nevrálgicos que culminam na necessidade de convidar uma entidade religiosa para averiguar a casa estão nas louças disparadas pela casa sem explicação, no sumiço de objetos, nos xingamentos e obscenidades ditos para a avó da família, durante uma atividade no porão, na presença da entidade maligna que obriga o patriarca da família a emitir energias sexuais, bem como vultos que atravessam os cômodos e causam desconforto em todos os habitantes da casa amaldiçoada.
O que começou com um simples desaparecimento de uma ferramenta ganha proporções extraordinárias. A família Smurl, composta pela matriarca Janet (Sally Kirkland), protagonista no andamento das investigações, tem ainda o seu marido Jack (Jeffrey DeMunn), os filhos oriundos do casamento e os sogros Mary (Louise Latham) e John (George Wallace).  Todos estes membros enfrentarão as vozes malditas, os vultos, os eletrodomésticos que ligam sozinhos e repentinamente, além de uma assombrosa imagem misteriosa que é desenhada discretamente numa das paredes.
O desespero chega a ser tão grande que a família clama ajuda da mídia, haja vista a burocracia da igreja para tentar uma resolução para os problemas. Janet visita uma das palestras ministradas por Ed e Lorraine Warren e pede ajuda. É com a presença do famoso casal especialista em demonologia que a família consegue desvendar as camadas da possessão. A mídia, chamada para ajudar, torna-se invasiva como já era de se esperar.
Com elementos visuais modestos, o filme segura o espectador pelo peso sobrenatural do que é contado, fator que ganha ajuda com os créditos sinceros: “baseado numa história real”. A nossa relação com o tema também ajuda na identificação, afinal, “casas assombradas” são parte da constituição do cinema enquanto linguagem, desde The Haunted House, da dupla formada por Edward F. Cline e Buster Keaton até o hotel aterrorizante de O Iluminado, uma das obras-primas de Stanley Kubrick.
A Casa das Almas Perdidas (The Haunted) — EUA, 1991.
Direção: Robert Mandel
Roteiro: Robert Curran, Jack Smurl, Janet Smurl, Ed Warren, Lorraine Warren, Darrah Cloud
Elenco: Sally Kirkland, Jeffrey DeMunn, Louise Latham, George Wallace, Joyce Van Patten, William O’Connell, Stephen Markle, Diane Baker, Ashley Bank, John O’Leary, Michelle Collins
Duração: 104 min




Festim do inferno 1988 (Flesh Eating Mothers)






Todos nós que crescemos assistindo a filmes de terror temos um em especial, aquele que marcou nossa infância. Lembro de quando meu pai comprou nosso primeiro videocassete. Eu estava no céu! Antes disso, me contentava em passar horas na locadora ao lado de casa lendo as sinopses nas contracapas das fitas VHS. Havia um em particular que não saía da minha cabeça, e eu imaginei durante anos como aquele filme seria. Pudera, com uma capa daquela. Uma mulher-demônio com dentes podres de vampiro, com uma aranha saindo de sua coroa, olhos vermelhos me encarando, e a linguona roxa de fora lambendo um pirulito em formato de crânio. 

Eu assisti o festim do inferno no cine trash da band quando eu era criança. A coisa já começa mal quando vemos um carinha correndo na neve com uma espingarda. Apavorado, fugindo de alguma coisa. De repente ele olha pro lado e percebe que teve o braço arrancado! Quanto tempo alguém pode demorar pra perceber uma coisa dessas? Não tava doendo antes dele ver?
O filme é sobre um monte de mamães na menopausa, morando tranquilamente em lindas casinhas de um subúrbio americano. Primeiro conhecemos o não tão charmoso Roddy. Maridinho exemplar que tem a péssima mania de passar o rodo em todas as comadres de sua esposa. Nenhuma tia da vizinhança se salvou das garras dele, o que até me fez ter pena do sujeito pela feiura delas.








Titulo no Brasil:Festim do Inferno
Titulo Original: Flesh Eating Mothers
Ano de Lançamento: 1988
Distribuidora: 
Produtora: 
Gênero: Terror
Duração: 90 Min


Sinopse: Donas de casa americanas são acometidas por estranho vírus sexualmente transmissível que as transforma em canibais. Filme que segue a linha trash.





quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Filme trará Margot Robbie no papel da Barbie



filme sobre a barbie



Warner Bros. e a fabricante de brinquedos Mattel anunciaram nesta terça-feira (08) a produção de um filme live-action inspirado na icônica boneca Barbie. O longa trará a atriz australiana Margot Robbie no papel da personagem principal. Além de atuar, a atriz também será co-produtora do filme, conforme anunciado em campanha.

A atriz, nomeada ao Oscar por seu papel como uma patinadora no gelo em Eu, Tonya, de 2017, disse esperar que a produção tenha “um impacto positivo tremendo sobre as crianças e outras audiências mundo afora”.
Criada em 1959, a boneca alcançou fama mundial, sendo inclusive alvo de diversas polêmicas. Ao longo de 60 anos a Barbie já incorporou mais de 200 profissões, diversos formatos e tonalidades de pele. O filme da boneca com atores reais será a primeira produção da Mattel FIlms. A recém-criada empresa tem como objetivo trazer as franquias famosas da marca para as telonas.

Em tempo, até o momento, nenhuma informação a respeito de uma possível data de lançamento para o longa foi revelada.

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Como comer menos sem passar fome?




Não tem de encher o prato para ficar satisfeito. A NiT e a nutricionista Maria Gama dão-lhe a fórmula mágica.




Tome nota de tudo e não se esqueça de nada.
Não se sinta culpado se sente, quase todas as refeições, que exagerou na dose.  Não é por acaso que a sabedoria popular inventou a frase “mais olhos do que barriga”. A verdade é que temos tendência a tirar mais do que aquilo que precisamos para ficar satisfeitos e o resultado reflete-se na balança. Porém, existem várias soluções e nenhuma requer passar fome.
“Existem vários truques que nos podem ajudar a diminuir a quantidade de comida no nosso prato e que, muitas vezes, nem nos apercebemos. Quando se fala em reduzir não quer dizer comer pouco, mas sim não comer em exagero”, diz à NiT a nutricionista Maria Gama, autora do blogue “Põe-te na Linha“.
Tome nota de sete truques para colocar esta lógica em prática.
1. Não salte refeições
Este truque não é novo, mas é um dos mais esquecidos. Se passar o dia a saltar refeições, irá ter muito mais fome ao almoço e jantar. Ou seja, vai acabar por comer mais do que precisa. Além disso, depois de um dia de trabalho, vai esta cheio de fome e o resultado é uma mistura de alimentos calóricos, ricos em açúcar e em gordura. E não é isso que o vai ajudar a emagrecer, não é?

2. Sopa sempre

“Antes das refeições tente comer sempre uma sopa de legumes, isso irá fazer com que diminua a quantidade de comida no prato principal. Além de estar cheia de vitaminas e minerais, ajuda a aumentar a saciedade”, aconselha a especialista.

Uma regra de ouro.

3. Esqueça o pão

Segundo Maria Gama, ninguém precisa de pão à refeição. Dizer que é para o namorado, marido ou para os filhos também não serve de desculpa. Estando na mesa, já sabemos que vai acabar por roubar um bocado e passar no molho. Evite isso.

4. Pare e pense

Depois de comer espere um pouco até repetir a refeição, combinado? Acredite ou não, são várias as vezes em que repetimos só por vontade de comer e mastigar, e não porque temos fome. Se aguardar, já pode ter a certeza.

5. Evite os buffets

“Se for almoçar fora (como muitas vezes acontece nos dias de trabalho), tente ir a um restaurante com pratos definidos. Se for a um buffet é mais provável que acabe por comer mais, uma vez que lhe apetece provar um pouco te tudo. Apesar de também existir buffet de saladas e legumes, acaba-se sempre por exagerar nos restantes alimentos”, explica Maria Gama.

Nada de exageros.

6. Não deixe os tachos na mesa

Não, não estamos a brincar. Isto é mesmo um truque. Quando as panelas estão mesmo à nossa frente é muito mais fácil repetir várias vezes, mesmo que já não estejamos com fome. É sempre o “só mais um bocadinho” e quando damos por isso já foram três ou quatro “bocadinhos” a mais do que devia ser.

7. Meio prato com legumes e hortícolas

De acordo com a nutricionista, a regra do meio prato com legumes e hortícolas é essencial. Além de ficar menos espaço para outras coisas, garante que consome nutrientes importantes. Se for comer fora e o prato não trouxer legumes, não tenha medo de pedir à parte.

domingo, 2 de outubro de 2016

Filme Ciúme e Obsessão ( Perfect Mother)- 1997




Sinopse: Jovem casal tem uma vida perfeita, até surgir a possessiva sogra. Morando perto, ela se intromete na vida do casal, até separar o filho querido da nora. Quando o filho descobre que foi enganado e volta com a esposa, o ciúme doentio da mãe a leva a extremo.



Informações


Título no Brasil Ciúme e Obsessão
Título Original The Perfect Mother
Ano Lançamento
Gênero Drama
País de Origem EUA
Duração92 minutos
Direção

Elenco do filme:
... Elanie Podaras
... Kathryn M. Podaras


Trailer


Filme Viajantes do futuro (1995)

Viajantes do tempo (1995)


Uma avançada civilização extraterrestre aprendeu a manipular seres humanos como parte de um jogo. O seu líder (Michael Dorn) decide tomar pessoas e fazê-las destruir seu próprio planeta com armas nucleares.Em um cenário de extrema violência e luta pela sobrevivência, o jovem Jesse (Jesse Cameron-Glickenhaus) se lança em uma aventura em uma realidade virtual, onde ele deve proteger o planeta e evitar sua destruição.



Direção: James Glickenhaus
Titulo original: Timemaster
Elenco: Jesse Cameron-Glickenhaus, Pat Morita, Joanna Pacula mais
Gêneros: Aventura, Ficção científica
Lançamento: 1995
Nacionalidade: Eua

TRAILER

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Filme Johnny e Clyde uma dupla do barulho




Johnny é um garoto que está com problemas para se adaptar em sua nova escola. Ele adota um cachorro que pertence a um ladrão foragido e juntos vão encontrar muitas confusões.


Elenco de Johnny & Clyde: Uma Dupla do Barulho:
B.J. McQueen  Slim
Bunty Webb  Treinador Nun
Carl Amari  Jimmy
Christian Matheson  Butch
David B. Nichols  Lt. Sanders



Título:       Johnny & Clyde (Original)
Ano produção:   1995
Dirigido por: William Bindley
Estreia: 10 de Março de 1995 ( Mundial )
Duração: 120 minutos
Classificação:    L - Livre para todos os públicos
Gênero:   Família
Países de Origem: Estados Unidos da América

Trailer




terça-feira, 27 de setembro de 2016

Filme Em nome do pai






Em uma familia aparentemente feliz, a mãe descobre que o pai abusa sexualmente do filho mais velho. Com Denise Weinberg, Elias Andreatto, Leonardo Miggiorin e Antonio Roberto (criança). Direção e Roteiro de Julio Maria Pessoa.



Título Original: Em Nome do Pai
Gênero: Curta, Drama, Nacional
Direção: Júlio Maria Pessoa
Elenco: Elias Andreato, Leonardo Miggiorin e Denise Weinberg
País de Origem: Brasil
Estreia Mundial: 2002
Duração: 17 minutos
Idioma: Português-Br
Legenda: Inglês
Título em Inglês: In the Name of the Father

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Os primeiros livros sobre vampiros da história da literatura

VAMPIRA
Vampiros na literatura

O vampiro é naturalmente versátil: como uma figura literária, tem tomado diversas formas, adaptando-se para as novas gerações. Os leitores modernos podem agora encontrar vampiros em todos os gêneros imagináveis. Separei uma lista com os primeiros livros sobre vampiros do século XIX. Veja:
Samuel Taylor Coleridge (Christabel, 1797/1800)




O poema Christabel diz respeito a uma personagem feminina central do mesmo nome e seu encontro com um estranho chamado Geraldine, que afirma ter sido sequestrada de sua casa por um grupo de homens rudes.


Christabel vai para um bosque para orar, então ela ouve um barulho estranho. Ao olhar atrás da árvore, ela encontra Geraldine, que diz que ela tinha sido raptada de sua casa por homens a cavalo. Christabel se compadece—la e leva—la para casa com ela; sinais sobrenaturais (um cachorro latindo, uma chama misteriosa em um incêndio mortos) parecem indicar que nem tudo está bem. Eles passam a noite juntos, mas enquanto Geraldine despe, ela mostra uma marca terrível, mas indefinida. Seu pai, Sir Leonino, fica encantado com Geraldine, encomendar uma grande procissão para anunciar seu resgate. O poema inacabado termina aqui.
Christabel era uma influência sobre Edgar Allan Poe, particularmente seu poema "The Sleeper" (1831). Tem sido argumentado que o romance de Joseph Sheridan Le Fanu intitulado Carmilla é uma homenagem ou adaptação de Christabel. A antagonista Carmilla tem certas semelhanças com Geraldine do Christabel; por exemplo, ela não pode cruzar o limiar de uma casa, e parece ser mais forte à noite. Da mesma forma, as heroínas dos dois trabalhos são semelhantes, tanto Christabel e Laura são os filhos de mães falecidas atualmente no cargo de seus pais viúvos. A presença de Geraldine dá Christabel sintomas semelhantes como Carmilla faz para Laura; ambas as heroínas experimentam sono agitado e fraqueza na parte da manhã, depois de passar a noite com seus hóspedes.


Lord Byron (The Giaour, 1813)




O Giaour é um poema de Lord Byron publicado pela primeira vez em 1813 por T. Davison. É o primeiro na série de seus romances orientais. O Giaour provou ser um grande sucesso quando publicado, consolidando a reputação de Byron.
O Giaour também é notável por sua inclusão do tema dos vampiros. Depois de contar como o giaour matou Hassan, o narrador Otomano prevê que em punição por seu crime, o giaour será condenado a se tornar um vampiro depois de sua morte e matar os seus próprios entes queridos, bebendo seu sangue.

A associação de Byron com vampiros continuou em 1819 com a publicação de The Vampyre por John William Polidori, que foi inspirado por uma história inacabada de Byron, "Fragmento de um romance", também conhecido como "O enterro: Um Fragmento", publicado pela primeira vez em Mazeppa em 1819. O personagem principal, Lord Ruthven, foi baseado em Byron. Polidori tinha trabalhado anteriormente como o médico de Byron e os dois se separaram em condições ruins. Para grande irritação de Byron, The Vampyre foi amplamente atribuída a ele e até mesmo incluídos no terceiro volume da obra de Byron pela demanda popular. Lord Ruthven foi o primeiro retrato do vampiro como um aristocrata devasso.



John Polidori (The Vampyre, 1819)





É geralmente considerado o progenitor da literatura com vampiros.

O conto foi escrito em Genebra, por ocasião de uma competição de contos de terror sugerida por Lord Byron. O livro de Polidori teve uma enorme influência em Bram Stoker.

E.T.A. Hoffmann (Aurelia, 1820)





Vampirismo (vampirismo), também traduzido como Aurelia. Este romance é uma história de horror publicado em 1821 pelo escritor E. T. A. Hoffmann. É também a primeira história em prosa de um vampiro do sexo feminino. Inicialmente, ele pertencia à coleção de histórias em que um grupo de aristocratas se reúne para contar histórias fantásticas.
A história tem muitos elementos folclóricos, na verdade começa com uma breve palestra sobre vampirismo. Este rromance também parece ser influenciado pela história de Abdul Hassan um conto das Mil e Uma Noites.
Um grupo de amigos começa a falar sobre vampiros, citando vários casos e histórias. Um deles, chamado Cipriano, começa uma história que afirma ter recebido de uma fonte considerada factual.
No romance, o conde Hippolito, que acaba de herdar sua posição, no seu domínio recebe a chegada de uma baronesa empobrecida, em que pesa uma reputação terrível e misteriosa, e contra a qual já tinha avisado seu pai e tio.
O conde e Aurelia não tardam em começar um relacionamento romântico, aprovado pela mãe da menina, e logo começam a fazer os preparativos para o casamento. No entanto, a baronesa morreu de repente e é encontrada morta no cemitério. Os noivos decidem se casar sem mais delongas, especialmente dada à ansiedade de Aurelia.
Uma vez casados, Aurelia confessa ao marido a razão para a reputação sinistra da baronesa. O pai de Aurelia morreu quando ela era uma menina e sua mãe logo começou um novo relacionamento com Urian um personagem brutal que, de repente sentiu-se atraído por Aurelia e ainda tentou abusar dela com o consentimento do sua mãe. No entanto, Aurelia rejeita os avanços de Urian, desencadeando a fúria da baronesa, que a culpou por estarem na miséria.
Finalmente a brutalidade de Urian fez com que ele fosse preso e executado, sendo identificado como responsável por inúmeros crimes. A baronesa deixa sua casa com Aurelia, chegando finalmente ao domínio do Conde Hippolit.
 Hippolit congratula—se com a morte da baronesa. No entanto, logo depois do casamento a jovem esposa do Conde adoece de um mau desconhecido e médicos parecem incapazes de curar o seu mau. Pouco depois de se recuperar, Aurélia começa a rejeitar qualquer alimento, mas ela mantem a sua vitalidade.
O Conde Hippolit ouviu rumores de que sua esposa sai à noite do quarto em que ambos dormiam para passear pelo cemitério. Ele também descobre que sua mulher coloca um narcótico em seu chá para ele não acordar. Uma noite, Hippolit evita o chá com narcótico e segue Aurelia até o cemitério, onde ele descobre para seu horror, que ela e outras mulheres alimentam-se dos corpos dos mortos.
Depois de acordar de volta em seu quarto, Hippolit acredita ter sido um pesadelo, mas quando sua esposa se recusa a comer, ele repreende seu comportamento sinistro no cemitério. Aurelia ataca com raiva seu marido, como um animal predador, e morre em convulsões. O conde enlouquece e comete suicídio.



Nikolai Gogol (Viy, 1836)









"Viy" (em russo: Вий) é um conto de horror do escritor russo Nikolai Gogol, publicado no primeiro volume de sua coleção de contos intitulada Mirgorod (1835). O título refere-se ao nome de uma entidade demoníaca central para o enredo.

Gogol alegou Viy que era uma criatura do folclore ucraniano, mas na realidade não é verdade, e não há vestígios de que a criatura é encontrada em qualquer uma das tradições eslavas. Gogol inventou isso, mas não diminui de forma alguma a história, e talvez aumentar o seu efeito, dando um toque imaginativo inédito.
O conto é sobre um seminarista chamado Khoma que se hospeda na casa de uma bruxa. Ela o coloca sob um feitiço, e faz com que ele se deite. Ela decidiu montar sobre as costas dele e o seminarista anda em torno do campo como se ele fosse um cavalo. De repente, Khoma descobre que eles estão voando e percebe que ela é uma bruxa. Ele exige que ela o coloque de volta para baixo, e assim que desembarcar, ele pega um pedaço de pau e bate nela violentamente. Como a senhora grita dizendo que ela está morrendo, ele olha e vê que a bruxa se transformou em uma bela jovem.
Pouco depois ele foi convocado para casa de um proprietário para cumprir o último desejo de sua filha, e queria o aluno em particular para velar o seu corpo durante três noites. A filha morta, é claro, não é outro senão a bruxa, mas agora com uma aparência bonita. E as histórias que eles contam que vão desde a feitiçaria para o vampirismo. O pobre seminarista quer fugir, mas os cossacos do senhorio não lhe deixam escolha a não ser deixá—lo trancar—se sozinho com o caixão da morta. Haverá três noites frenéticas.
Gogol não era apenas qualquer escrito, como sabe qualquer leitor que tenha passado por seus contos e romances, e assim, esta história pode ser assustadora, mas é sabiamente estruturada. Com um ar de literatura popular e costumes ucranianos, Gogol é dedicado à distribuição de mitos básicos do folclore na história. Esse tom popular, criado por descrições de locais e reforçado pelo diálogo, é o que faz parte da história mais crível na literatura do gênero.

 

Théophile Gautier (La Morte amoureuse, 1843)
  



Esta obra foi lançada no Brasil com o nome A Morta Amorosa no livro O Clube dos Haxixins.

O conto a amante amorosa retrata um encontro sexual entre uma vampira e um monge. O narrador, Romuald, se apaixona por uma cortesã vampira que o afasta de seus votos sacerdotais e o leva a uma vida de prazer e extravagância. Clarimonde é uma das primeiras e mais sedutora vampira da literatura.

Esta obra foi lançada no Brasil com o nome A Morta Amorosa no livro O Clube dos Haxixins.

Alexei Tolstoy (The Family of the Vourdalak, 1843)





A figura do vampiro, desde a sua estréia na literatura romântica do século dezenove, é um personagem cuja popularidade não cessou de crescer até os dias de hoje.

Mas poucos leitores no Brasil conhecem esta obra de Aleksey Tolstoi, tão citada pelos cultores do gênero em outros países.
A Família do Vurdalak, centrada na figura lendária do upyr russo, é um relato que sem dúvida inclui—se entre os melhores do gênero vampiresco. Por isso mereceu uma adaptação para o cinema em 1963, com Bóris Karloff no papel do velho patriarca russo que acaba vampirizando toda a sua família.
A história tem como cenário a agreste campina sérvia, e seu ritmo, atmosfera e desenlace feérico antecipam as narrativas mais inquietantes que consagrariam o gênero cinematográfico no século XX.

Alexandre Dumas (The Pale-faced Lady, 1848)


Sinopse: Edvige, uma jovem polonesa cuja família se perdeu numa guerra entre a Polônia e a Rússia, encaminhou—se, como seu pai lhe recomendou, para pedir asilo em um mosteiro, perdido entre as solitárias montanhas dos Cárpatos.
Tendo sido atacada no caminho por bandoleiros, ela se vê prisioneira em um castelo sombrio, sob a tutela de uma estranha família. Gregoriska e Kostaki são os dois irmãos, de origem nobre, que carregam sobre si uma maldição… e ambos se apaixonam por Edvige. Ela sabe qual deles tem o sentimento mais nobre, porém a terrível maldição do vampirismo paira, como uma nuvem sombria, sobre aqueles dois homens. E sobre o amor que ela sente por um deles.
O livro a dama pálida tem grande semelhança com a série diários de um vampiro.

Richard Burton (Vikram and the Vampire, 1870)




Vikram e o Vampiro é um livro de narrativas hindu, coletadas no século XIX pelo pesquisador inglês Richard Francis Burton. Neste livro, o grande rei Vikram, considerado como o rei Arthur do Oriente, é colocado por um inimigo numa situação em que tem que levar para um iogue um baital – espécie de espírito maligno da mitologia hindu que toma a forma de morcego e habita cadáveres.

Os mitos tratados por este livro são citados por alguns pesquisadores como uma das influência na formação do mito do vampiro ocidental.
Sheridan Le Fanu (Carmilla, 1872)         


Este livro foi publicado em 1872 e é uma das primeiras obras sobre vampiros. Carmilla também foi referência para o livro Drácula que foi escrito por Bram Stoker.
O livro Carmilla é narrado pela protagonista Laura que vivia com o seu pai e duas governantas em um castelo na Áustria. Laura e seu pai estavam viajando em uma estrada quando ocorre um pequeno acidente próximo a eles. Uma carruagem que passava perto deles tomba no caminho. Uma jovem foi retirada da carruagem e uma senhora sai de lá dentro e começou a observar a jovem que estava desmaiada. O pai de Laura oferece ajuda. Então, a senhora aceita a ajuda dizendo que tem uma longa viagem e que regressará dali há três meses. Laura e seu pai receberam a jovem como hóspede. A bela e misteriosa jovem disse que se chamava Carmilla, porém não fala quase nada sobre seu passado. Laura e Carmilla tornam—se amigas, e quanto mais íntimas se tornam, mais eventos estranhos começam a acontecer no castelo.


Fergus Hume (A Creature of the Night, 1891)


Mistério Fergus Hume Gothic começa uma noite no final do século XIX—Verona, quando um jovem inglês perde seu caminho e encontra-se perdido em um cemitério assustador. Vendo uma mulher misteriosa emergir de um dos túmulos, ele a segue para uma mansão deserta, onde ele testemunha um assassinato digna dos Bórgias. Como pode tal crime ter lugar sem ser detectado na prosaica do século XIX? E é a mulher de um vampiro? Um vampiro? Ou um vilão bem mais terrena ...?
A fin—de—siècle thriller do autor de O Mistério de um Hansom Cab, este é um mistério clássico do Victorian pingando com uma atmosfera de época e e romance italiano.



H. G. Wells (The Flowering of the Strange Orchild, 1894)





Lançado no Brasil com o nome O florescimento da estranha orquídea na antologia de contos O Vampiro antes de Drácula (Editora Aleph, 2008)
O autor conta o curioso caso de um comprador de plantas. Em uma de suas compras, ele adquire alguns exemplares de orquídeas, sendo que uma delas é extremamente estranha, mesmo antes de florescer. E, após o seu florescimento, ele encontra seu primo, em uma tarde, sendo atacado por essa estranha criatura que, por meio de ventosas ligadas a tentáculos em seu caule, sugava — lhe o sangue. Ele consegue salvar—lhe a vida, enquanto a estranha planta negra continuava a espera de sua próxima vítima.

Mary Elizabeth Braddon (Good Lady Ducayne, 1896)



Em procura de trabalho para ajudar a sua mãe, a jovem Bela Rolleston vai a uma entrevista para conseguir o emprego de dama de companhia na casa de Lady Ducayne, uma idosa de saúde delicada.

Em princípio, Bela está satisfeita com o trabalho na casa de Lady Ducayne e o salário é bom.
No entanto, a mãe de Bela começa a preocupar—se, pois não está segura de que sua filha seja tão feliz como parece, pois agora de alguma maneira parece mais fatigada, menos vivaz, e teme que alguma forma esteja adoecendo a jovem.

O noivo de Bela, Herbert Stafford, também inquieto pelos temores da mãe de Bela, começa a investigar Lady Ducayne, e descobre que várias donzelas ao serviço da idosa morreram nos últimos anos de forma imprevista, debilitadas apesar de sua juventude e vitalidade.

Depois de realizar uma série de averiguações, Herbert enfrenta Lady Ducayne com a verdade: o doutor Leopold Parravicini, médico pessoal da idosa, mantinha a vida da idosa realizando transfusões de sangue que obtém de suas donzelas, previamente dopadas com clorofórmio. Lady Ducayne aceita impassível as acusações de Stafford, e decide deixar Bela partir, cansada das consequências de seu tratamento.

Tempo depois, Herbert e Bela casam—se. A moça recebe um cheque de 1.000 libras em seu nome enviado por Lady Ducayne, devido aos serviços prestados.




Varney the Vampire (1847)— James Malcolm Rymer




O enredo diz respeito aos problemas que Sir Francis Varney inflige sobre os Bannerworths, uma família outrora rica conduzida à ruína por seu pai, recentemente falecido. Inicialmente, os Bannerworths são a Sra. Bannerworth e seus filhos adultos Henry, George e Flora. (George nunca é mencionado após o trigésimo sexto capítulo.) Um amigo da família, o Sr. Marchdale, vive com os Bannerworths nos capítulos iniciais. Mais tarde, o noivo de Flora, Charles Holland, e seu tio Admiral Bell juntamente com seu assistente, o extremamente bem—humorado Jack Pringle, passam a viver na residência dos Bannerworths.

Varney foi uma grande influência na ficção de vampiros, mais notavelmente influenciou Drácula (1897), de Bram Stoker. Muitos os elementos das histórias de vampiro, teve origem em Varney: Varney tem dentes afiados, deixa duas perfurações no pescoço de suas vítimas, tem poderes hipnóticos, e tem força sobre—humana. Ao contrário de vampiros ficcionais do século XX, ele é capaz de andar sobre a luz do dia e não tem nenhum medo particular das cruzes ou alho. Ele pode comer e beber em sua forma humana como disfarce, mas ele aponta que não gosta de comida e bebida humana.

Bram Stoker (Drácula, 1897)








Sinopse:
Drácula é uma história de vampiros; de criaturas que estando mortas permanecem vivas. É também uma história de pessoas corajosas que se lançam à destruição de uma insólita e maléfica ameaça. Como quer que seja, permanece intacta nestas páginas a mesma emoção de milhões de leitores e espectadores que penetraram na história que se inicia num castelo desolado nas sombrias florestas da Transilvânia. Lá, um jovem inglês é mantido em cativeiro, à espera de um destino terrível. Longe dele, sua noiva bela e jovem é atacada por uma doença misteriosa que parece extrair o sangue de suas veias. Por trás de tudo, a força sinistra que ameaça suas vidas: Conde Drácula, o vampiro vindo do fundo dos séculos.